Oii, gente, tudo bem?
Como foi o domingão?
Hoje tem resenha de um livro que quero ler há anos!
Confira!
Cruzando o caminho do sol, do autor americano Corban Addison, foi, com certeza, uma das minhas melhores leituras da vida! Um livro aterrorizante, esclarecedor e necessário! Tenho ele há 6 anos, e evitei de ler até agora porque tinha um certo receio pelo tema pesado. E que arrependimento de ter demorado tanto para iniciar essa leitura imprescindível!
Na Índia, após um tsunami matar a família das adolescentes Sita e Ahalya, elas saem pela sua cidade destruída à procura de ajuda para chegar até outra cidade, onde mora uma parente distante.
Ao reconhecerem um amigo do pai, lhe suplicam ajuda. Porém, o traíra acaba levando-as para uma quadrilha de tráfico de mulheres.
Ahalya vai para um bordel e é obrigada a ser uma escrava sexual e Sita passará por outro tipo de escravidão, tão ruim quanto o da irmã, mas não posso revelar muito para não dar spoiler.
Nos EUA, o advogado Thomas Clarke, após perder sua bebê, sua mulher que é indiana, acaba por lhe abandonar. Com problemas também no trabalho, Thomas resolve ir recomeçar na Índia, ajudando uma organização a reencontrar e salvas as meninas vítimas do tráfico e tentar reconquistar a esposa.
Os caminhos das meninas e de Thomas se encontrarão e muitas coisas horríveis acontecem.
Eu já sabia do tráfico de mulheres, mas não imaginava que era tão triste e terrível assim.
O que essas meninas passam, olha, me deu dores no peito de ansiedade e medo!
Saiu há alguns anos, um artigo em que dizia que a novela Salve Jorge, escrita por Glória Perez, foi inspirada nesse romance. Eu assisti a novela e foi tão impactante quanto o livro.
Nem sei o que dizer, gente. Que livro! Quanta dor e sofrimento essas meninas passaram. Como o ser humano é capaz de tanta maldade? Meu Deus, que terror!
Cruzando o caminho do sol é um livro muito necessário, que precisa ser lido por todos e precisamos muito lutar contra a exploração de seres humanos.
O final foi muito bom e emocionante! O Thomas é fundamental e vi nele um crescimento enorme! Um personagem que começou no chão, e que, pela compaixão ao próximo, cresceu e superou suas perdas.
A Sita e a Ahalya eu nem sei o que dizer! Que meninas batalhadoras! Tão fortes! E foi o amor fraternal que as sustentaram.
Uma obra marcante, com cenas fortes, uma terrível realidade, mas que me provocou diversas emoções, me fez temer a maldade humana, e também, querer, ainda mais, lutar contra a escravidão e as injustiça desse mundo!
Por favor, leiam!!!
Essa é a quarta resenha de novembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: tenho na estante há mais de 3 anos.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!
Beijinhos,
Ana M.
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Ana M.