sábado, 27 de fevereiro de 2021

Resenha: Resistência, Pr. J. Jacó Vieira

Boa noite, gente!
Vamos para mais uma resenha essa noite!
Confira!
Resistência do autor brasileiro Pr. J. Jacó Vieira é um livro muito emocionante de ler, e uma das minhas melhores leituras desse ano.

Fevereiro, sem dúvida, foi um mês de ótimas leituras, e esse livro foi uma grande surpresa de diversas maneiras.

Primeiro, sabe como eu conheci ele? Um dia em que fui obrigada a sair de casa para pagar as contas, com cólica, e sem um pingo de vontade, encontro-o caído debaixo de uma lixeira numa rua. Catei, é claro! kkkkkk

E como gostei dessa leitura! Tanto que li e em seguida já reli.

O livro é curto, com menos de 100 páginas, mas muito interessante e forte.

O autor discorre sobre como a fé em Deus nos torna fortes e corajosos em tempos difíceis, e em como orar e entregar ao Pai suas dores, lhe ajudou a superar grandes perdas, além de estar ajudando-o no tratamento de câncer. 

Outra coisa que me surpreendeu muito, é que o autor escreveu e publicou ele ano passado, na cidade vizinha com a minha, e a ideia do livro surgiu no começo da quarentena!

Pois é!

Amei demais.

Não tem como falar muito, pois por ser curtinho, mas cada capítulo explica com versículos bíblicos como o desânimo, o sentimento de derrota e frustração nos desaproxima de Deus, enfraquecendo nossa fé e, algo igualmente horrível: nossos sonhos.

Como nos desesperar e não confiar em meio a dor faz nosso coração deixar de sonhar.

Esse capítulo me marcou. Achei interessantíssimo e muito emocionante!

Indicadíssimo! E que achado!

Terceiro livro lido de fevereiro para o Desafio Literário Livreando de 2021.
Do tema: com uma palavra  no título.

Heeey, comenta aí o que achou da resenha e me fala, você já encontrou algum livro perdido?

Beijinhos,
Ana M.





Resenha: Meu Conselheiro de Luz, Mila Wander

Boa noite, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro lindo, que tenho há anos!
Confira!

Já faz uns 3 anos que tenho Meu Conselheiro de Luz da autora brasileira Mila Wander, e embora queria muito lê-lo, em meio a tantas leituras, fui postergando, até que li esse mês, e uau!, se tornou um dos meus prefes da vida!

Meu Conselheiro de Luz se passa em ambiente escolar, que adoro, e tem mais outros dois elementos que amo na literatura: romance e fantasia!!!

A história é sobre Rafaela, uma adolescente que está no último ano do Ensino Médio e é supermimada e prepotente, grossa ao extremo, vive fazendo bullying com Carla, outra estudante que é muito quieta e fechada, e passa a sofrer ainda mais perseguições dos outros alunos por incentivo de Rafaela.

Até que algo surpreende Rafaela, acabando com o poder que ela achava ter sobre todos. Ela morre atropelada.

E ao chegar num tipo de "céu", ela não tem muito tempo para explicações, só é enviada novamente para a Terra como fantasma, para ajudar Carla, sem nem saber como ajudá-la e o porquê...

Ela tem um Conselheiro de luz, Leonardo, que de cara já arrebata seu coração.

Gente, que história linda e divertida!

Eu já tinha lido um conto da autora e o livro Meu maior presente, sabia que a escrita dela era incrível, mas aqui está ainda melhor!

Uma narrativa deliciosa de ler, alegre, cativante, e também cheia de emoção.

A Rafa me surpreendeu, já que ao retornar para a Terra, ela consegue finalmente enxergar a cretina que sempre foi kkkk e passa a buscar mesmo mudar, ser diferente, ser luz.

A Carla sofre muito! Ela é muito especial e simpática, embora não esteja mais aguentando tanto bullying, que mesmo após a morte da Rafa, ainda não acabou.

O Leo, meu Deus, que homão! kkkkk
Ele é muitooooo fofo, nem preciso dizer que virou meu crush, né? E seus ensinamentos, cuidados e presença com a Rafa foram lindos e fundamentais para ela compreender tudo que estava acontecendo.

