sábado, 30 de novembro de 2019

Resenha: O Diário do Erasmo, Robson Cuer

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro lindo!
Confira!
O diário do Erasmo do autor brasileiro Robson Cuer foi uma das minhas melhores leituras do ano.
Faz tempo que tenho ele, e depois de abandonar vários livros, comecei a lê-lo na madrugada da noite retrasada e simplesmente vi o dia amanhecer, porém não consegui dormir enquanto não cheguei ao fim desse livro lindo.

O livro todo é narrado por Erasmo, um filhotinho de cachorro vira-lata caramelo que ao ser adotado por um rapaz muito atencioso, passa a descobrir o mundo e a vida de uma maneira muito autêntica e peculiar.

Com a ajuda do cachorro já da casa, Jack, Erasmo, questiona tudo e, assim como os humanos, aprende aos poucos os acontecimentos da vida, sendo grato por cada dia, por cada amigo, por cada nova experiência.

O sol, a lua, as estrelas, as baratas, lagartixas, cada animalzinho que Erasmo conhece, ele passa a amar e tem curiosidade sobre aquele ser, tenta compreender seus papéis no mundo.

Em suma, o livro é isso. Um filhotinho descobrindo a vida. Mas, os ensinamentos que o Erasmo e o Jack passam são muito maiores. Simples e tão cativantes. Que linda obra. O amor, amizade e emoções que perpassam a vidinha do Erasmo, muito me emocionou. Aprendi muito com ele e chorei em várias partes.

Os aprendizados que Jack lhe passa e saudade da mãe, que Erasmo pouco se lembra foram muito marcante pra mim.

Aliás, esse é um ponto importante. Apesar de filhote e ainda não saber muito da vida, Erasmo conta os minutos para rever a mãe, pois ainda têm lembranças dela, de antes de ser levado para o pet shop onde foi adotado.

Achei lindas essas partes, porque mostra bem a importância das mães em nossa vida e o quanto estamos ligados à elas.

Um livro fofo, singelo, narrado por um simpático e curioso cachorrinho. Imperdível!

Essa é a quinta resenha de novembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: capa azul.
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Beijinhos,
Ana M.

domingo, 24 de novembro de 2019

#Resenha: Cruzando o caminho do sol, Corban Addison

Oii, gente, tudo bem?
Como foi o domingão?
Hoje tem resenha de um livro que quero ler há anos!
Confira!

Cruzando o caminho do sol, do autor americano Corban Addison, foi, com certeza, uma das minhas melhores leituras da vida! Um livro aterrorizante, esclarecedor e necessário! Tenho ele há 6 anos, e evitei de ler até agora porque tinha um certo receio pelo tema pesado. E que arrependimento de ter demorado tanto para iniciar essa leitura imprescindível!

Na Índia, após um tsunami matar a família das adolescentes Sita e Ahalya, elas saem pela sua cidade destruída à procura de ajuda para chegar até outra cidade, onde mora uma parente distante.

Ao reconhecerem um amigo do pai, lhe suplicam ajuda. Porém, o traíra acaba levando-as para uma quadrilha de tráfico de mulheres.

Ahalya vai para um bordel e é obrigada a ser uma escrava sexual e Sita passará por outro tipo de escravidão, tão ruim quanto o da irmã, mas não posso revelar muito para não dar spoiler.

Nos EUA, o advogado Thomas Clarke, após perder sua bebê, sua mulher que é indiana, acaba por lhe abandonar. Com problemas também no trabalho, Thomas resolve ir recomeçar na Índia, ajudando uma organização a reencontrar e salvas as meninas vítimas do tráfico e tentar reconquistar a esposa.

Os caminhos das meninas e de Thomas se encontrarão e muitas coisas horríveis acontecem.

Eu já sabia do tráfico de mulheres, mas não imaginava que era tão triste e terrível assim.
O que essas meninas passam, olha, me deu dores no peito de ansiedade e medo!

