sábado, 30 de maio de 2020

Resenha: Imperfeitos, Cecelia Ahern (Duologia #1)

Boa tarde, gente!
Bora pra terceira resenha de hoje!
Espero que estejam gostando e aproveitando a quarentena para ler muito e, FIQUEM EM CASA!

Imperfeitos da autora irlandesa Cecelia Ahern é uma duologia YA que está encalhada comigo há anos!

O livro conta sobre uma sociedade nova e, que ao se reconstruir, é separada em Perfeitos e Imperfeitos.

Imperfeitos são aqueles que cometem erros, e após receberem um I marcado a fogo em alguma parte de seu corpo. São excluídos da sociedade, passam a ter toque de recolher, não podem comer nem trabalhar com o que quiser. 

Perdem direito de fazer suas próprias escolhas. Mesmos as mais simples. E não podem falar ou ter qualquer contado com os Perfeitos.

Uma vida horrível e de escravidão mesmo.

Celestine, a protagonista, tem 17 anos e é uma Perfeita. Sonha em entrar pra Universidade de Matemática. Tem uma família abastada e uma vida totalmente perfeita
.
Até ver sua vizinha e amiga da família ser presa à força e marcada como Imperfeita por ter ajudado uma pessoa que vivia um problema tão terrível.

Então, Celestine começa a raciocinar pra valer. Questionar tudo o que vive, todas as regras que a fazem uma Perfeita.

E em meio a esses questionamentos, ela ajuda num impulso um idoso Imperfeito que passava mal no ônibus, e assim, é presa, julgada e muitas coisas acontecem.

Não posso revelar muito pra não soltar spoiler, mas gostei demais do livros, ainda mais das reviravoltas.

É incrível como a sociedade é tão hipócrita e preconceituosa. Os Perfeitos são nojentos, até. Já os Imperfeitos, são justamente os que tem compaixão, pensam pela própria cabeça, se importa com o ser humano.

Confesso o que atrapalhou um pouco a leitura foram os personagens serem muito chatinhos. Só gostei mesmo da Celestine e do avô dela.

Ela me surpreendeu muito. No começo era uma menina mimada e fútil, e vai se transformando numa jovem forte e que se importa com todos e busca acabar com as desigualdades.

O desenrolar foi todo uma surpresa mim, porque as situações e as ações da Celestine são mais desafiadoras, achei que seria uma distopia mais leve.

O final foi bom, embora deixe questões abertas para o próximo volume. Terei que comprar o e-book em inglês para ler, porque infelizmente ele ainda não foi lançado no Brasil.

Indico!
Essa é a quinta resenha de maio do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: uma distopia.
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Beijinhos,
Ana M.

Resenha: Não se iluda, não, Isabela Freitas

Oii, galera!
Hoje tem resenha de um livro nacional que eu tava louca para ler há anos!
Confira!

Não se iluda, não da autora brasileira Isabela Freitas é um dos muitos livros que quero ler há muitoooooo tempo. E gostei, embora não tenha se tornado prefe.

A protagonista Isabela está em viagem na praia com os melhores amigos, Amanda e Pedro. Meses após o término de um namoro, Isabela tem refletido muito sobre amor, amor próprio e tudo o que envolve relacionamentos.

Além do mais, Pedro tem se mostrado diferente com ela, porém, ela sabe bem o mulherengo que ele é e tem medo de deixar essa amizade ir para algo a mais.

Agora escrevendo mais em seu blog, Isabela está mais convicta também, de que não se iludirá mais tão fácil. E a identificação dos leitores com seus dramas e aprendizados rola cada vez mais, lhe ajudando a dar a volta por cima.

Gostei! Foi uma leitura muito divertida e reflexiva. A Isabela é beeeeem maluquinha e ri muito em alguns capítulos.

Os dramas que ela vive, e são muitos!, são bem vida real e foi muito bom acompanhar seu aprendizado e amadurecimento.

Os sentimentos pelo Pedro e os problemas que a Amanda sofre também foram interessantes de acompanhar. E mostram bem como é importantíssimo termos amigos sempre por perto.

As postagens em seu blog foram demais! Nossa, achei os textos maravilhosos e os comentários bem legais também. Me deu um sentimento bom de ler um livro com uma personagem blogueirinha como eu! rsrsrs

É uma boa leitura para se divertir e sair de uma ressaca! Vou querer ler os outros da autora em breve!

