quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

#Resenha: Mary Poppins, P. L. Travers

Boa tarde, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro foférrimo!
Confira!

Provavelmente você, assim como eu, assistiu o filme Mary Poppins na sua infância, e se divertiu um bocado com essa babá mágica!

Imagine, então, a minha alegria ao saber que o filme de 1964, foi baseado no livro homônimo da autora australiana P. L. Travers.

Mary Poppins é uma babá mágica que aparece trazida por um guarda-chuva na casa do sr. e da sra. Banks, um casal que já não sabe mais o que fazer para conseguir uma nova babá, pois todas que passam pela sua casa, fogem o quanto antes das pestinhas que eles têm como filhos, rsrsrsrs

Apesar das quatro crianças muito terríveis, Mary Poppins com seu jeito ríspido e disciplinador, vai aos poucos colocando-os na linha. Dona de uma personalidade forte, ela não tem nada de boba e muito boazinha/água com açúcar, é bem linha dura e bota essas crianças pra aprender mais sobre a vida, serem educadas e cairem na real.

Além de viver cercada por elementos mágicos nos fazendo questionar sobre quem ela realmente é, e como veio parar na família Banks.

Eu gostei bastante do livro, embora tenha me surpreendido com a Mary ser tãooooo rabugenta e firme com essas crianças, diferente da versão mais adocicada do filme, rsrsrs

Porém, essa versão é a melhor, pois mostra o porque dessa babá ser tão especial: ela é no fundo uma mãezona, cheia de personalidade e comprometimento como só as mães sabem ser!

Contudo, preciso dizer que a meu ver, o livro é mais para o público juvenil pra cima, não tem uma narrativa muito infantil, acho que as crianças não compreenderiam tão bem as sacadas da trama.

Gostei bastante, é um clássico superleve e bem estilo sessão da tarde, mas com uma protagonista que esbanja muita marra e personalidade! kkkkkk

Agora preciso reassistir o filme de 1964 e o segundo que saiu no final do ano passado (que tem o meu marido lindo Colin Firth ♥).

O filme de 1964 foi inclusive indicados a vários Oscar, contando com Julie Andrews no papel da Mary.

As indicações foram:
- Melhor filme (perdeu)
- Melhor atriz (ganhou)
- Melhores efeitos visuais (ganhou)
- Melhor edição (ganhou)
- Melhor canção original (ganhou)
- Melhor trilha sonora (ganhou)
- Melhor direção de arte (perdeu)
- Melhor direção (perdeu)
- Melhor fotografia (perdeu)
- Melhor figurino (perdeu)
- Melhor som (perdeu)
- Melhor roteiro adaptado (perdeu)
- Melhor trilha sonora adaptada (perdeu)

Essa é a quinta resenha de Fevereiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: adaptação foi indicada ao Oscar.
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Beijocas,
Ana M.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

#Resenha: O Navio das noivas, Jojo Moyes

Boa tarde, galera, tudo em cima?
Bora pra resenha de um livro muito bom!
Confira!

Eu simplesmente amo e me encanto com as capas e resenhas sobre os livros da autora inglesa Jojo Moyes, porém, os outros quatro que li dela achei beeeem toleráveis, como diria o Sr. Darcy e, com isso, fui passando longe, só adiando a leitura! rsrsrsrs

Mas O Navio das noivas me chamou muito a atenção, primeiro, porque ele é baseado numa história real, e segundo, porque se passa ao término da Segunda Guerra Mundial, na Austrália em 1946.

A avó da Jojo foi uma das noivas que passou por essa viagem surpreendente!

Mulheres recém-casadas com soldados britânicos são levadas da Austrália para a Inglaterra no navio HMS Victoria, por cerca de seis semanas.

Na trama, acompanhamos tudo em terceira pessoa sob a ótima das quatro colegas de quarto: Maggie, que está grávida; Jean, uma menina muito vida louca kkk; France, uma enfermeira recatada e Avice, uma jovem rica, mimada e insuportável.

As quatro sonham com a chegada à Inglaterra e o recomeço de tudo. Do mundo pós-guerra, de seu casamento, a vinda dos filhos, o como se adaptar em um outro país e tudo mais.