Saiu há alguns anos, um artigo em que dizia que a novela Salve Jorge, escrita por Glória Perez, foi inspirada nesse romance. Eu assisti a novela e foi tão impactante quanto o livro.

Nem sei o que dizer, gente. Que livro! Quanta dor e sofrimento essas meninas passaram. Como o ser humano é capaz de tanta maldade? Meu Deus, que terror!

Cruzando o caminho do sol é um livro muito necessário, que precisa ser lido por todos e precisamos muito lutar contra a exploração de seres humanos.

O final foi muito bom e emocionante! O Thomas é fundamental e vi nele um crescimento enorme! Um personagem que começou no chão, e que, pela compaixão ao próximo, cresceu e superou suas perdas.

A Sita e a Ahalya eu nem sei o que dizer! Que meninas batalhadoras! Tão fortes! E foi o amor fraternal que as sustentaram.

Uma obra marcante, com cenas fortes, uma terrível realidade, mas que me provocou diversas emoções, me fez temer a maldade humana, e também, querer, ainda mais, lutar contra a escravidão e as injustiça desse mundo!

Por favor, leiam!!!

Essa é a quarta resenha de novembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: tenho na estante há mais de 3 anos.
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Beijinhos,
Ana M.

#Resenha: Neve na primavera, Sarah Jio

Oii, galera, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que eu estava louca para ler!
Confira!
Neve na primavera da autora americana Sarah Jio é um dos livros que eu mais ansiava em ler! Li três outros livros da autora e gosto muito de sua escrita e da narrativa intercalando passado e presente, porém, os outros livros, pra mim, ficou faltando algo e não se tornaram preferidos.

Neve na primavera também não se tornou preferido, mas pela história em si. Gente, pensa num drama! Que livro triste, muito dramático, muito pesado. Eu tive que parar ao decorrer da leitura pra respirar, porque olha, não tava dando!

O livro começa com Claire, que numa nevasca, descobre na redação em que trabalha como repórter, que há muitos anos, teve uma nevasca forte como aquela, também naquele mesmo dia. E que um garotinho de três aninhos, o Daniel, foi sequestrado e nunca foi encontrado.

Claire fica abaladíssima. Há quase um ano, perdera seu bebê e vinha lutando contra uma depressão forte, além dos problemas que surgiram em seu casamento.

Como uma mãe que perdeu um filho, Claire decide que precisa realmente encontrar a solução para esse caso e descobrir o que aconteceu com Daniel.

Na narrativa do passado, temos a Vera, uma jovem muito pobre e órfã que engravida do namorado, e por ser humilhada pela família dele, acaba fugindo. Ela trabalha num hotel e deixa o Daniel com sua melhor amiga, Caroline. Porém, numa noite, Caroline teve que ir trabalhar, por isso Vera deixa o menino sozinho, já que eles estavam passando necessidades e ela não poderia faltar.

Na manhã seguinte, ao sair do trabalho, Vera é surpreendida pela nevasca que quase lhe mata congelada, e depois, ao chegar em casa, sua vida acaba. Daniel sumiu, e perto de um parquinho onde ele costumava brincar, ela encontra seu ursinho preferido.

Gente, que livro!
Que drama, meu Senhor! Me doía o peito enquanto eu lia. Que história triste, que mulheres que sofreram. Tanto a Claire, quanto a Vera, foram tão injustiçadas pela vida! 
Eu não indico esse livro para mãe de crianças pequenas, porque angustia muito, muito mesmo!

Confesso que descobrir sobre o Daniel não foi nada difícil. Na narrativa da Vera, pelos sobrenomes, ficou bem na cara quem estava envolvido no sumiço dele pelos personagens do presente.

A Vera sofreu muito e se arriscou tanto pelo filho! Ela era uma mãe tão carinhosa e batalhadora, nossa, doeu ver tudo o que ela passou!

