domingo, 30 de dezembro de 2018

#Resenha: Mamãe Walsh, Marian Keyes (Série Irmãs Walsh #6)

Geeeeente, bora pra mais uma resenha hoje!
E é de um livro muito divertido!
Confira!

Desde Setembro estou tentando ler um livro da Marian Keyes por mês e tenho gostado bastante dessa experiência. Os livros dela são beeeeem descontraídos e divertidos, com assuntos leves em meio a polêmicas e tabus, que nos fazem refletir enquanto rimos muito!

Mamãe Walsh é um livro curtinho, tem menos de 200 páginas, e foi o que mais gostei até agora.
Ele é narrado pela mamãe Walsh, que pasmem, se chama Mary e eu nem tinha me dado conta que mesmo tendo lido outros dois livros da série, ainda não tinha questionado o nome dela! Acostumei né com o "mamãe Walsh", hahahaha.

O livro é narrado em primeira pessoa, mas é dividido por tópicos, como se fosse um dicionário. Tipo cada tópico em ordem alfabética, a mamãe narra sobre algum acontecimento com aquela inicial.

É muito rápido e engraçado de ler.

É interessante as revelações familiares, as dores e alegrias, e até os machismos vividos na adolescência da mamãe Walsh que ela narra com leveza, de uma forma comum e sem exageros ou dramas.

O mais engraçado é o relacionamento dela com as filhas. Ela se preocupa e fica com raiva delas na mesma proporção. Também, né, cinco filhas, só Jesus na causa! kkkkk

Tem novidades sobre as suas filhas - personagens dos livros anteriores, fatos sobre sua infância, muitos comentários sobre homens e as enrascadas que suas filhas vivem se metendo e muito mais!

Eu li numa sentada, é o tipo de livro pra relaxar!

Ano que vem quero muitoooooo ler mais da Marian, pelo menos mais três!


* Leia também as demais resenhas de Marian Keyes já publicadas aqui no blog:



Essa é a quinta resenha de Dezembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro de capa verde.
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Beijinhos,
Ana M.

#Resenha: A Química, Stephenie Meyer

Oii, gente, tudo bem?
Bora pra mais uma resenha de uma das minhas autoras preferidas!
Vem ler!

Desde que li a saga Crepúsculo em 2013, me apaixonei pela escrita e criatividade da autora americana Stephenie Meyer. Tem muita gente que detestou Crepúsculo - normal, ninguém é obrigada a gostar. Mas, o que me deixa estupefata, é dizerem que essa mulher escreve mal. PELAMOR! Que escrita fabulosa. E o mais interessante é que a escrita dela na saga Crepúsculo, no livro A Hospedeira e agora em A Química são incríveis e diferentes, ela sabe dar o tom e as vozes exatas para cada gênero, para cada personagem, para cada ambientação. Maravilinda!

A Química eu tenho faz tempo, só que né, estava enrolando pra ler, porque não queria ficar sem livros da Stephenie. Porém, recentemente a Steph disse numa entrevista que já escreveu dois livros novos da saga Crepúsculo e + o tão aguardado Midnight sun. Então, chegou a hora! Espero muito que pelo menos um desses três saia em 2019!

De qualquer forma em 2019 vou reler a saga Crepúsculo, então aguardem que vou ficar um nojo de TANTO falar do Edward com vocês! hahahaha

Em A Química conhecemos dra. Juliana Fortis, uma química que trabalhava para uma agência clandestina do governo americano, que com seus conhecimentos químicos, ela interrogava terroristas e demais bandidos da pesada. Entrementes, ela e seu melhor amigo e companheiro de trabalho, dr. Barnaby, começam a ser perseguidos e correm o risco de morte, até que Barnaby é morto, e Juliana precisa correr se quiser sobreviver.

Há três anos ela se muda de cidade em cidade, com poucas roupas, pouca comida, várias identidades falsas e uma grande mistura de medo de morrer e vontade de viver. Ela não paralisa, segue em frente, até que recebe um email de seu ex-chefe pedindo para que aceite um último servicinho e depois disso, ninguém mais tentará matá-la.