O desenrolar da história é muito bom. Ainda que morta, Rafa, como uma fantasma que nem sabe se conseguirá ir pro céu, busca se reencontrar, se perdoar e pedir perdão. Enxerga o que fez de errado, e tenta de verdade fazer o certo.

O julgamento final foi muito engraçado e uma cena maravilhosa, queria vê-la no cinema!

Os personagens secundários são ótimos também. E que raiva passei do escroto do Victor!

Lindíssimo! Leiam!!!

Segundo livro lido de fevereiro para o Desafio Literário Livreando de 2021.
Do tema: um livro de literatura nacional.

Beijinhos,
Ana M.






terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Resenha: Memórias em papel timbrado, Pat Müller

 Oii, gente, tudo bem?

Esse ano começou bem e tô lendo bastante! Finalmente consegui me livrar daquela ressaca literária horrorosa! E vocês, o que estão lendo? Descobrindo novos autores? Eu quero ler um novo a cada mês!

E hoje tem resenha de um livro que li rapidinho, numa sentada!

Confira!

Memórias em papel timbrado da autora brasileira Pat Müller é um romance leve e bom para ler de uma vez, como adoro!

A capa me fisgou, e por ser um romance cristão, meu gênero prefe, corri ler assim que o vi na Amazon.
Porém, a história me decepcionou um pouco.

O livro conta a história de Paula, uma jovem filha de pais muito ricos, que têm tudo o que o dinheiro pode comprar, mas lhe falta amor, compreensão e atenção da família.

Então, junto da amiga Maria, ela resolve deixar São Paulo e se mudar para Santa Catarina, cursar faculdade lá, além de comprar um sítio, começando assim, uma nova vida.

A família da Maria, que também moram lá, é maravilhosa, assim como ela, e seu primo Júlio, que é um fofo! kkkk

 A escrita é fluída, só que tive um problema com esse livro, não consegui gostar da Paula. Achei ela muito chata, grossa e seca. Não deu mesmo. O Júlio e Maria são uns amores com ela e ela só dando patadas.

Os personagens secundários são muito bons também, e o que fez muita falta foi ter mais assuntos cristãos, falou-se muito pouco sobre, e eu esperava mais, principalmente, porque acontece algo com a igreja da Paula e ela ajudará de uma forma linda, só que simplesmente a autora só conta o que aconteceu e já ocorre um salto no tempo. Eu queria muito mais detalhes sobre Jesus, etc. rsrs

O decorrer da história é rápido e gostoso de acompanhar. O dia a dia da Paula no sítio, as amizades que faz, seus pensamentos e descobertas são cativantes e me deixaram curiosa para acompanhar. Virei a noite devorando-o!

O final me deixou totalmente surpresa. Embora tenha acontecido algo que detesto que aconteça nos livros, nesse eu gostei bastante. Porque eu entendi que a autora quis passar uma mensagem sobre a preciosidade do tempo, de se aproveitar cada segundo.

E as cartas que a Paula escreve nos papéis timbrados são bem engraçadinhas. Gostei dela escrevê-las para seu futuro marido e achei divertidas e sinceras. Nada de romantismo meloso, algo bem vida real.

Essa é a primeira resenha de fevereiro do Desafio Literário Livreando 2021.

Da opção: um livro com até 200 páginas, esse tem 145.

Beijinhos,
Ana M.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Entrevista com Tércio Ribas Torres, autor de Beleza Estranha

Boa tarde, gente!

Tudo bem?

Hoje tem uma entrevista maravilhosa com o autor do livro Beleza Estranha, leitura que gostei muito, e foi a primeira resenha desse ano, Tércio Ribas Torres.

Confira!

1. Como surgiu a ideia para escrever Beleza Estranha? 

Eu trabalhei no Metrô de Brasília, entre 1998 e 2004. Nos turnos da noite e da madrugada, quando havia menos serviço, um colega me contava as histórias de sua família. De vez em quando eu ameaçava: olha, isso dá um livro! Até que um dia eu deixei as ameaças e parti para as vias de fato. É para ele, Marcelo, que dedico o livro. Ele só me pediu para trocar o nome do personagem, que no livro se chama Roberto – aliás, o único nome próprio de toda a obra. Não se trata de uma biografia, mas foi a história da vida dele que me inspirou a escrever Beleza Estranha. 