A Claire sofre muito, embora ela tenha uma rede de apoio mais constante e verdadeira. Eu não gostei muito do final, e isso que me deixou com raiva do livro, porque várias questões sobre ela e o marido ficaram em aberto. Sem contar que o marido dela foi bem escroto, e enfim, faltou coisas aí!

É um bom livro, sensível, indico, mas já lhes previno: preparem os lencinhos!


Essa é a terceira resenha de novembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: um drama.
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Beijinhos,
Ana M.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

#Resenha: A Casa das Orquídeas, Lucinda Riley

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um dos meus romances preferidos!
Confira!
A Casa das Orquídeas da autora irlandesa Lucinda Riley é um dos meus livros preferidos, com certeza! Pensa num livro cheiooooo de mentiras, segredos e muitas reviravoltas? Pensou? É esse aqui!!!

Eu li em janeiro e reli agora em novembro porque as intrigas da trama não me saíam da cabeça, fiquei perplexa com o final, e sabe quando você não esquece os acontecimentos e fica imaginando como tudo se desenrolou várias e várias vezes? Foi assim comigo.

Essa releitura foi mais prazerosa e pude odiar mais um certo personagem mesquinho...

A história então começa com Júlia Forrester, uma pianista muito famosa que acaba de passar por uma perda terrível. Tão forte que mesmo tendo passado mais de seis meses, ela ainda está debilitada, mal conseguindo comer e dormir, que dirá fazer as coisas normais da vida.

Alícia, sua irmã mais velha, tenta lhe ajudar a sair dessa, e como o aniversário do pai delas está próximo, sugere que ela e Júlia vão até o leilão de Wharton Park - mansão em que o avô e a avó delas trabalharam há muitos anos, para tentar comprar algo interessante para ele.

Chegando lá, Júlia reconhece Kit Crawford, o herdeiro da propriedade que um dia lhe pediu que tocasse para ele, quando ela ainda estava morando com os avós. Assim começa uma amizade entre os dois, até que Kit lhe entrega um diário perdido, pensando ser de Bill, o avô de Júlia, e Elsie, sua vó, lhe confirma que na verdade é de Harry Crawford e assim ela discorre sobre um grande segredo que une Júlia e Kit, um passado triste, feito de mentiras e más escolhas.

Na narrativa do passado então conhecemos o jovem Harry, herdeiro de Wharton Park, que precisa urgentemente se casar e ter um herdeiro, porém, ele está prestes parar ir servir pela Inglaterra na Segunda Guerra Mundial, além de ter dúvidas sobre sua sexualidade. Casamento definitivamente está fora de seus planos.

Olívia é uma jovem rica, linda e sonhadora e que se apaixona por Harry à primeira vista. Como Adrienne, a mãe dele também a adora, Harry acaba pedindo-a em casamento simplesmente para cumprir seu dever de herdeiro.

O começo do casamento é horrível. Harry faz coisas supergrosseiras e desrespeitosas e, sinceramente, eu no lugar da Olívia dava um pé na bunda desse moleque mimado, mas enfim... Harry fica quatro anos na guerra, quatro anos em que Olívia faz trabalho voluntário e ajuda na propriedade em tudo que a família de Harry precisa.

Bill, o jardineiro que é casado com Elsie, a dama de companhia da Olívia, vai com Harry para a guerra e lá ficam bastante amigos. Bill volta após o fim da guerra e Harry como está muito doente fica se recuperando na Tailândia e é lá que as escolhas erradas e as cenas mais cativantes acontecem!

Esse é o único livro com cenas na Tailândia que já li e adorei muito, queria ir pra lá hoje! As cenas foram doces e cativantes de ler, porém, como eu odiei o Harry! Meu Jesus Cristinho!

Ao se recuperar Harry começa a tocar piano no hotel em que está hospedado e logo se apaixona por Lídia, uma jovem inocente e frágil tailandesa que lá trabalha, que passou por perdas complicadas também na guerra. A aventura dos dois é curta, só que trará marcas irreparáveis para as vidas de muitas pessoas. Para mais de uma geração.

