domingo, 30 de setembro de 2018

#Resenha: Socorro! Me apaixonei por um narcisista, Steven Carter e Julia Sokol

E aí, gente, tudo bem?
Como está o domingão de vocês!
Acabei de terminar uma leitura maravilhosa!
Confira!

Eu adoro demais os livros dos autores Julia Sokol e Steven Carter e Socorro! Me apaixonei por um narcisista é o sexto livro que li deles, e gente, que maravilhoso!

Nessa obra, Julia e Steven discorrem sobre o mal do narcisismo e como pessoas que deste padecem, podem fazer seus companheiros sofrerem e perderem sua identidade.

O narcisismo é muito mais que egoísmo, e esse sentimento exacerbado de amor e adoração por si próprio é tão destruidor que pode anular todo o sentimento dessa pessoa para com a que ela/e ama.

O livro descreve bem sobre todo o conceito psicológico dos narcistas, além de exemplificar com casos reais.

O que mais me tocou é como pessoas narcisistas têm o poder de machucar seus cônjuges, fazendo com que eles se tornem seus súditos, além de fazer a pessoa se sentir inferior, provocando até mesmo algum distúrbio psicológico nelas.

Narcisistas são abusivos demais. Não há dúvidas, ainda mais não aceitando estar errados e não terem o que querem, quando querem.

O livro explica tudo muito bem, de forma fluída e dinâmica. Algo que me fez refletir é sobre como um namorado/a de uma pessoa narcisista muda tanto, se anula tanto, afim de "satisfazer" a outra.

Relacionamentos amorosos são superimportantes, mas sem estrutura emocional de ambos os lados, não dá!

Um livro riquíssimo, que esclarece muita coisa e ajuda demais!
Superindicado!

* Leia também as demais resenhas de Julia Sokol e Steven Carter já publicadas aqui no blog:



Essa é a quinta resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro com vários autores.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.

#Resenha: The Tales of Mother Goose, Charles Perrault

Oii, gente, tudo bem?
Bora pra mais uma resenha!
Confira!

Já faz alguns anos que eu queria ler um livro do autor francês, Charles Perrault, e resolvi começar por The Tales of Mother Goose. Gostei muito da escrita do autor, além de me divertir lendo contos que marcaram a minha infância. E claro, já quero mais livros dele!

O livro traz uma coletânea de contos de fadas, nem tão fadas fofas como estamos acostumados assim. Sabe aquelas histórias que nos contavam ou a gente assistia nos filmes da Disney na infância? Sim, essas mesmas, estão aqui, só que contadas de uma maneira beeeeeem diferente.

A maioria tem muito sangue, finais infelizes e pais nem tão amorosos assim.
E é isso que mais me encantou! Adorei ver esses contos sob uma nova visão, com finais tristes, mortes, batalhas pela sobrevivência e até um toque leve de terror! kkk

Eu amava conto de fadas na minha infância, e gostei demais de rever personagens aqui, nessa nova forma, seguindo um padrão e tendo um final completamente diferente, me surpreendendo bastante. Além de uma pegada cômica, também ótima.
Isso, na verdade, foi o que mais me encantou em The Tales of Mother Goose, porque ele mistura os já famosos contos de fadas com terror, comédia, batalhas, mentiras e muito mais!!!

Aqui você encontra contos da Bela Adormecida, Barba Azul, O Pequeno polegar, e vários outros, mas se prepare para conhecê-los de uma forma que você não imaginava!

Ah, pra quem ainda lê em inglês, pode ficar tranquilo que tem sim edição dele no Brasil, li em inglês porque quero ler mais pra treinar esse ano. A obra aqui ficou como "Os contos da mamãe gansa" mesmo. Engraçado que esse é o primeiro livro francês que leio traduzido pro inglês, os outros livros franceses que li, foram na tradução brasileira mesmo. Ano que vem vou ler no original  francês #emnomedeJesus! kkkk

Gostei! Divertido, leve e diferente!
Leiaaaam!


Essa é a quarta resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro de capa amarela.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijocas,
Ana M.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

#Resenha: A Guerra que salvou a minha vida, Kimberly Brubaker Bradley (#Duologia A Guerra que salvou a minha vida #1)

E aí, gente, belezoca?
Hoje tem resenha de um livro foférrimo!
Confira!

