quinta-feira, 30 de agosto de 2018

#Resenha: Norte e Sul, Elizabeth Gaskell

Olá, minhas people, tudo beleza?
Hoje tem resenha de um livro que eu estava ansiosa pra ler!
Confira!

Faz uns dois anos que conheci Norte e Sul, da autora britânica Elizabeth Gaskell, e depois de ler uma resenha que lhe indicava como muito parecido com Orgulho e Preconceito, na hora eu quis ler.
Porém, no começo desse ano, assisti a minissérie adaptada pela BBC, e gostei, apesar de ter pegado um certo ranço da protagonista, com isso, fui adiando minha leitura.

Mas, nesse início de semana, finalmente o li, e gostei. Embora não tenha virado preferido e continuei com ranço da protagonista. kkkkkkk

Margaret Hale, a nossa "heroína" muda-se para o Norte com os pais, seu pai é um clérigo que decide largar a igreja e ir dar aulas, tendo que se mudar da casa da igreja em que reside. Como ela nasceu no Sul rural, fofo e cheio das pompas, se surpreende ao conhecer a cidade fictícia de Milton, na Inglaterra. Um lugar frio, úmido e com muitas fábricas, pobreza e pessoas beeeeem diferentes das burguesas que ela está acostumada.

Com muito preconceito e estranhamento, Margaret vai fazendo amizade aos poucos, e conhecendo mais essas pessoas, chegando a gostar delas, menos do aluno de seu pai, sr. John Thornton, o sisudo dono de uma das maiores fábricas têxtil da cidade.

Margaret e John travam vários embates ao decorrer da leitura, o que preciso dizer, foi arrastada. Me obriguei a ler, porque eu realmente esperava um novo "sr. Darcy", mas, realmente, igual ao lindão Darcy da diva Jane Austen não tem!

O Thornton é legal, conforme vamos conhecendo-o mais, percebemos o cara batalhador e sofrido que ele é, tendo uma boa história de superação, e ainda por cima, se apaixona pela metidinha da Margaret.

Gente, o que tornou o livro chato pra mim e arrastado foi essa insuportável da Margaret! Pensa numa personagem chato, reclamona, nariz em pé e ainda fica querendo dar uma de Lizzie Bennet, sabe, toda cheio de opiniões, embora burrinha e sem fazer sentido algo, cresce, minha filha. Pra mim ela estragou tudo. kkk

O ponto do alto do livro é quando a Margaret presencia uma cena de agressão e passa por vários problemas a partir daí.

Algumas reviravoltas depois, os personagens mudam de opiniões, dão uma "amolecida" e tem um final recheado de surpresas.

Há algumas cenas de revoltas e greves trabalhistas também. Gostei de ver e entender mais sobre essas lutas naquela época, foi bem interessante. Lembrando que o livro foi publicado em 1855.

Sinceramente, gente, não gostei, não.
Principalmente, porque achei o final triste para alguns dos personagens mais legaizinhos.

A minissérie da BBC ficou muito parecida, super bem adaptada e conta com o lindo do Richard Armitage como sr. Thornton.
Pra quem tá na dúvida em ler ou não, indico assistir a minissérie, da pra ter uma boa base sobre a história, além de ter uma emoção maior do que no livro!

Confira o trailer!




Essa é a quinta resenha de Agosto do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro que virou série.
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Beijos,
Ana M.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

#Resenha: Colheita de Rubis, Tessa Afshar (Duologia #1)

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que eu queria muitoooooo ler!
Confira!

A escritora iraniana, Tessa Afshar, escreve romances históricos, com uma pegada cristã. Ela pega aquelas histórias da Bíblia, ou de locais lá citados e com isso escreve ótimas histórias.

Já tinha lido o livro Pérola na areia dela, que é a história da Raabe da Bíblia, mas reescrita, com bastante ficção e focando bastante no lado histórico, que amei.

Eu não gosto de romances históricos, não tenho paciência pra lê-los, ainda mais esses que têm batalhas, reis, rainhas, os cambaus, e etc.

Mas, como têm esse "quê" cristão, achei interessante e fiquei curiosa, como adorei o Pérola na areia, achei que ia gostar de Colheita de rubis também.

E sim, gente, gostei bastante. Porém, a parte histórica toda, ai Jesus, me deixa com sono kkkk Não gosto, não adianta, eu queria ver mesmo muitooooo romance e tal.