Desconfiada, mas necessitada, ela vai a seu encontro e procura seu alvo.
O alvo é Daniel Beach, um professor dedicado e atencioso, que aparentemente está envolvido com uma máfia terrorista, além de ter tido um irmão morto na cadeia. O que ela não contava é que seria extremamente fácil capturá-lo, e mais fácil ainda: amá-lo.

O desenvolvimento da trama é muito rápido, apesas das quase 500 páginas, a leitura é fluída e instigante, eu li em três dias e só parei pra dormir mesmo.

Ao conhecer o Daniel, a química se identifica como Alex e esse passa a usar somente este nome. 

Preciso de dizer que antes de conhecê-lo e aceitar esse último serviço ela tinha umas armadilhas pra poder dormir e não ser morta, todo um treinamento pra fugir dos seus perseguidores, que me deixaram fascinada! 

Daniel e o seu irmão morto, Kevin, não são bem o que Alex é levada a acreditar, e ela se surpreende ao constatar na trama de mentiras e intrigas que está presa. Além de tudo, apaixona-se pelo homem que precisa MATAR o quanto antes, para ter sua liberdade de volta.

O livro é sensacional. Uma mistura de gênero que agradará a muitos gostos, e a escrita, nossa, imperdível.

Os personagens são incríveis também! É claro que me apaixonei pelo Daniel, mesmo ele sendo um "bandido" e o desenrolar dos fatos nos surpreendem muito.

A história não é bem o que a Alex pensa que é, e todos nós somos pegos de surpresos juntos!

Não posso dizer mais nada pra não dar spoilers, só LEIAM!


* Leia também as demais resenhas de Stephenie Meyer já publicadas aqui no blog:




Essa é a quarta resenha de Dezembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: nasceu em Dezembro, a Stephenie fez niver dia 24 desse mês.
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Beijos,
Ana M.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

#Resenha: Uma Chance para recomeçar, Lisa Kleypas

E aí, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que esperei muitos meses pra ler!
Confira!


Já fazia meses que eu queria ler Uma Chance par recomeçar, da autora americana Lisa Kleypas, mas como é um livro natalino, preferi esperar o natal pra ler. E claro, li no dia 24, o que me deixou super no clima!

O livro é rápido de ler e muito fofo! Meio clichê, mas dos bons. Daqueles que nos encantam e trouxe também um tema muito difícil e triste: o luto.

A trama começa com a morte de Victoria, que é mãe solteira, nunca contou quem é o pai de sua filhinha, Holly. Ela tem três irmãos, embora tenha mais afinidade e contato com Mark. E cria sua filha com todo carinho e amor, mesmo longe do pai da criança, e de seus irmãos.

Victoria infelizmente morre num acidente de carro, deixando a guarda da filha para Mark. Ele nunca foi muito próximo dos irmãos, devido ao casamento péssimo dos pais, eles todos saíram cedo de casa e acabaram se distanciando, porém, ele decide que para não ser obrigado a deixar a pequena Holly abandonada num abrigo, vai criá-la e de quebra, pede ajuda e abrigo na casa de seu outro irmão, Alex, já que a casa deste é maior e melhor para uma criança.

No começo é notável o desconforto deles com a menina, que para de falar ao perder a mãe. Três meses antes do natal, e eles ainda não fizeram progresso com a menina. Os dois irmãos a amam muito, e se afeiçoaram tanto a ela, que até estranham a si mesmo, pois nunca imaginavam ser pais, ainda mais de criação. No entanto, eles não conseguem fazê-la falar, nem ter uma vida normal. O luto ainda é palpável e a machuca dia após dia... até conhecer a nova dona da loja de brinquedos da cidade, Maggie.

Maggie perdeu o marido há dois anos para um câncer que o matou violenta e rapidamente. Eles não tinham nem dois anos de casados, e agora, ao completar mais um aniversário da perda dele, Maggie se sente perdida na vida. Ela não sabe pra onde ir, o que fazer, como viver, a única coisa que quer, é conseguir viver bem com sua nova loja de brinquedos. Até que conhece Holly e Mark e imediatamente se encanta com a menina - e também com seu misterioso tio.