A Guerra que salvou a minha vida, de Kimberly Brubaker Bradley, é um dos livros mais fofos que eu já li na vida.

Ele é narrado por Ada, uma criança de 10 anos, que tem um pé torto e por isso sofre uma vida de cão, com a mãe insuportável e abusiva que tem.

Seu pai morreu há anos, deixando-a apenas com a mãe e o irmãozinho, Jamie.
Como Ada nasceu com um pé torno, a mãe a trata e a xinga como se ela fosse uma aberração, obrigando-a a ficar trancada no apartamentinho úmido e frio em que eles moram em Londres.

Ada se sente muito mal por não andar bem e ter que se arrastar para limpar todo o apartamento. Ela adora ficar na janela enquanto a mãe está no trabalho, para observar as pessoas lá fora, na rua, se relacionando. Sua maior vontade é poder andar, ir para a escola, e desenvolver um relacionamento com as pessoas, conversar com todos, brincar com as crianças de sua idade, etc.

Seu irmão, Jamie, é mais novo que ela e um fofo. Porém, ele a deixa quase toda a tarde para ir brincar, o que faz da vida de Ada um pesadelo. Ela sofre muito, e em silêncio, com essa sua condição.

Muito esperta e ágil, Ada consegue aprender a andar, sozinha, treinando quando não tem ninguém em casa. Anda com dores e meio mancando, mas consegue.

Assim, quando Hitler começa a atacar, e bombas e todo tido de horror toma conta de Londres, as crianças são levadas para o interior para serem cuidadas por família voluntárias. A mãe deixa Jamie ir, mas Ada não, alegando que ela além dela ser uma aberração, tem que ficar cuidando da casa.

Mas, como a mãe saía cedo para trabalhar, e não sabia que Ada andava, Ada foge com Jamie para o interior, descobrindo um mundo de amor e sonhos.

Ao chegar lá, ficam na casa de uma senhora sozinha, a Susan.
É muito engraçado a cena que elas se conhecem, porque nem Ada, nem Jamie, sabiam seus sobrenome e suas idades. Daí, quando a Susan lhes pergunta, a Ada diz que seu sobrenome é Hitler, porque é o nome que ela mais ouvia falar no momento. kkkkkkkkk

Com Susan, Ada e Jamie são extremamente respeitados e amados. A senhora que vive sozinha, e parece ter depressão, renasce com eles, lhes dando conforto, comida, educação. Ensina Ada a ler, leva-os para fazer compras, os ensina a viver uma vida normal, a fazer coisas cotidianas, tudo que não tinham com a mãe, que os tratava como se eles fossem bichos.

É um livro lindíssimo!
O final é incrível e emocionante, e só prova que mãe é quem ama, quem educa, quem cria mesmo.
Não posso falar mais pra não dar spoiler, só ressalto uma coisa: LEEEEEIAM!

P. S.: O livro tem uma continuação que tô louca pra ler! Assim que o fizer, corro aqui resenhar!



Essa é a terceira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: autora que eu ainda não tinha lido.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

#Resenha: A Rosa da Meia-noite, Lucinda Riley

E aí, gente, tudo beleza?
Hoje tem resenha de um livro que me surpreendeu bastante!
Confira!

Eu já tinha lido A Casa das Orquídeas e não tinha gostado tanto, porém, resolvi dar mais uma chance para outro livro da autora irlandesa, Lucinda Riley, e comecei A Rosa da Meia-noite ano passado. Entretanto, no começo a história não me cativou e abandonei logo nas primeiras páginas.

Esses dias vi alguns livros dela na net e as capas sempre me chamaram muito a atenção, por isso resolvi voltar a ler A Rosa da Meia-noite, e me arrependi de não ter lido-o antes!

Que livro bom!

Uma história de amor com mistério, drama e muitaaaaa cultura!