A leitura foi arrastada pelas primeiras 50 páginas, mas depois fluiu muito! Eu simplesmente não conseguia parar de ler! Um livro com quase 400 páginas,  li em apenas três dias.

A Maggie foi a mais animada e mãezona de todas. Não só porque ela está grávida, mas porque ela sabe como conversar, como se adaptar em qualquer situação. É ela quem mantém as meninas unidas e tenta ajudar a todas.

A France foi a minha noiva preferida. Ela é maravilhosa, tem um jeito recatado, triste, na dela. Porém, conforme a história avança compreendemos seu jeito de ser, e vemos uma jovem lutadora, que sofreu muito na vida, contudo, não deixou que seu passado quebrado lhe tirasse os sonhos e a meiguice de viver!

A Avice é muito nojenta, arrogante e preconceituosa! Não consegui gostar dela em nenhum momento, e sinceramente, achei bem feito o tombo que ela levou no final! kkkkkk

A Jean é uma graça, mas ao mesmo tempo, muito vida louca. O que a colocou em muitas tretas e perrengues, além de prejudicar suas colegas.

O capitão do navio e um marinho solitário que guarda o corredor do dormitório das meninas também me ganharam. À princípio, são duros na queda. Só que conforme vamos conhecendo-os, percebemos o quanto a vida também foi dura com eles, e que todas aquelas mulheres, de certa forma, o convívio com elas vai lhes amolecendo e abrindo portas para novas chances em suas vidas.

O navio ao todo conta com mais de 600 tripulantes, então, imaginem o fervor!

Gostei muito do desenvolvimento da trama. É difícil falar mais, pois O Navio das noivas é um livro que vai nos mostrando o dia a dia dessas mulheres, têm muitoooos acontecimentos, muita emoção e sofrimento também!

Gostei tanto que já vou pegar outro da Jojo pra ler!
Leia, principalmente se você gosta de romances baseados em conflitos históricos!

* Leia também as demais resenhas de Jojo Moyes já publicadas aqui no blog:



Essa é a quarta resenha de Fevereiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: com a capa roxa/lilás.
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Beijinhos,
Ana M.

#Resenha: O Som do amor, Jojo Moyes

Boa tarde, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro encalhado há eras!
Confira!

Por mais que eu adore chick-lit e a autora inglesa Jojo Moyes seja uma das autoras mais reconhecidas do gênero, os três livros anteriores (Um mais um, Em busca de abrigo e A casa das marés) que li dela não conseguiram me ganhar. No entanto, tendo O Som do amor e O Navio das noivas encalhados há muito tempo, decidi lê-los esse mês, sem discussão, e gostei bastante dessa experiência, me deixando com muita vontade de ler mais da autora! Pois é, que surpresa pra mim! rsrs

Em O Som do amor conhecemos a violinista Isabel, mãe da Kitty e do Thierry, que acaba de ficar viúva e perder todo o seu dinheiro e sua casa, mas, mais um golpe do destino lhe atinge, porém, ajudando-a, ela descobre que um tio distante lhe deixou um casarão velho numa cidadezinha interiorana. 

Extremamente deprimida, infeliz, enlutada e relutante, Isabel e seus filhos saem de Londres e vão para essa casa, tentando recomeçar.

Ao chegarem lá, se deparam com tudo que é má sorte. A casa caindo aos pedaços, vizinhos estranhos e intrometidos, falta de dinheiro, e mais uma série de problemas.

Isabel é obrigada a vender seu violino caríssimo, parar com seus concertos e dar aulas para conseguir uma graninha e vai perder dia após dia o pouco de dinheiro que tinha guardado na reforma da casa.

Matt e Laura trabalharam anos para o tio de Isabel, odiavam o velho, mas queriam muito herdar a casa. Quando Isabel se muda, os dois ficam nervosíssimo, e Matt que se apresenta como construtor, fará de tudo para expulsá-la de lá.

Matt foi o personagem que mais detestei na vida!
Mais até que o lorde Voldemort!
Gente, que personagem podre, lixo! Que homem nojento, escroto, cruel.
Ele foi muito, muito, muito mal e tenebroso com a Isabel e sua família, meu Deus, como passei raiva lendo esse livro!