Essa é a quarta resenha de maio do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: com duas cores na capa.
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Beijinhos,
Ana M.

Resenha: Relatos de um gato viajante, Hiro Arikawa

Oii, gente, tudo bem?
Esse mês li bastante e hoje tem três resenhas para vocês!
Confira!

Relatos de um gato viajante da autora japonesa Hiro Arikawa conta a história do gato Nana e de seu dono Satoru, que viajam numa van pelo Japão.

Satoru precisa encontrar um novo dono para Nana, mas, muitas coisas vão acontecendo e o gatinho é quem narra a história conforme eles avançam de cidade.

Cada personagem que conhecemos têm uma história interessante e emocionante para contar.

O livro é simples, porém, muito sensível e encantador. Não dá para eu contar muito para não soltar spoiler, mas as lições de amor, amizade, luto, segundas chances e família são lindas e muito tocantes.

Eu não sou fácil de chorar, mas chorei logo nos primeiros capítulos. Kkkkkk

A única coisa que não gostei muito, é que por terem vários personagens e ser tudo narrado pelo Nana, não senti aquela conexão com cada personagem, faltou um maior aprofundamento neles.

Tirando isso, gostei bastante. É bem o tipo de livro fofo que gosto e me fez amar gatos ainda mais!

O final foi muitoooooo emocionante!

Indicado! 
Essa é a terceira resenha de maio do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: autora japonesa.
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Beijinhos,
Ana M.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Resenha: Um eco na escuridão, Francine Rivers (Trilogia A marca do leão #2)

Boa noite, gente!
Bora pra mais uma resenha!

Um eco na escuridão é o segundo livro da trilogia A marca do leão da autora americana Francine Rivers.

Faz tempo que li o primeiro livro. Cheguei a começar esse em janeiro, mas parei. Agora, decidi tentar novamente e gostei bastante, o final desse livro foi muitooo emocionante e real! Gostei ainda mais que o primeiro volume.

Após tantas tragédias na vida de Hadassah, aqui ela tenta recomeçar e viver sua vida em paz, servindo a Deus e ajudando um médico, que muito lhe ajudou nos últimos meses.

Marcus, ainda vivendo uma dor forte e incomum devidos aos acontecimentos terríveis do livro anterior, resolve viajar para Jerusalém em busca de respostas sobre Deus.

Febe, sua mãe, reconhece uma nova fé, e nela tem tantas certezas e paz. Que personagem inspiradora ela se tornou.

Júlia está ainda mais perdida em sua própria corrupção e maldade. Abandonada pelas pessoas horrendas que a cercavam, não sabe nem o que fazer da vida. E ainda por cima está muito doente. Condenada. E ela só queria rever o irmão, Marcus, e receber seu perdão.

A narrativa em terceira pessoa é envolta desses personagens e aqui não teremos tantas tragédias como em Uma voz ao vento, mas muitaaaaa dor, e também redenção.

A busca do Marcus foi bem legal e interessante e o final dele foi lindo.

A Hadassah continua chatinha, mas sempre cheia de fé e convicção em Jesus, e como auxiliadora do médico, ajuda-o a cuidar de tantos e tantos doentes. Sempre buscando seguir as vontades de Deus.

Júlia está no chão. E continuei sentindo muita raiva dela. O final dela me deu dó, e pensei em como a vida dela poderia ter sido diferente sem toda aquelas maldades e escolhas podres que ela fez. Seu final no livro foi triste, mas teve sua beleza também.

A Febe foi incrível. Mesmo nova na fé, ela buscou e aprendeu tanto! Precisou ser tão forte. E foi!

Enfim, foi um livro bonito, forte, que mostra caminhadas de fé, milagres e o poder das nossas escolhas, sejam elas para o bem ou para o mal.

Indicadíssimo!
Essa é a segunda resenha de maio do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: comecei e não terminei.
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Beijinhos,
Ana M.

Resenha: Uma voz ao vento, Francine Rivers (Trilogia A marca do leão #1)

Boa noite, galera!
Bora pra mais uma resenha de uma das minhas autoras prefes!
Confira!

Uma voz ao vento é o primeiro volume da trilogia A marca do leão da autora americana Francine Rivers.