A Casa das Orquídeas não me ganhou devido aos personagens serem tão chatos kkkkk mas eu já tinha gostado muito da autora misturar países e culturas tão diversas, e nessa obra não é diferente, como em todos os outros livros da autora, há capítulos narrados no presente e outros no passado, cada um em um país diferente. Adorei isso! Amo demais livros que mostram aberta e ricamente a cultura de outro país.

O livro conta a história de Annahita Chavan, uma jovem indiana de 11 anos, que após perder o pai, vive com a mãe uma vida pobre e sem rumo, esperando crescer e fazer um casamento que a supra. Anni adora aprender e tem um dom espiritual, por assim dizer, que herdou da mãe, dom este que a avisa se alguém vai morrer ou que acabou de morrer e que traz todo um sentido novo para a história.

Numa viagem, ela acaba conhecendo a filha do marajá e da linda e popular marani, Indira, e se tornam grandes amiga, tanto é que Indira fica doente longe da amiga, "obrigando" Anni a ir morar com ela.

O melhor que poderia acontecer na vida da menina é ir morar no palácio do marajá. Ela não é apenas tratada como filha, como também recebe amor e apoio da marani e pode estudar o que quiser, seu sonho e de seu pai, e que depois da perda dele, teve que tentar esquecer, já que suas condições não lhe permitiam ir além.

Quando as meninas estavam com 14 anos, a marani as leva para a Inglaterra cursar uma boa escola, e lá muitas confusões e corações se desabrocham, pois, com o estouro da Primeira Guerra Mundial, elas precisam deixar a escola e ir morar na casa de conhecidos da marani. 

Nessa casa, Anni conhece Donald e se apaixonam rapidamente, o problema é que a família dele está falida (querem o obrigar a se casar com uma herdeira rica) e ainda por cima sua mãe é bem xenofóbica e totalmente preconceituosa, o que poderá minar a relação.

Nos dias atuais conhecemos a jovem atriz americana Rebecca, que vai à Inglaterra para filmar um filme de época que se passa numa casa alugada, sim, a mesma que Anni e Indira moraram quando moças. Lá, ela conhecerá o Lord herdeiro também falido e o jovem recém chegado da Índia, Ari, que tem uma história peculiar e que envolverá esses três na história de mais de 80 atrás de Annahita e Donald.

Tudo isso que contei não é spoiler, fiquem tranquilos!
A história parece simples, todavia, é cheeeeia de ligações e muitas surpresas!

O que o Ari vem fazer na Inglaterra é muito curioso e quando vamos descobrindo aos poucos, as surpresas e a ansiedade pra ler tudo é sem fim! Tanto é que o livro tem quase 600 páginas e li em apenas dois dias, porque eu simplesmente não conseguia largá-lo.

A vida da Anni é cheia de altos e baixos, e ela é uma jovem muito honesta e prestativa, quando se apaixona, dá tudo de si, e com isso abre um novo caminho para si, que muda sua vida parecendo. Trazendo coisas boas e é claro, ruins também, senão não seria amor. kkkkkk

Eu amei essa personagem, achei ela muito real e bondosa, brilhante. Só não gostei de algumas de suas atitudes tão voltadas pros outros, não pensando em si, ela se prejudicou muito, o que me fez refletir sobre a importância de nos valorizarmos e do amor próprio, não é egoísmo nos amar e nos proteger, e acho que ela deixou isso bem em falta.

O seu dom espiritual não é bem explicado, mas sabendo que na Índia a religião é diferente, seus costumes e crenças, achei tudo muito interessante e tem um papel importantíssimo na história. 
Quem tem "medo" de ler livros com religiões diferentes da sua, pode ler sem medo, que não tem "pregações" não, apenas mostra outra cultura e suas variadas crenças e fé.

Quanto à Rebecca, gostei dela, embora ela seja meio apagadinha. Ela teve uma vida sofrida e acaba num relacionamento que na minha opinião é bem abusivo, com um ator famoso de Hollywood que se acha e chega a humilhá-la dizendo que ela só faz filmes por ser bonita, porque talento não tem muito. Achei um horror isso, eu dava um tabefão na cara dele se ele me falasse isso. Porém, aos poucos compreendemos a personalidade dela e porque ela ainda o aceita. 

Seu desenvolvimento na trama é muito bom e gostei de acompanhar o desenrolar das gravações do filme!