Aos poucos os três vão se aproximando e se apaixonando de uma maneira bem fofa e familiar. Os três. Holly, Mark e Meggie, vão sendo amigos, se completando, e Holly ainda escreve uma carta para o papai noel que quer muito uma nova mãe e vai se afeiçoando a Meggie, jogando indiretas para o Mark, principalmente, porque Meggie a ajudou a recuperar-se quase que completamente do luto - mas não posso dizer mais pra não dar spoiler.

A semana e véspera de natal traz grandes surpresas e muito amor para os três, e eu gostei demais! Achei muito fofo, romântico e mostra como o amor, a amizade, e a união podem nos curar. O importante é acreditar na magia do natal e querer muito recomeçar!

A única coisa que não gostei foi que o livro é bem curtinho. Eu gostaria que tivesse o dobro de páginas! kkkk

O natal deles é lindo, e me deu vontade de reler no dia 25 só pra sentir aquele conforto suave de ler e passar o natal!

Só depois de ler é que descobri que já tem filme baseado no livro que se chama Um natal para recomeçar, que em breve assistirei.

Indico!



Essa é a terceira resenha de Dezembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: tema natalino.
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Beijinhos,
Ana M.

domingo, 23 de dezembro de 2018

#Resenha: Trago seu amor de volta sem pedir nada em troca, Ique Carvalho

Oii, gente, tudo beleza?
Hoje tem resenha de um livro que eu estava mais que ansiosa para ler!
Confira!
No primeiro semestre desse ano conheci o livro Faça amor, não faça jogo, do autor brasileiro Ique Carvalho,e adorei! Foi com certeza uma das melhores leituras do ano, tanto é que até reli depois.

Com isso, fiquei louca para ler o segundo livro do Ique, Trago seu amor de volta sem pedir nada em troca, e realizei essa leitura há dois dias. Mas, gente, que coisa! Não gostei tanto desse como do anterior.

Nessa obra, Ique continua escrevendo textos sobre amor, superação, recomeço e sobre seu grande amor pela família - em especial sobre o seu pai, - textos estes, que me levaram às lágrimas durante a leitura.

Porém, na maioria, os textos foram mais secos, mais "comuns" e não me conquistaram tanto. O que me deixou um pouquito decepcionada.

Os textos sobre o pai do Ique, como no primeiro livro, me deixaram encantada com tanto amor e muito, muito emocionada. 
O pai dele sofria de uma doença muito séria, e infelizmente, ele veio a falecer um pouco antes da publicação desta obra.

E todos os textos sobre o companheirismo, a amizade, e até mesmo as dores que esse pai sofria, me tocaram profundamente, me fazendo refletir muito sobre a vida, sobre o quanto o nosso tempo aqui na Terra é curto e como temos por obrigação aproveitar nosso tempo e sermos feliz. Porque estar ao lado de quem amamos e felizes é o que realmente importa.

Os textos são bem curtinhos e a escrita é fluída, como se estivéssemos ouvindo os conselhos e histórias de um amigo.

Gostei, mas acho que poderia ter sido melhor.

E claro, continuarei lendo tudo que o Ique publicar.





Essa é a segunda resenha de Dezembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro de minha preferência.
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Beijocas,
Ana M.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

#Resenha: A Luz Através da Janela, Lucinda Riley

E aí, galera, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que gostei demais!
Confira!
Já tem uns dois meses que comecei a ler desenfreadamente os livros da autora irlandesa Lucinda Riley, e tenho me divertido mais a cada livro. A Luz Através da Janela é um dos livros mais amados e bem falados dela e o li faz uns quatro dias e não consegui parar de pensar nele, nem sentar para escrever sobre.

Vou tentar hoje contar todas as emoções que senti ao realizar essa leitura, mas, confesso, não será fácil, isso, porque o livro conta muito sobre o período da Segunda Guerra Mundial, e esse é um tema que muito me agrada, embora também me assuste, com isso, fico bem sensível.

O livro começa então com a morte da mãe de Emilie De la Martinières, uma francesa muitíssimo rica, porém muito carente de afeto e atenção, já que seus pais nunca ligaram muito para ela, ao contrário, deixavam-na bem largada, sem se importarem muito com seu bem-estar emocional.