Li faaaaaz tempo e assim, gostei e não gostei. Rsrs

Achei até mais da metade muito arrastado, a coisa não ia, só dor e sofrimento, e os personagens todos chatos.

Chatos mesmo, não me apeguei a nenhum. Aqui conhecemos Hadassah uma escrava judia que é trazida para Roma e vendida para uma família muito rica e complemente desestruturada.

Febe, a mãe, é a única que presta e é decente. Décimo, o pai, é muito suscetível ao dinheiro e não liga muito para os valores morais da família. Júlia, a filha mais nova, é endiabrada. Grossa, louca, mimada, manipuladora, invejosa, falsa, olha, só tenho coisas ruins pra falar dela! E por último, Marcus, o filho mais velho, que só quer saber de gastar dinheiro com jogos e mulheres.

Até que Hadassah se torna a escrava pessoal de Júlia, e conforme tantos e tantos dramas se sucedem nessa família, através de sua fé, amor e força, ela vai lhes ajudando a seguir...

Júlia, pela influência das más amizades + sua natureza pérfida cometerá tantos atos horríveis. Crimes desumanos. Ela sofrerá, mas também aprontará muitooo! Ela foi uma das personagens que mais detestei!

A Hadassah é chatinha. Muito leal a Deus, se mantém firme em Seu caminho, mesmo sabendo que corre risco de vida por ser cristã. Porém, não gostei muito dela não. É uma personagem ambígua, faz o bem, é forte e corajosa, mas muito sonsa. Não sei explicar. Não gostei tanto dela, e talvez se deve ao fato de ela não aparecer tanto, são muitos personagens, e infelizmente, foi a Júlia quem apareceu mais.

O Marcus é extremamente omisso para os erros da irmã. Não achei ele má pessoa, embora bem "deixa a vida me levar"

E também tem o Atretes, que após ser capturado na Germânia, é obrigado a se tornar gladiador em Roma e também terá uma caminhada interessante.

Ele é bem brutão e arrogante, mas seu final me deixou curiosa para o terceiro livro que será exclusivamente dele.
É isso, gente!

A Francine Rivers continua sendo uma das minhas autoras prefes, porém achei esse livro razoável. Queria que tivesse tido mais sobre fé e Jesus.

E agora no próximo post sairá a resenha do segundo volume da série, Um eco na escuridão. Corre ler!

Beijinhos,
Ana M.

Resenha: Por que só as princesas se dão bem?, Thalita Rebouças

Oii, gente, tudo bem??
Como passaram o mês?
Esse mês tô lendo bastante, e embora a ansiedade e apreensão do momento, tô conseguindo descansar mais!
Fiquem em casa e aproveitem para ler mais!

Por que só as princesas se dão bem? da autora brasileira Thalita Rebouças é um livro que tenho parado há um tempão, embora ele seja curtinho, rsrs

Eu tava economizando os da Thalita. Agora não tenho mais nenhum dela para ler #triste

Mas, vamos a resenha!

Bia é uma garotinha que adora histórias de princesas, sonhando muito em ser uma!
É claro, focada nas facilidades que as princesas "têm".

Até que um belo dia, Bia acorda e se vê num castelo, sendo uma princesa atarefada, muito requisitada e sem ter a opção de usar a própria voz. Já que tem que seguir protocolos para tudo... Como arrumar o cabelo, o que vestir, estudar e comer, etc.

Bia se estressa em ter essa vida dos sonhos. Não é nada fácil e requintado como ela imaginava! A vida de princesa é mais difícil que sua vida normal, e ainda lhe tira suas opiniões e vontades próprias, o que ela tem de sobra.

É um livro curtinho, mas com uma mensagem incrível de amor próprio e valorização. Me ganhou mesmo! Me fez pensar em o quanto eu acho coisas ruins na minha vida, porém, se fossem diferentes será que eu iria gostar? Será que eu seria feliz? Num mundo em que somos inquiridas a mudar o tempo todo. Agradar a sociedade. Usar o que está na moda. Comprar o que não precisa só pra ser popular. A mensagem é direta como uma criança e muito clara e objetiva: temos que ser feliz sendo nós mesmos, sem ligar para julgamentos e amarras!

Indico!!
Essa é a primeira resenha de maio do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: o 2° não lido da minha estante.
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Beijinhos,
Ana M.