O final foi surpreendente! As cenas finais me arrepiaram e, nossa, quase chorei!
Um livro maravilhoso!
Indico!



Essa é a segunda resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro começado e ainda não terminado.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

#Resenha: É Agora... Ou Nunca, Marian Keyes

E aí, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de uma autora que eu estava louca pra ler!
Confira!

Conheci a Marian Keyes há seis anos, lendo resenhas dela nos primeiros blogs literários da época. (Me senti velha agora kkkk). Porém, quando pegay emprestado da biblioteca do bairro, o exemplar de Melancia, um de seus maiores sucessos, não consegui passar dos primeiros capítulos e fiquei com ranço até agora.

Entretanto, lendo até hoje tantas resenhas ótimas sobre a autora irlandesa, resolvi ler pelo menos três obras dela esse ano, e a primeira foi É Agora... Ou Nunca, que eu gostei, embora tenha me decepcionado muito no final.

O livro é enorme, e vai contando o dia a dia de três grandes amigos: Katherine, Tara e Fintan.
Fintan é gay, tem um relacionamento de anos com Sandro, um italiano foférrimo, e ama demais as amigas. Eles são muito unidos e é lindo acompanhá-los em suas "traquinagens". No entanto, Fintan descobre que está com câncer e pode morrer logo, a qualquer momento, na verdade, e com isso impõe um último pedido às amigas...

Katherine é filha de mãe solteira, o que a deixou abalada a infância inteira, e depois, tendo tido tantos relacionamentos roupidos, ela já não liga mais pro amor, não quer nem saber de homem, seja ele quem for. Tornou-se fria para relacionamentos.

Tara é gorda e está morando junto com o namorado Thomas, há dois anos. Primeiro, teve um relacionamento anterior rompido porque o cara não queria se casar, mas se casou pouco tempo depois de largá-la, e agora vive esse relacionamento extremamente conturbado com o nojento do Thomas. Um homem aproveitador, abusivo, mesquinho, e põe aí vai todos os adjetivos pra canalha, que é o que ele é.

É claro que esses amigos tentam ajudar um ao outro, só que é difícil, porque nenhum deles, está, afinal, aberto para resolver suas próprias vidas. Com o choque da morte iminente de Fintam, Katherine e Tara prometem cumprir seu último pedido.

E o pedido de Fintam nada mais é que Katherine lute pelo amor, e se apaixone novamente, lhe dando uma oportunidade de amar, de se abrir, sem ter medo de rejeições.
E para Tara, quer que ela termine o relacionamento com Thomas, e seja feliz sozinha ou com quem for, sem ter aguentar abusos e preconceitos.

É claro que as meninas endoidam com esse pedido, mas aceitam.

Não se preocupem, que nada disso que eu contei é spoiler, isso tudo já vem na sinopse.

Eu gostei do livro, até a metade, mais ou menos, mas depois acho que ficou com umas 200 páginas desnecessárias. Eram umas repetições dos lamentos das meninas, a Tara que não se resolvia com o Thomas, etc.

O drama da Katherine tem um motivo todo, e gostei desse segredo dela, que a fez temer tanto se relacionar. Não achei tão traumatizante assim, porém, cada um tem seus motivos, e ela tinha um triste.

A Tara, no entanto, me fez passar muita raiva. O Thomas era um nojento. A humilhava todo santo dia por ela ser gorda, gastava o dinheiro dela, a humilhava de outras formas, deixava claro que jamais se casaria com ela, e chegou a falar em público que ela não era bonita como a namorada dos amigos. Daí, ela não quer largar dele, porque não quer ficar sozinha. Esse era seu único argumento.
Desculpem, mas, affffffs, foi demais!
E ver todo o sofrimento dela passando fome, literalmente, porque ele não a deixava comer, também foi horrível.

Gostei da autora ressaltar o fato que não sabemos quanto tempo de vida temos e que precisamos aproveitá-lo, mas acho que poderia ter sido melhor, com personagens mais bem desenvolvidos e sem tanta enrolação.



Essa é a primeira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: autora que nasceu em Setembro, a Marian faz niver hoje, dia 10! \o/
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.