Agora, adulta e formada em veterinária, morando em Paris, volta pro interior da França para ficar com a mãe muito doente, que ao morrer, a deixa deslocada, ainda mais por ter certas mágoas e feridas não cicatrizadas com relação atos que sua mãe cometeu no passado. O advogado da família deixa claro que apesar de muito rica, a mãe de Emilie gastou muito e por isso ela terá que vender a casa grande da cidade e ficar apenas com o château e a vinícola da família, assim, poderia quitar as dívidas da mãe.

Dias depois Emilie conhece Sebastian, um jovem inglês que diz ser dono de uma galeria de artes e que ao saber da morte da mãe de Emilie, veio para visita-la e conversar sobre sua avó, Connie, uma ex-governanta da família de Emilie, dando início a nossa história.

Connie, é uma jovem inglesa com ascendência francesa, que após seu marido ser convocado para servir o exército britânico na Segunda Guerra Mundial, ela vai trabalhar também como espiã da Inglaterra na França, em 1943, só que ao chegar lá, uma série de desastres acontecem e ela quase acaba nas mãos dos nazistas, é salva pelo último plano de seu grupo de espionagem, e vai ficar na casa de Édouard De la Martinières (o pai de Emilie) se fazendo passar por uma prima distante e também ajudando mais tarde como governanta.

No dia em que chega, Connie é surpreendida por uma reunião nazista na casa de seu anfitrião, já que ele fingia aceitar os nazistas e tudo o mais, e é perseguida por um dos comandantes, tendo sua vida arriscada dia após dia e sobrevivendo com um medo constante de morrer.

O livro tem quase 600 páginas e é uma narrativa viciante, apesar de ter sim, algumas enrolações. Eu gostei muito mesmo das cenas sobre a guerra, eu acredito que sempre devemos ler sobre esse período tão triste da história para NUNCA mais deixarmos que aconteça novamente.
Porém, não foi um livro tão bom assim, teve algumas coisas que me decepcionaram um pouco.

A Emilie é uma mulher que apesar de rica e ter tudo do bom e do melhor, nunca teve muito amor dos pais, sempre foi muito solitária, e por negligência da mãe sofreu um trauma terrível na pré-adolescência que a marcou pra sempre. Ela é uma mulher muito vulnerável e com isso, deixa o Sebastian se aproximar até demais. Com essa conversinha de que é neto da Connie e que queria saber mais sobre o que a avó passou naquele château na época da guerra, ele faz poucas e boas com a Emilie, é claro que os dois se "apaixonam" e se casam gerando muitas mudanças.

O que me incomodou profundamente foi a passividade da Emilie ao decorrer da trama, com tudo o que ela descobria, com todas as reviravoltas e segredos que vieram à tona (e foram MUITOS!), e ela tava sempre lá, sentada apenas, ah, sei lá, faltou mais emoção, na minha opinião!

Sobre a Connie, gostei muito dela. Uma mulher forte, sensível, firme e fiel com seus amigos e com seus compromissos, ao ponto até de por sua vida em risco para ajudar quem precisava. O que não gostei também foi de sua passividade. Ela não é parente de Emilie, mas nisso, elas são parecidíssimas. Ela se arriscou muito, passou por MUITOS problemas mesmo e não fez nada pra mudar, simplesmente deixou, em busca do "bem maior", pensando que se sofresse calada, ajudaria a por um fim à guerra.

Eu entendo os motivos dela e sua firmeza na decisão de lutar e não fugir, porém, quando sua vida e felicidade está em risco, você precisa pensar mais em si mesma, e não confiar ou entregar tanto sua vida nas mãos dos outros, ainda mais na de nazistas.

O livro traz, como eu disse lá em cima, muitas e muitas reviravoltas. Nos faz questionar até que ponto o ser humano é capaz de ser mal, por que causa tanta dor? Em nome de quê?

Me fez admirar ainda mais as pessoas que assim como a Connie lutaram pelo o fim da guerra com suas próprias vidas.

O final fechou um ciclo e colocou os pingos nos is. Foi como se alguns erros do passado, finalmente tivessem sido perdoados.

Gostei bastante da leitura, não dá pra eu falar mais, porque eu poderia soltar algum spoiler, só acho mesmo que poderia ter mais emoção e mais atitudes das protagonistas.

* Leia também as demais resenhas dos livros da Lucinda Riley já publicados aqui no blog:



Essa é a primeira resenha de Dezembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro que muitos amaram.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.