Enfim, não posso falar mais para não soltar nenhum spoiler, mas posso dizer que é um ótimo livro, cheio de reviravoltas e o final foi maravilhoso! QUANTOS SEGREDOS! Muitas descobertas, muitas mesmo!

Eu amei!

Porém, preciso dizer que algo que me incomodou foi a escrita da Lucinda. Eu amo a escrita dela, amo a narrativa entre passado e presente, só que aqui a escrita ficou morosa e sem emoção em várias partes. Um livro tão cheio de reviravoltas bombásticas e ficou faltando aquela coisa que nos tira umas batidas do coração! Eu sei que ele foi escrito após um longo período em que a tia Lu ficou sem escrever, porém, realmente me incomodou. Não tira a graça do livro, contudo, ficou faltando algo.

Tirando isso, ai, gente, gostei muito! A primeira vez que li fiquei com raiva de algumas atitudes da Olívia, entretanto, agora eu entendo, porque tanto ela, quanto a Lídia, foram as vítimas do Harry, tiveram suas vidas machucadas tudo por causa dessa bananão idiota!

Sendo que as duas são mulheres muito fortes e meigas que mereciam o melhor. A Lídia também passo por poucas e boas e fiquei com muita dó dela, e se preparem porque dela sairá muitas surpresas...

O final da Júlia tem uma surpresa louca também, que eu particularmente gostei, mas é aquilo, faltou emoção e explicações, but ok, teve um final bem legal e digno!

Os personagens secundários são bons também, principalmente a Elsie.

Pra quem ama romances intriguentos e cheios de rasteiras e surpresas sem fim tá aqui uma dica das boas!

Leiam!
E eu vou reler mais algum da dona Lu!

* Leia também as demais resenhas dos livros da Lucinda Riley já publicados aqui no blog:


#Resenha: A Irmã da Lua, Lucinda Riley (Série As Sete Irmãs #5)

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de uma das minhas autoras prefês!
Confira!

A Irmã da Lua é o quinto volume da série As Sete Irmãs, da autora irlandesa Lucinda Riley. A série conta em cada livro a história de uma das seis irmãs, e podem ser lidos separadamente, sem ser na ordem de publicação. Até agora foram lançados cinco volumes, e sim, teremos sete, mesmo que a sétima irmã não tendo sido encontrada.

A Série As Sete Irmãs nos apresenta a família D'Aplièse e cada livro é narrado por uma irmã. Essa família mora na Suíça e é formada por seis irmãs adotivas, cada uma adotada de um país diferente por Pa Salt, um homem riquíssimo e muito misterioso, que as amava demais e fez de tudo pelas meninas. E deu para cada uma um nome das sete estrelas da constelação das sete irmãs, as Plêiades. Mas ele nunca adotou a sétima irmã (Mérope). Em A Irmã da Lua, conhecemos a quinta irmã, Tiggy, uma moça muito centrada, bondosa e que adora animais. Ela trabalha com zoologia e está na Escócia para começar um novo trabalho com gatos selvagens, seu patrão Charlie é encantador e muito meigo, mexendo com ela, porém casado.

Chegando lá, Tiggy logo faz amizade com os outros funcionários, principalmente o Cal, que é muito divertido, e Chilly, um velho cigano que mora na propriedade, embora não seja bem explicado o trabalho que ele teve por lá, como chegou, etc.

Chilly é espanhol e tem tipo um dom, que ele sabe coisas sobre você ao te tocar. Quando Tiggy vai levar o almoço dele, ele lhe diz que já sabia que um dia a encontraria e a levaria de volta para sua casa, na Espanha, para Angelina sua avó.
Além de explicar que Tiggy tem um dom, tipo o dele e também de cura.

