Boa noite, gente, tudo bem?
Vamos pra terceira resenha de hoje!
O primeiro livro lido do ano!
Queria muito ter lido A Garota do Penhasco, da autora irlandesa Lucinda Riley, ano passado. Mas não deu tempo, também né, um livro com mais de 500 páginas, rs. Porém, dia 1º iniciei minha leitura e consegui terminá-lo em dois dias e meio. Tô muito viciada nos livros da Lucinda e assim que o finalizei, corri ler outro (a resenha vem em seguida!).
A Garota do Penhasco conta a história da escultora Grania, que após sofrer um aborto espontâneo, decide largar seu marido nos EUA, e volta para a Irlanda, seu país, e vai morar com seus pais. Grania não conta o motivo de ter abandonado seu marido, Matt, se recusa a falar com ao telefone, mesmo ele ligando todos os dias, e passa dia após dia numa depressão dolorosa e sem pressa para ir embora.
Ao caminhar pelo penhasco perto da casa dos pais, sem rumo, ela vê uma menina lá sozinha, como se em transe, observando e quase caindo do penhasco. Mesmo tentando falar com ela, não obtém resposta, mas sua mãe lhe explica que essa menina é Aurora, e que há poucos anos, sua mãe se jogou do penhasco, por isso ela sempre volta lá.
Dias depois, Grania e Aurora se reencontram e passam a conversar. Aurora é encantadora, animada, um doce, embora um pouco mística, e com isso Grania passa a visitá-la em sua mansão e até a cuidar dela, quando seu pai, Alexander, viaja.
Kathleen, a mãe de Grania, não aceita essa amizade, pois a sua família e a de Aurora, na geração passada, tiveram um grande desentendimento. Algo horrível aconteceu entre eles e nada poderá os unir novamente. Ela acredita que essa amizade da filha com Aurora poderá trazer mais tragédias para sua família...
O livro é divido entre passado e presente, no passado, então, conhecemos Mary (da família de Grania), uma jovem órfã que vai trabalhar na Inglaterra após seu noivo ir servir na Primeira Guerra Mundial. Na casa grande da família de Lawrence Lisle (da família de Aurora), inicialmente ela seria uma empregada comum, no entanto, anos depois, Lawrence traz uma criança para casa e Mary precisa cuidar dela. Por anos a fio. Até quando recebe a notícia do desaparecimento do noivo. Mary não tem mais ninguém, apenas a criança também órfã, Anna, e por ela, Mary fará qualquer coisa.
O livro tem mais de 500 páginas e confesso que as primeiras 200 foram beeeeem lentas, mas eu tinha lido tantos comentários positivos sobre a trama que mesmo sendo uma leitura um pouco maçante, me esforcei a ler rápido. Logo após essas 200 primeiras páginas a coisa começa a esquentar e embora ainda lenta, eu não conseguia largar o livro até saber de todos os segredos que permeavam a família Lisle e Ryan.
Na verdade, a história foi muito simples mesmo. Em suma, fala sobre como o amor pode curar e também machucar para sempre. São as diversas formas de amor que mudam e constrói nossas vidas. Derruba muros, constrói pontes. Cria laços eternos e também quebra outros.
Até que ponto uma mulher pode chegar na luta pela segurança de uma filha? Quantos medos podemos enfrentar quando a segurança de nossos filhos estão em jogo?
Mary e Grania são mães do coração e por esses filhos elas erraram, lutaram, consertaram, tentaram. Em cada geração houve um resultado, alguns bons, outros não, mas todos estão ligados pelo amor materno.
Gostei de como ao decorrer da trama toda a autora mostra bem o quanto essas mulheres querem ser mães. Porém, o que me incomodou muito são os outros temas e fatores abordados, que na minha opinião, faltou bastante desenvolvimento, explicações e mais sentimentos.
A tragédia que aconteceu entre essas famílias foi muito horrível, e também faltou mais explicações.
Um livro leve, sem muitas surpresas, que me marcou por ver mães adotivas tão empenhadas e amorosas!
* Leia também as demais resenhas dos livros da Lucinda Riley já publicados aqui no blog:
- A Luz Através da Janela
Essa é a primeira resenha de Janeiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: um livro que deveria ter lido em 2018.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!
Beijocas,
Ana M.
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Ana M.