O livro conta a históra da Sara, uma jovem que perdeu a mãe há algum tempo e vive com um pai perdido para o luto. Como ele era escriba e naquela época - de 460 a. C. por aí, no reinado do rei Artaxerxes -, as mulheres ainda não trabalhavam, Sara começa a estudar línguas sozinha, e ao ser descoberta pelo pai, surpreendentemente, ele a ajuda a aprender mais.

Seu primo Neemias, - sim, aquele da Bíblia -, aparece de passagem, e quando descobre a grande escriba que Sara é, embora só estude em casa, ele lhe consegue um trabalho de escriba para a rainha Damaspia. Vivendo muito anos como a escriba maior, a única mulher, uma das mais inteligentes.

Ao descobrir através de uma carta que tinha uma armação para trazer contenda sobre a rainha e sua sogra, a rainha-mãe, Sara acaba inevitavelmente caindo nas graças de Damaspia, que lhe presenteia pelo favor prestado, com um noivo rico e cheio das pompas.

Entrementes, Sara não quer se casar. Não vê sentindo naquilo. Nem o conhece. E além disso, ela ama demais ser escriba. Profissão que teria de abdicar ao se casar.

Quando chega o casamento e Sara, que já não é acostumada a ser uma mulher delicada, despacha as servas da rainha sem as deixarem lhe arrumar, ela acaba "provocando" uma coisa engraçada e ao mesmo tempo, tensa e beeeeem sem noção, assim, já destroçando seu casamento.

Não posso contar o que ela faz, mas é algo que pra época era inaceitável, com isso, seu casamento foi um vexame e ela ainda tem que lidar com a fúria do noivo, Dario.

Dario é um homem chato e amargurado, casou-se obrigado pelo pai, e quando acontece esse vexame todo no casamento, ele fica irado e vai viajar com o rei, que é seu primo, e a rainha Damaspia, largando Sara em sua mansão, após humilhá-la na noite de nupcias. 

Sara fica deprimida, sem saber o que fazer, porém, aos poucos, vai ajudando a mansão do marido, vai construindo o lar, as coisas e as pessoas que ela vai conhecendo lá, as descobertas todas, são bem legais. E deu pra ver a mulher empoderada que ela é, apesar de bastante chorona e sem autoestima.

Depois, Dario volta, e aos poucos vai descobrindo a mulher tão diferente que tem! Porém, sem a perdoar pelo drama da celebração lá do casório.

Muitas coisas acontecem. É um livro muito bom, mas não posso falar mais pra não dar nenhum spoiler.

O que me incomodou um pouco foi ter tido taaaaanta explicação históricas, é o gênero do livro, só que como eu não gosto, cansei né. Explica muito sobre os reinados dos reis, as ocupações das mulheres, os afazeres dos homens, as formas de fé, etc, desses anos 400 e poucos a. C.

É bom demais pra quem quer saber mais sobre aquela época, mas eu queria mais romance, o que não teve muito :(

O final foi bom, em suma, bem leve, fofo, divertido e com bastante história.
Como ele tem um segundo volume, Colheita de ouro, li algumas resenhas que pelo jeito Dario e Sara terão mais cenas românticas lá. Assim espero, e não vejo a hora de lê-lo kkkkk



Essa é a quarta resenha de Agosto do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro fora da minha zona de conforto.
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Beijinhos,
Ana M.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

#Resenha: Em busca de abrigo, Jojo Moyes

E aí, gente, tudo bem?
Eu tô aproveitando muitooooo o friozinho pra ler bastante e assistir filmes legais!
E hoje tem resenha de um livro que eu estava ansiosíssima pra ler!
Confira!

Eu já li dois livros da Jojo Moyes, e confesso, não tinha gostando muito de nenhum deles. Achei bons, mas nada demais. Como eu era antes de você então, eu detestei! kk Do início ao fim.

Porém, como Agosto é niver da Jojo, pensei em tentar ler mais dois dela. Quem sabe assim, tirava a prova, e gostava, já que esse ano tô me empenhando bastante em ler aqueles livros que quero há eras, mas nunca consigo terminar.