Diferente dos outros livros que li da Jojo, esse foi o que achei mais rápido, li em dois dias 300 páginas, mas só porque eu queria desencalhá-lo mesmo, porque tive vários problemas com essa leitura.

O livro gira em torno dessa Casa Espanhola. Uma casa velha, suja, cheia de problemas, caindo aos pedaços e todos brigando por ela, vai aparecendo vários personagens só se interessando por essa porcaria, e a Isabel foi uma das personagens mais apáticas e bobas que eu já li também!

A mulher foi rica a vida toda, perdeu tudo junto com o marido, ok, compreensível ela ficar mal com a vida miserável que está sendo obrigada a levar, mas tipo, o filho pequeno para de falar depois que o pai morre, a filha fica tendo chilique toda hora, e ela não sai da cama, demora semanas pra ir procurar emprego, reclama de ter que vender o violino chique, só reclama e não corre dar um jeito na vida, fica lá esperando cair tudo do céu. Affffs, olha, não gostei mesmo! Muito boba. Sei que ela perdeu tudo, só que justamente por isso ela precisava buscar uma solução.

Os personagens todos achei bem chatos, sem personalidades. O único que gostei bastante foi o Byron, que cometeu um "erro" - que na minha opinião não foi errado -, no passado e é injustiçado e julgado o tempo todo por isso. Vive uma vida de pobreza extrema, porém, é muito humilde e trabalhador e mesmo a Isabel sendo grossa com ele, ele fará muito por ela e por seus filhos.

Outra coisa que muito me incomodou foi o Matt roubar e enganar tanto a Isabel e todos do bairro saberem e não lhe contarem nada. Tipo, a mulher foi o livro inteiro feita de boba e ninguém a avisou. Ela não acordava pra vida, até sua filha descobre, mas se cala. Ai, gente, credo, que falta de empatia!

O final foi uma surpresa pra mim!
Foi legal o que aconteceu, porque tipo, a ironia do destino serviu pra muitos, mas fiquei triste pela Isabel, apesar de que tudo se ajeita.

Não gostei do livro, mas tiro pra mim a lição de ser mais esperta na vida, lutar sempre e não julgar as pessoas pelas aparências!

* Leia também as demais resenhas de Jojo Moyes já publicadas aqui no blog:


Essa é a terceira resenha de Fevereiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: personagem principal é mulher.
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Beijinhos,
Ana M.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

#Resenha: Cabeças de ferro, Carol Sabar

Boa tarde, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que eu estava louca para ler!
Confira!

Como eu já disse, assim que eu que soube do terceiro lançamento da autora brasileira Carol Sabar, fiquei ansiosa pra ler! Eu já tinha lido Azar o seu! e Como quase namorei Robert Pattinson dela e gostado, então, esperei demais para ter Cabeças de ferro em mãos!

Pena que não gostei. Essa foi uma leitura beeeeem decepcionante!

Malu é uma jovem de 20 anos, que acaba de entrar para a Universidade dos Cabeças de Ferro, ou seja, só para CDFs, superconcorrida!

Era para ela ter entrado no semestre anterior, porém, resolveu passar um tempo na casa da tia nos EUA, e com isso, agora teria que passar pelo trote - já que tirou o 1º lugar, e quem o organizou é o Artur, que tirou o 1º lugar também no vestibular anterior, e seu arqui-inimigo de infância.

Porém, ao invés de o Artur jogar uma gosma horrenda nela, ele joga na Mariana, que ficou em 2º lugar, causando uma reação na menina quase matando-a.

Nicolas, o melhor amigo de Malu, que também estava lá para cuidar dela, corre para ajudar Mariana junto com Artur, e assim os três passam a ser as únicas testemunhas desse crime.

Essa mistura que seria jogado pelo trote na Malu, tem ácido agressílico, causando grandes transtornos na vítima, e incriminando Artur como principalmente suspeito, mesmo ele jurando não ter nada a ver com aquilo.

Esse é plot da trama mesmo. Nisso, Artur e Malu começam a investigar quem pode ter colocado o ácido naquela mistura e porque queriam matar a Malu, já que era pra ter sido jogado nela.

