segunda-feira, 30 de setembro de 2019

#Resenha: O Jogador Nº1, Ernest Cline

Bom dia, gente!
Tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que quero ler há anos!
Confira!

Pois é, virei a madrugada lendo O Jogador Nº1 do autor americano Ernest Cline. Faz anos que quero lê-lo, mas não gosto muito de ficção científica, e apesar de esse ser muito interessante, não me ganhou, foi uma leitura bem lenta.

O livro conta a história de Wade, um adolescente órfão que mora com uma tia que não se importa com ele, numa vida de miséria e descaso. A realidade do mundo é outra, há toda uma plataforma como num jogo em que as pessoas passam a viver e comandar através de um laptop. Essa plataforma, a Oasis, têm um jogo com easter eggs perdidos, quem achá-los, se tornará milionário.

Wade consegue achar o primeiro easter e a partir daí muita coisa começa acontecer, muito rolo mesmo. São cinco "candidatos" disputando esse prêmio, correndo riscos e buscando no passado, em músicas, filmes, etc. as outras possíveis pistas dos easter.

Eu adorei essa premissa! É bem original! Mas sinceramente a trama não me cativou. Muito enrolado, lento e os personagens bem sem sal.

Gostei do desenrolar em busca das pistas, só que poderia ter sido mais ágil, ter tido mais ação e emoção.

E também faltou explicar mais sobre toda a destruição que o planeta sofreu, deixando-o à deriva, praticamente condenado, fazendo com que as pessoas se "refugiassem" no Oasis.

Uma das minhas cenas preferidas, foi sem dúvidas, a que o Wade "vai" para a escola através desse programa do Oasis, mexendo no computador, como se fosse um avatar dele. Gente, como eu queria ter ido pra escola assim! Teria me poupado de muito cansaço e bullying!

Enfim, é um livro bom, mas podia ser melhor. Não entendi algumas coisas e foi arrastado, porém, mesmo assim quero assistir ao filme em breve.

Essa é a quinta resenha de setembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: ficção científica.
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Beijinhos,
Ana M.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

#Resenha: As mil partes do meu coração, Colleen Hoover

Boa tarde, gente!
Tudo bem?
Hoje tem resenha de uma autora que pelejo há anos! rsrsrs
Confira!


Tenho 7 livros da autora americana Colleen Hoover encalhados aqui e só consegui ler 2! É uma peleja! Eu sei que ela é muito amada no Brasil, uma das autoras mais lidas, mas não adianta, não consigo ler.

Li o Métrica e achei o final uó, anos atrás.

E hoje terminei o As mil partes do meu coração que tenho desde o lançamento e agora com muita força de vontade, perseverança e alguns xingamentos consegui finalmente terminar! kkkkkkkk

Mas sabe não curti tanto As mil partes do meu coração, porém, achei bem escrito. Não consegui ter empatia por nenhum personagem, achei a trama doida demais e terminou com MUITAS questões em aberto. Todavia, a escrita foi mais fluída que nos anteriores que tentei ler dela e o melhor, ri muito com esse!

As mil partes do meu coração conta a história de Merit, gêmea idêntica de Honor, e que mora num casarão, uma antiga igreja, com o pai, o irmão mais velho Utah, a madrasta ex-amante e o filho dela com o pai, Moby de quatro anos que é um amorzinho, o único fofo dessa família.

A mãe de Merit, Honor e Utah mora no porão. Após se curar de um câncer e descobrir a traição do marido ela passa a morar lá, além de desenvolver uma fobia social que nunca a faz se importar com os filhos, com a vida, com o mundo, com nada, nem de casa ela sai.

Merit numa de suas andanças pela rua conhece Sagan e se apaixona perdidamente, porém, logo descobre que ele é namorado de sua irmã.

Sagan vai morar com essa família doida, e muitas coisas acontecem.

Merit sofre de uma depressão horrorosa e dribla com o suicídio o tempo todo. Motivos ela têm para isso. Sua família tem vários segredos, um pior que o outro. E ela está muito exausta de guardá-los. De se sentir tão mal amada, indesejada e ser culpada pelo o que não fez.

A ideia é ótima, mas não curti o desenvolvimento. Muitos personagens, muitas coisas que eles faziam num dia só, sem sentido, um jeito frenético que me fez pensar se tinham mais de 24h rsrsrsrs

Muitas brigas e discussões que poderiam ser facilmente evitadas por um diálogo aberto. E quando Merit chega ao limite, ao mesmo tempo que ela surta, ela acorda, e foi meio sem sentido esse "despertar", porque pra quem está na pior, não é comum ter essa luz acesa na última hora...

Os problemas que tanto a perturbavam, e com razão! Quando descobertos por todos, foram beeeeem mal resolvidos e o pior: quando a família toda decide fazer terapia, o livro acaba, simples assim. Deixando questões importantíssimas em aberto.

É um livro com gatilho sobre depressão, suicídio e assédio sexual. Então, gente, leiam sabendo. Eu fiquei bem deprimida em algumas partes, embora muito curiosa. E ri muito em outras. Me decepcionei, porque realmente não teve um fim oportuno. Sei que depressão não tem cura completa, só que acho errado escrever um livro forte e pesado assim e não dar um final saudável, porque se uma pessoa que está passando pelo mesmo problema o lê, pode se desesperar achando que não tem solução para sua vida.