Fui pra Em busca de abrigo, e olha gostei bastante do começo, porém, da metade pro final ficou péssimo, detestei também, depois dessa acho que paro de tentar ler Jojo por aqui. kkkk

Em busca de abrigo conta a história de três mulheres, Joy, a avó, Kate a filha, e Sabine a neta.
Joy fica noiva na primeira vez que conhece o então futuro marido, numa ânsia por novidade, e devido a animação geral na Inglaterra por aquela ter sido a noite de coroação da rainha Elizabeth II, depois de alguns imprevistos e espera, ela acaba se casando mesmo e tendo Kate, que logo ao completar 18 anos, sai da cidadezinha que vive e vai em busca de uma vida melhor, mais alegre e com futuro na cidade grande, passando por diversos divórcios e romances tórridos, deixando a sua filha do primeiro casamento, Sabine, desesperada. Sabine, com isso, perde o total respeito pela mãe, e se sente muito sozinha e envergonhada pela situação em que vive.

O livro fala basicamente sobre isso. Essas três mulheres têm uma dificuldade ENORME de se relacionarem. Demais. Mesmo. A Joy errou, e depois, quando avó, erra mais ainda. Porém, a gente compreende ela, no final da história, quando descobrimos segredos de seu passado, o que a tornou tão dura e triste. Despejando essa frustração amarga na filha, e depois na neta, ela cria um abismo, que a meu ver, ficou intransponível. 

Sobre a Kate, dá pra entender a irresponsabilidade dela. Contudo, não acho que ela tenha tido problemas nos relacionamentos por causa dos problemas com os pais, mas sim, porque era o jeito dela, é como se ela quisesse se encaixar num estilo de vida da qual não fazia parte, não tinha jeito pra aquilo. Ela e o seu pai são bem superficiais no livro todo, dois personagens bem mal construídos.

Já Sabine eu achei ela legalzinha, à princípio. Ela era revoltada, e tinha razão. Apesar da mãe demonstrar amá-la, não agia como, deixando-a tão à deriva. E quando ela é obrigada a ir viver com a vó que praticamente não conhece, ela sofre demais. Ainda sendo desprezada por muitos, e tendo que viver com uma "nova" família tão fria como são seus avós e o tio. E sofrendo o desrespeito das pessoas que a maltratavam por não saberem de quem sua mãe engravidou, ainda solteira. Imaginem, né, o sofrimento dessa menina.

Não dá pra falar mais, senão acabarei soltando algum spoiler. O que posso dizer é que é uma história sobre família e seus problemas, sobre segredos que vão destruindo aos poucos, minando o amor, tornando a vida dessa família totalmente vazia. O quanto a falta de amor e perdão podem nos fazer sofrer e passar essa dor e amargura de geração pra geração.

Não gostei do final, ainda mais da atitude horrenda, supervulgar que a Sabine teve numa cena lá.
Enfim, desculpe quem gostou, aos fãs da Jojo, porém, os livros dela não são pra mim, não.



Essa é a terceira resenha de Agosto do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: uma autora que nasceu em Agosto. A Jojo fez niver dia 4 desse mês.
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Beijos,
Ana M.

domingo, 12 de agosto de 2018

#Resenha: A Menina que colecionava borboletas, Bruna Vieira

E aí, gente, tudo em cima?
Hoje tem resenha de uma autora que eu sou louca pra ler há anos!
Confira!

Conheci a Bruna Vieira lendo resenhas de seus livros, que me chamaram muito a atenção, por serem tão positivas e empolgantes. Ela era chamada nas resenhas de fenômeno da internet, considerada uma blogueira que escreve muito bem e tal.
Fui atrás de seu blog e gostei, embora não tanto.
E, agora, finalmente li um de seus livros, A Menina que colecionava borboletas.

E o que posso dizer?
Difícil... kkkkkkk

Eu não gostei do livro e não achei essas coisas todas, não. Não é desmerecendo a Bruna, que realmente mudou a história dos blogs e se tornou uma das autoras mais lidas do Brasil, mas não gostei do livro. E não achei aquela obra de arte que eu esperava depois de ler essas resenhas tão fofas e inspiradoras. rs

É uma coletânea de crônicas sobre relacionamentos amorosos, é bom, tem sim muito do nosso cotidiano, de indecisões, inseguranças, muito amor, conquistas, sonhos e vitórias.