Após algumas coisas estranhas e violentas aconteceram na propriedade, Tiggy deixa o trabalho e vai para Granada, na Espanha, em busca de respostas sobre sua origem.

Na narrativa do passado conhecemos María, uma jovem que amava dançar, mas acaba se apaixonando e engravidando de José, um grande violeiro, porém, que a trai e a deixa numa vida de miséria.
María é muito sofrida. Com vários filhos e só uma menininha, Lucía, ela segue tentando sustentá-los, além de serem supermal tratados por serem ciganos.
Lucía começa a dançar e ganhar dinheiro com o pai, enquanto María permanece na pobreza sofrendo horrores em nome dos outros filhos...

Depois a narrativa passa para Lucía, que se torna uma dançaria conhecida em vários países, todavia, como toda criança que começa desde cedo a trabalhar, ela não teve um apoio psicológico, ficou longe da mãe e se torna uma mulher chata, arrogante e sem juízo algum.

As cenas delas foram de dar dó. Guerra, pobrezas, preconceitos, diversas perdas... foram difíceis de ler. Esse volume e o quarto da série, A Irmã da Pérola mostram muitos tipos de preconceitos com diversas origens e etnias e foi de cortar meu core ao ler isso.

Porém, me apeguei mais ao passado do que a narrativa do presente com a Tiggy.
A Tiggy é uma alma boa por inteira. Maravilhosa. Mas muito sonsa, meu Deus!!!!
Não teve grandes dramas, nem desenvolvimentos na história dela. Ao contrário, ao invés dela crescer como as outras irmãs, ela só ficou lá, paradona. E outra, o livro termina deixando vários furos sobre os dons dela e outras coisas beeeem estranhas que ela sofreu. E o romance foi mais sem química que Harry e Gina. kkkkk

O que me ganhou no final foi a aparição de Ally, do volume #2, A Irmã da Tempestade, gente, que surpresa com ela! Amei!

Enfim, esse foi o livro que menos gostei da Lucinda. Faltou desenvolvimento e ação para a Tiggy. Faltou emoção, a meu ver. Embora mesmo assim tenha sido delicioso de ler, como todos da Lucinda (nem puxo saco dela, né kkkk).

Foi uma leitura leve, boa, mas poderia sido melhor, ter tido mais aventuras e emoções com a Tiggy.

E pra quem está ansiosa/o assim como eu para o sexto volume da série, A Irmã do Sol já foi publicado no Reino Unido e em alguns outros países! Pero, está muito caro, então serei obrigada a esperar chegar ao Brasil, ano que vem, segundo a editora Arqueiro. Espero que seja em janeiro sem falta! E segunda passada a editora lançou A Sala das Borboletas inédito da Lucinda! Ainda não comprei, mas estou aceitando-o de natal quem quiser me dar deixo claro que aceito! kkkkk

* Leia também as demais resenhas dos livros da Lucinda Riley já publicados aqui no blog:

Beijinhos,
Ana M.

#Resenha: Conectadas, Clara Alves

Boa noite, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro bem diferente!
Confira!
Conectadas da autora brasileira Clara Alves é um dos livros mais criativos e diferentes que li nesse ano. Achei a premissa bem legal! Além de ser YA, é protagonizado por uma menina que se passa por menino num site de jogos. O máximo, né?

Raíssa adora jogar Feéricos, mas como menina sofre muito preconceito por parte dos outros jogadores meninos, cria um perfil com o nome de Leo - o nome de seu melhor amigo.

Ayla começa a jogar e ninguém liga muito para ela, dos meninos, o único que é bem educado e atencioso é o Leo. Ou melhor, a Raíssa.

Assim, por meses as duas jogam juntas, desabafam, se divertem e trocam livros pelo correio, além de acabarem se apaixonando, o problema é que Ayla está apaixonada por Leo e Raíssa não tem coragem de contar a verdade, embora também esteja apaixonada por Ayla.

