Olá, pessoal, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro muito fofo!
Confira!
A Irmã da Sombra é o terceiro volume da série As Sete Irmãs, da autora irlandesa Lucinda Riley. A série conta em cada livro a história de uma das seis irmãs, e podem ser lidos separadamente, sem ser na ordem. Até agora foram lançados cinco volumes, temos certeza de mais um, mas, eu acho que terá um sétimo livro aí. Calma aí que já explico!
Eu conheci a série As Sete Irmãs há uns três anos quando comecei a ler o primeiro livro "As Sete Irmãs" que nos apresenta a família D'Aplièse e é narrado pela irmã mais velha, a Maia. Essa família mora na Suíça e é formada por seis irmãs adotivas, cada uma adotada de um país diferente por Pa Salt, um homem riquíssimo e muito misterioso, que as amava demais e fez de tudo pelas meninas. E deu para cada uma um nome das sete estrelas da constelação das sete irmãs, as estrelas Plêiades. Mas ele nunca adotou a sétima irmã, porém, como a série leva esse nome, eu desconfio que ela exista sim, e será uma grande surpresa e reviravolta na série, tomara, né? kkkkk
Eu li metade do primeiro livro, porém, achei chatinho e parei. Todavia, esses tempos li A Rosa da meia-noite, também da Lucinda, e gostei muito, com isso, resolvi pegar outra dela e tentar ler, e qual não foi a minha surpresa ao gostar demais de A Irmã da Sombra.
Bom, sem ser spoiler, mas os livros dessa série já começam com a morte de Pa Salt e a esfera armilar com as coordenadas geográficas para suas filhas descobrirem seu local de nascimento, com uma carta para cada uma e um suvenir que tem relação com sua família biológica, assim, deixando nas mãos delas se querem ou não descobrir sobre seu passado.
No primeiro livro, a Maia descobre que é brasileira, - uma homenagem da autora ao Brasil que tão bem lhe acolheu nos lançamentos anteriores!- não sei mais, porque não terminei o livro, embora esteja agora pensando em terminar de lê-lo. kkkkk
Precisei fazer essa introdução porque assim vocês que não leram o livro ainda, entenderão bem do que se trata, e fica mais legal. Em A Irmã da Sombra, a Estrela, a irmã mais calada e grudada com Ceci, uma chatinha conversadeira, muda-se para Londres no apartamento que Ceci acabou de comprar, e está se sentindo muito mal e sozinha na vida. Por mais que Ceci sempre tenha sido sua irmã mais íntima e quase uma gêmea adotiva (parece eu e a Andressinha kkkkkkk), Estrela sente que falta algo em sua vida. Uma luz, um caminho a seguir...
Quando ela começa a pesquisar sobre seus pais adotivos com as coordenas que Pa Salt deixou, descobre que o primeiro passo é pesquisar uma mulher chamada Flora MacNichol, numa livraria no centro de Londres.
Ao chegar lá, ela conhece o dono, Orlando, um homem muito divertido, excêntrico e louco por livros, que lhe oferece um emprego e promete lhe mostrar os diários da Flora e contar tudo que sabe sobre ela.
Com o tempo, Estrela conhece vários parentes de Orlando, incluindo seu irmão e também dono da livraria, Mouse.
Estrela começa a se enturmar com essa família de livreiros, sem saber, que de certa forma, seu nascimento é ligado diretamente à eles.
Como na maioria dos livros da Lucinda, esse tem duas narrativas, uma no presente e outra no passado. Algo que muito me agrada porque geralmente as narrativas passadas dela são em outros países. Mas, aqui a narrativa da Flora é em Londres também.
Flora é uma jovem pobre, que nem pode ser apresentada a sociedade londrina, e com isso, está perdendo a chance de fazer um bom casamento. Embora não queira casar mesmo, ela sente isso como um descuido e desamor dos pais, que nunca ligaram muito pra ela, e agora estão pagando a apresentação à sociedade de sua irmã mais nova, mas por que pra ela nem tentaram?
Com as falência da família, seus pais vão morar no interior deixando a sua irmã com uma tia enquanto ela espera por um pedido de casamento, e Flora vai trabalhar para uma mulher rica da sociedade, uma antiga amiga da mãe, Alice Keppler.
Flora adora os animais, cuida de todos que encontra pela frente, e tem um mini zoológico em casa e quando tem que se mudar, leva eles para outra amadora dos bichos, a escritora Beatrix Potter, que se torna sua grande amiga.
A Beatrix Potter, pra quem não sabe, é uma escritora de livros infantis que realmente existiu e ela tem uma participação muito importante na história de Flora!
Flora então reencontra com Archie, filho de outra amiga da sua mãe, e acabam se apaixonando, no entanto, a vida lhes prega uma peça horrenda que pode causar para sempre sua separação.
Alice Keppler é uma mulher rica, fina e adorável, casada, com filhos e que - pasmem! - mantém um caso com o rei Edward VII, encontrando-se com ele às vistas de seu marido, que nem liga pra esse caso, parece até gostar!
Os dois têm também participações importantíssimas na vida da Flora, ai, gente, e são outros personagens que existiram na vida real! Adorei a Lucinda tem colocado-os na história, ficou bem interessante!
A vida da Flora tem muitas e muitas voltas. Muitas dores, tristezas e desafios, mas bem emocionante. Seu caminho se cruza com o de Estrela de uma forma bem singular e diferente.
Voltando a história de Estrela, conforme ela vai lendo e descobrindo mais sobre Flora, ela vai aprendendo mais de si mesma, se tornando mais confiante, encorajada a seguir seus sonhos e percebendo que viveu à sombra de Ceci a vida toda e finalmente ela tem uma nova família com os parentes de Orlando, junto deles, ela se sente viva de verdade.
As descobertas no final são várias, o livro promete muitas surpresas e a leitura toda foi muito fofa e gostosa de acompanhar.
A Estrela é uma moça maravilhosa, mas muito na dela, e que têm um papel fundamental na vida dos novas amigos.
Gostei das histórias intercaladas, ambas mulheres sofreram muito, viveram à sombra esquecidas por um bom tempo, entretanto, souberam se impor e lutar pelo o que queria.
É um livro mais fofo, calmo e doce de ler!
Indico!
E é claro que ele me deixou com muita vontade de não só ler toda a série, como também, todos da Lucinda Riley!
Essa é a segunda resenha de Novembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: lido em e-book.
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Beijinhos,
Ana M.
Oi Ana, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não me empolguei para ler esta série, mas as capas são belíssimas e as resenhas sempre elogiosas. Que bom que este terceiro livro te prendeu e fez você ter vontade de reler o primeiro e toda a série.
Bjus
Doces Letras