Li em dois dias, pois as crônicas são fluídas e curtinhas. Algumas parecem ser sobre fatos que aconteceram na vida da autora, outros parecem ser ficção mesmo.
Falam sobre todas as coisas boas e ruins de um relacionamento e o quanto ele muda a gente.
As coisas boas que só nos acrescentam, e também aquelas, que gostaríamos de esquecer pra sempre.

Algumas crônicas foram fofas e com uma boa mensagem.
Mas, realmente, não me tocou. Achei bem bobinho na maior parte.
Acredito que seja um livro mais adolescente, mais leve, sem grande profundidade, sem muitas experiências marcantes e emoções.

Acho que se tiver a oportunidade ainda leio mais algum da autora.

Leiam e tirem suas próprias conclusões! kkkk



Essa é a segunda resenha de Agosto do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro de capa preta.
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Beijos,
Ana M.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

#Resenha: Obsidiana, Jennifer L. Armentrout (Saga Lux #1)

E aí, gente, belezoca?
Hoje tem resenha de um livro famosíssimo e que a maioria dos leitores amaram, mas eu não! kkkkk
Confira!
Obsidiana, de Jennifer L. Armentrout, é um dos romances sobrenaturais mais famosos e lidos dos últimos dois anos.

Com resenhas e indicações positivíssimas, é claro que eu fiquei com muita vontade de ler!

E realmente a escrita da Jennifer é maravilhosa. Divertida, fluída, quando você vê, já está na metade da obra num piscar de olhos. Tanto é, que o li em três dias.

A história fala sobre Kate, uma jovem que acaba de mudar de cidade com a mãe, para tentar recomeçar e seguir em frente depois da morte do pai, que embora já tenha 2 anos que faleceu, ainda deixa-as muito tristes e deprimidas.

Enquanto sua mãe trabalha de enfermeira, Katy que é blogueira literária (ai, que amor!), passa a ler e fazer postagens em seu blog e também a cuidar de seu jardim. Como precisa de materiais de jardinagem e ainda não conhece bem a cidade, resolve bater na porta do vizinho do lado e pedir informações.

E assim começa a história...
Daemon, o vizinho é um chato e extramente grosseira, embora Dee, sua irmã gêmea, seja uma fofa, divertidíssima.
Ela e Katy se tornam amigas rapidamente e passam a fazer tudo juntos, porém, o Daemon continua sendo grosseiro. Desde a primeira vez que vê Katy a trata mal e segue assim o livro todo. Com desculpas de que ela não é a melhor pessoa a ser amiga de sua irmã, Daemon pega pesado, perturbando-a e humilhando-a o tempo todo.

Alguns acontecimentos estranhos passam a acontecer com Katy. Um dia ela é atacada por um cara estranho ao sair da biblioteca, noutro quase é atacada por um urso, até que um fato mais estranho ainda e quase fatal, que não posso dizer o que é pra não dar spoiler, acontece e Daemon e Dee mostram-se diferentes. Demais. É aí que Katy descobrem que os dois são aliens, vieram do planeta distante Luxen e tem muitos poderes, além de alguns inimigos mortais...

É uma trama bem adolescentes, sem grandes reviravoltas. Na maior parte do tempo, acompanhamos Katy com Dee, admirando e suspirando por Daemon, mesmo ele a tratando supermal. Vemos também eles na escola, seus relacionamentos com demais alunos e aliens que aparecem.

Sinceramente, não gostei nada! 
A Katy e a Dee salvam o livro, pois são fofas e muito engraçadas, mas, o Daemon estragou tudo, a meu ver. Que cara escroto! Ele é muito, muito grosso e humilha a Katy o tempo todo. Há sim, uma tensão sobre eles. A gente percebe o clima e a Katy vai se apaixonando aos poucos. Contudo, pra mim ele é horrível! Do que adianta ser lindo todo-todo, se é arrogante, insuportável e intragável desse jeito?

A parte sobrenatural até que foi legalzinha, porém, não teve muita coisa, foi mais introdutório, acredito que os outros livros da saga serão mais eletrizantes. Se não me engano, já temos 5 deles lançados no Brasil.

Enfim, é um bom livro pra relaxar, sair de uma leitura pesada. Embora o Daemon tenha estragado tudo! kkkk Fiquei curiosa pra saber o que acontecerá nos próximos volumes da saga, no entanto, não lerei de tanta raiva dele! rsrsrs




Essa é a primeira resenha de Agosto do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: sobrenatural.
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Beijos,
Ana M.