2. Teve alguma dificuldade, algum bloqueio criativo para concluir a história? 

Dá quase um livro dentro do livro. Eu comecei a escrever em 2001. Mas vieram outros desafios como concluir o curso de Jornalismo, o casamento, passar em um concurso legal. Depois retomei a escrita em 2008 e concluí o livro em 3 meses. Aí veio o desafio de procurar uma editora. Em 2014, o livro foi lançado pela Editora Faces. Mas a editora quebrou e veio uma nova edição, pela Chiado Books, em 2016. No ano seguinte, o livro recebeu o prêmio Latino International (AWA) como melhor romance em português. 

3. Eu gostei muito da trama, achei muito forte e sensível. Mas, você teve algum receio da história não ser bem aceita pelos leitores? 

É uma história de violência doméstica, em que todos as consequências dessa realidade terrível podem ser percebidas. Sempre tive muita consciência de que o tema pode afastar algumas pessoas. Em outros blogs que fizeram resenha, é comum perceber entre os comentários a ressalva de que “minha família passa por isso, assim não vou ler o livro”. Da mesma forma, o livro trata de um acerto de contas familiar, do perdão, do amor. Esses são, sem dúvida, temas que podem atrair o leitor. 

4. Sobre o personagem Roberto, o que você pode dizer sobre ele? Acha que a mensagem que ele passa pode ser bem aceita? 

Roberto é um personagem muito forte, com suas falhas, suas virtudes, seus limites. É alguém que a gente pode conhecer na faculdade, na igreja ou no serviço. Sua luta é uma lição de vida. Perdoar é um desafio para todo mundo. É claro que existem situações específicas e as pessoas têm reações diversas em seus casos particulares. Pessoalmente, acredito que perdoar é importante também para quem perdoa, pois é como deixar um peso pra trás, virar uma página e enxergar novas possibilidades. Quem não perdoa carrega a mágoa consigo, que termina ocupando espaços psicológicos que poderiam ser dedicados a tantas outras coisas. É importante ressaltar que a violência doméstica tem suas terríveis consequências, inclusive como crime, e deve ser combatida e punida, dentro do processo legal. 

5. Tem planos para um livro novo? 

Estou escrevendo um livro de contos. E tenho outros três livros infantis prontos, “na gaveta” do notebook. Minha ideia é, depois deste tempo de pandemia, dedicar energia para a publicação desses livros infantis.

6. Você poderia dar dicas para escritores iniciantes? 

Ainda não me vejo em muitas condições de dar dicas, rsssssss... Mas não vou fugir da pergunta. Poderia dizer para os novos autores nunca desanimarem. Stephen King foi recusado diversas vezes, até conseguir publicar seu primeiro livro. Hoje, é um monstro da literatura mundial. Outra dica é sempre deixar os escritos registrados, seja em um caderno, no computador, de preferência em mais de um lugar. Alguma coisa que hoje pode não fazer muito sentido pode se tornar especial daqui a alguns anos. Mais: ler muito, conhecer o português, revisar o que foi escrito e buscar uma forma de publicar. Se não for em uma grande editora, pode ser de forma virtual, em um blog, ou em pequenas tiragens ou por demanda. Mas não deixe de publicar! Quando o autor escreve alguma coisa, aquela obra é dele. Quando ele publica, a obra é do mundo!

7. Muito obrigada pela entrevista! Deixe um recadinho para os leitores do blog, sinta-se em casa!

Primeiro, quero agradecer a sua atenção e o seu carinho. Os blogs literários cumprem um papel importantíssimo hoje no sentido de valorizar a nossa literatura. Muito obrigado! Aos leitores, que continuem lendo, que valorizem os autores nacionais, sempre buscando o conhecimento. Para terminar, cito dois versos da Bíblia: não há limites para escrever livros (Eclesiastes 12:12) e feliz é aquele que adquire conhecimento (Provérbios 3:13). Muito obrigado!


Agradeço ao Tércio, adorei a entrevista, e obrigada pelo carinho e atenção!

Demais essa entrevista, né, galera!?

Por isso não deixem de ler a resenha AQUI!

E vocês podem comprar o livro AQUI!

Beijocas,

Ana M.