Malu e Nicolas começam um namoro e aqui também começa a minha decepção com a trama.

Porque passam quase as totais 300 páginas do livro só na pegação! 
Gente, eu sei que new adult tem muito hot, mas, ai pelamor, o tempo todo! Muito chato e sem contar, que rolava um clima entre a Malu e o Artur e mesmo assim ela foi ficando com o Nicolas só porque ele era muito bom e prestativo com ela. AFFFFS!

Sobre a investigação achei bem lenta e sem muitos perigos pro Artur e pra Malu, até que quando começamos a descobrir quem são os verdadeiros culpados, gente, achei uó. Eu não imaginava mesmo que era quem foi. Teve muitaaaaaa falsidade envolvida.

O Artur até que gostei, achei ele estouradão e sincero. A Malu eu detestei! Chata, mimizenta, enjoada e sem graça. E o Nicolas é um amor, pena que foi tão desvalorizado.

Sinceramente não gostei. Faltou mais ação, mais informações e personagens melhores trabalhados.



Essa é a segunda resenha de Fevereiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: um new adult.
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Beijinhos,
Ana M.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

#Resenha: Veneno, Sarah Pinborough (Saga Encantadas #1)

Olá, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que faz anos que quero ler!
Confira!

Veneno é o primeiro livro da saga Encantadas da autora britânica Sarah Pinborough. O livro é baseado no conto de fadas da Branca de Neve, e tem uma escrita viciante e muito criativa!

Desde o lançamento dos três livros da saga, fiquei curiosa para ler! Adoro releituras de contos de fadas, muito mais do que os contos originais, e claro que eu não poderia deixar de ler a saga Encantadas. Porém, fui postergando, até que li esse mês e gostei bastante.

O livro é rápido e muito bem escrito, cheio de novidades.

Veneno é um livro fantástico com um pouco de hot - o que não me agrada muito -, com muitas reviravoltas, surpresas e muitos personagens já conhecidos dos filmes e contos originais.

Branca de Neve é uma jovem órfã de mãe que vive na aldeia, no meio da floresta, onde é que for, rodeada por anões. Ela adora eles! Assim que como beber muita cerveja e dançar nas tabernas.

Sua madrasta a odeia e a inveja. Ainda mais que foi obrigada a se casar com o glutão do rei, pai da Branca.
E por conta dessa inveja, a rainha má, tornará a vida de Branca de Neve um inferno.
Ela só não contava, com a ajuda dos anões e animais mágicos da floresta - os fiéis amigos da jovem princesa.

A rainha é má, mas ao mesmo tempo, senti pena dela, por ter sido obrigada a deixar de fazer sua vontade tantas e tantas vezes. Sua avó, sua mãe e ela são bruxas de um reino distante, e ter que fingir ser uma mulher normal, mais aturar o rei e a enteada, é demais para ela. Quando ela manda o caçador matar Branca de Neve, muitas coisas estranhas acontecem, lhe deixando ainda pior...

Os anões e animais mágicos são os personagens que mais gostei. No conto original e nas outras releituras eles não tiveram tanto destaque como aqui.

O que me incomodou no livro foi a Branca de Neve que é mais insuportável que a rainha má. Pelamor, que menina mais sem graça, zoeira, vida louca, chata pra caramba. Não cumpre com suas responsabilidades, é intrometida, e a única coisa que me agradou nela foi sua generosidade com os anões, que praticamente viraram escravos depois que seu pai viajou para outra batalha e a sua madrasta se vingou deles por sempre ajudá-la.

O livro é bom, interessante de acompanhar. Vou querer os outros dois volumes com certeza, e espero que as protagonistas sejam mais legais que a Branca, porque eu já tava quase gostando mais da rainha do que dela! kkkkkk

O final me surpreendeu muito! E deixou algumas questões em aberto que serão respondidas no segundo livro, Feitiço. Não gosto de finais abertos, mas esse achei legal, porque foi uma surpresa MUITO grande!

Leiam!


Essa é a primeira resenha de Fevereiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: com reis e rainhas na trama.
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Beijinhos,
Ana M.