Primeiro preciso dizer que adorei mesmo a Raíssa se fingir de menino, não que seja certo mentir, porém, foi bem diferente essa história por isso, além de ter gerado tanta confusão! Gostei! kkkkk

Quando a primeira feira dos Feéricos é anunciada em São Paulo, as duas + o Leo verdadeiro farão de tudo para participar, só que Raíssa fará de tudo para fugir de Ayla, e Ayla, por sua vez, fará de tudo para conhecer o Leo da internet!

A Raíssa sabe que é lésbica e apesar de saber que sua família não lhe apoiará, quer viver isso, quer ser quem é. Já a Ayla tem suas dúvidas, já que gostou de uma menino no passado e também gostou de uma menina no ano anterior, o que a deixou bem intrigada consigo mesmo, então, gostar de Leo é um alívio para ela.

Quando Ayla, Raíssa e o Leo amigo da Raíssa se conhecem muitas confusões, constrangimentos e decepções acontecem. São três dias de muitas descobertas, alegrias e choros nessa feira.

O que eu mais gostei foi a Ayla e Raíssa se conhecendo, sem a verdade ainda ter sido exposta, foi bem intenso tudo que elas sentiram, e ai, não posso dizer mais pra não soltar spoiler, só posso dizer que o livro mostra bem que quem somos em essência é o que conta e o que chama a atenção.

Até a metade eu gostei demais, ganhei ele da minha mãe semana retrasada e li em três dias, uma leitura bem fluída. Só que achei que da metade pro final desandou muitas coisas, perdeu um pouco a graça e a aceitação das meninas perante as descobertas foram muito rápidas e tranquilas, caiu a tensão que se criou no começo do livro e que era real, até porque não tinha como a reação delas serem tão positivas como foi. Enfim, o final não foi de todo ruim, mas não me agradou completamente.

Além de ter deixado várias questões sobre as meninas e suas famílias, problemas e futuro em abertos.

Essa é a segunda resenha de novembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: ganhei de presente.
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Beijinhos,
Ana M.

#Resenha: Ressurgir, Fê Friederick Jhones

Oi, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de uma antologia de contos muito legal!
Confira!
Ressurgir é uma antologia com três contos da autora brasileira Fê Friederick Jhones. Eu já li outros livros e contos da autora e gosto bastante da escrita dela e com Ressurgir não foi diferente!

Um livro muito bom e legal, apesar de curtinho, sinceramente, eu queria muito mais!
Gostei de cada conto e apesar de terem um final fechado, fiquei com aquela sensação de quero mais, queria muito saber o que aconteceu com todos os personagens, pois terminaram bem no clímax! rs

Cada conto fala de uma mulher em específico, e cada história traz um drama interessante e real.
O primeiro é sobre a Helena, uma mulher que volta para sua antiga cidade e tem que lidar com a bagagem que deixou no passado. O final do conto foi ótimo e cheio de possibilidades e achei tão triste a história dela, queria um livro só sobre essa personagem!

O segundo fala sobre a Linda, uma mulher rica, que tem tudo o que o dinheiro pode comprar, mas não têm o amor, e saber que poderia ter tido, lhe faz repensar em muitas coisas...

E o terceiro é sobre a Lorena, uma moça forte e ao mesmo tempo quebrada, que está enfrentando uma barra. Foi incrível a ambientação! Eu tô rindo, porque apesar de ter uma carga dramática profunda, as coisas que acontecem são tão fora do comum e muito normais ao mesmo tempo! kkk Fiquei encantada e quando acabou, eu queria muito mais!

A Fê bem que podia lançar Ressurgir parte #2 e contar o que mais houve na vida desses personagens. Como eu disse, os finais são fechados, porém, têm muita história com essas mulheres ainda! rsrs

* Leia as demais resenhas da autora publicadas aqui no blog:

Essa é a primeira resenha de novembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: com até 100 páginas, Ressurgir tem 42 páginas.
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Beijinhos,
Ana M.