Enfim, desisto dos livros da autora! kkk

Essa é a terceira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: iniciou e não terminou.
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Beijinhos,
Ana M.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

#Resenha: Uma dama fora dos padrões, Julia Quinn (Série Os Rokesbys #1)

Oii, gente, tudo bem?
Vamos pra resenha de um livro que me arrancou gargalhadas!
Confira!

Primeiramente, uma salva de palmas para essa capa que está de tirar o fôlego!
AAAAAh, muito linda!

Uma dama fora dos padrões é o terceiro livro que leio da autora americana Julia Quinn. E prova duas coisas para mim: 1º amo demais a escrita dela e 2º não gosto mesmo de romances de época.

Veja bem, o livro é muito bom. Gargalhei da primeira a última página. Mas não foi aquela coisa toda. Não se tornou preferido e não suporto a sociedade daquela época (francamente, não suporto nem essa em que nasci, rsrs).

Billie Bridgerton que viria a se tornar a tia lá dos irmãos da série Os Bridgertons, é completamente adorável. Embora muito moleca, isso as vezes me irritou, rs.

Inteligentíssima, sensata e muito engraçada mesmo!
Na primeira página ela já tá aprontando horrores, sendo muito hilária, e estabelecendo uma relação acidental com o George Rokesby, que ela nunca topou, nunca foi amiga, e era um sentimento mútuo.

George sabe que seus dois irmãos adoram a Billie, mas ele nunca foi chegado nela. Sempre antipáticos um com o outro. Mas uma amizade se forja ali e daí pra frente é só vitória, rsrs

É um livro leve, romântico, gostoso pra ler numa tarde pra relaxar, desanuviar de leituras pesadas. O romance deles é construído aos poucos, sob muitas trapalhadas e negações de sentimentos.

Não tem muitas reviravoltas, e pra quem gosta desse cenário de época é ótimo. Porque mostra os bailes, o dia a dia deles, etc.
A interação das famílias deles é tão legal! Vizinhos educados e meigos, que respeitosos, amei!

Um romance fofo, carismático e ótimo pra quem gosta do gênero.
Li dois dos Bridgertons e não curti tanto, porém, vou querer acompanhar essa série sim, logo lerei o segundo!

Indicado!


Essa é a segunda resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: primeiro de uma série.
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Beijinhos,
Ana M.

sábado, 21 de setembro de 2019

#Resenha: Samantha Sweet, executiva do lar, Sophie Kinsella

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro leve e muito engraçado!
Confira!

Samantha Sweet, executiva do lar é o terceiro livro que leio da autora inglesa Sophie Kinsella. Sinceramente não gostei muito dos outros, apesar da autora ser tão adorada, mas esse foi realmente uma leitura muito engraçada, fofa e romântica!

Não se tornou um prefê da vida, mas foi muito proveitoso!

Samantha é uma advogada que faz jus ao nome, é muito doce! Rica, bem-sucedida. Ganha muitoooooo bem e aos 29 anos não sabe o que é ter férias, sair com os amigos ou família, e muito menos serviços domésticos.

Sua mãe e seu irmão também são advogados renomados, que inclusive no início da história lhe deixam abandonada em um restaurante, no dia de seu aniversário, porque "precisam" ficar trabalhando até tarde.

Prestes a se tornar sócia do escritório em que trabalha, Samantha comete um erro grosseiro, algo que nunca tinha feito antes, e o medo de ser demitida lhe faz pegar o primeiro trem e chegar numa cidadezinha interiorana da Inglaterra.

Lá, ela conhece o casal mais que excêntrico, os Geigers, que acreditam que ela está à procura de emprego como doméstica e a contratam. Sem roupas, comida e totalmente abalada, Samantha aceita, mentindo horrores que têm milhares de diplomas em culinária, quando na verdade nunca nem fritou um ovo!

E assim, com a ajuda do foférrimo do jardineiro, Nathaniel e da mãe dele, ela começa a aprender a cuidar de um lar, desestressar, cuidar de si mesma e obtém um novo olhar sobre o que quer e sonha para a própria vida.

Gente, que livro divertido e fofo!
A Samantha é maravilhosa, o Nathaniel um amorzinho e os Geigers loucos! Adorei todos! Que vida horrível e estressante a Samantha tinha como advogada! Que agonia essas cenas me davam.
E ela atacando na cozinha e aprendendo a cuidar da casa foi tão legal, porque foi como se ela estivesse se cuidando também, se "reformando" por dentro.

Eu adorei as escolhas que ela fez. Ela mostra que essa geração apressada que só quer "ganhar mais e mais" e não tem tempo nem pra comer direito está enlouquecendo. E vale a pena mesmo? Ao decorrer do livro me fiz essa indagação, e digo que não, pra mim não vale.

É um livro que nos faz refletir bastante sobre nossos sonhos e lutas, de uma forma leve e cômica. A única coisa que me incomodou e não me fez favoritar o livro é o fato de ele ter mais de 500 páginas e ter tido muitaaaaaaas enrolações. Dava pra ter economizado umas 200. E o final foi corrido =/
Mesmo assim, indico muito!

Ah, sobre a rodada surpreendente do final, preciso dizer que eu já imaginava aquilo, descobri o mistério do emprego de advogada da Samantha! rsrsrs


Essa é a primeira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: com capa amarela.
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Beijos,
Ana M.