domingo, 29 de dezembro de 2019

Resenha: Um marido de faz de conta, Julia Quinn (Série Os Rokesbys #2)

Boa noite, gente!
Tudo em cima?
Essa é a última resenha do ano!
Uhuuuuul!
Conta aí nos comentários quais foram os livros preferidos de vocês!

Um marido de faz de conta da autora americana Julia Quinn, me ganhou, exclusivamente, pela capa!
Gente, que capa linda, apaixonante! Adorei!

A história é de época, e também bem fofinha, de partir e aquecer o core, ao mesmo tempo!

Cecilia perde o pai, e acaba descobrindo que o irmão, um soldado, foi ferido nos EUA. Como o primo corre tentar tirar tudo o que é seu e a ainda a bulina, ela pega o primeiro navio, suas economias e parte em busca do irmão.

Ao chegar lá, consegue encontrar o local onde os soldados estão sendo cuidados, porém, nada de seu irmão. Então, ela acaba inventando que é esposa do Edward Rokesby - o melhor amigo de seu irmão, com quem ela trocava cartas -, e assim, ela passa a cuidar dele, mesmo com medo de quando Edward recuperar a consciência e não se lembrar das cartas que trocaram e a desminta, pois nunca se casaram.

Ai que livro doloroso! Foi difícil ver a Cecilia sozinha em outro país, sem pai, mãe, o irmão desaparecido, o amigo dele desacordado e ela tendo que cuidar dele, com medo de tudo. As cenas que mais me deixou triste foram as dela juntando moedas para poder comer, morrendo de vontade de tomar chá e nem isso pode comprar. Foi de partir o core!

Edward acorda, finalmente, e mesmo não se lembrando desse casamento, ele já gostava da Cecilia, pelas cartas que trocavam, e fica feliz e ansioso para estar com ela. Nisso, precisam esperar ele se recuperar, para voltar à Inglaterra, e precisam procurar o irmão da Cecilia, o Thomas.

Tem tristeza, tem cenas difíceis, é o primeiro romance de época que leio que tem cenas tão complicadas, que me deixaram com aquele peso no peito.

Mas também é bem romântico e fofo, com a escrita deliciosa da Julia e o Edward é um mocinho maravilhoso!

O final foi muito corrido, queria mais, muito mais! rsrs
Gostei! E vou continuar a série!

* Leia também as demais resenhas de Julia Quinn já publicadas aqui no blog:

Essa é a quinta resenha de dezembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: comprei pela capa.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Gente, obrigadaaaaaa por visitarem, comentarem e lerem o Elvis Gatão esse ano!
2019 foi um ano corrido, com muitas surpresas, mas também muitíssimo abençoado!
Agradeço a Deus por mais esse ano!
E espero poder contar com vocês em 2020!
Tenham todos um feliz, abençoado e maravilhoso 2020! Que possam ler muito e ter muita saúde!
Beijão no core!
Ana M.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Resenha: O Livro do amanhã, Cecelia Ahern

Boa noite, gente!
Tudo bem?
Hoje teremos as últimas resenhas do ano! AEEEEH! \o/
Aproveite e deixe nos comentários quais foram suas decepções literárias! kkkk Eu tive muitas!
Confira!

Eu tenho uma coisa com os livros da autora irlandesa Cecelia Ahern. Uns eu amo, outros detesto. O Livro do amanhã fica na segunda categoria! kkkkk

Confesso que já comecei essa obra com um pé atrás, primeiro, porque li algumas resenhas bem negativas sobre ele; e segundo, porque os últimos que li da autora realmente não me agradaram.

Assim, é um livro bom para desanuviar, passar tardes lendo algo leve, sem compromisso. Só que o final deixou muito, muito mesmo, à desejar. Temos GRANDES revelações no antepenúltimo capítulo. E fica tudo por aí. Sem maiores explicações e muitas coisas em aberto. Não gostei mesmo.

O livro conta a história da Tamara, uma garota de 16 anos, que após seu pai se endividar, acaba cometendo suicídio, e ela e a mãe, ao perderem tudo, vão morar com um casal de tios no interior.

O começo é moroso, mas têm cenas engraçadíssimas com a Tomara, o tio Arthur e a esposa dele, Rosaleen.

Eu ri muito em algumas cenas, ri alto. Fazia anos que um livro não me fazia rir assim! E isto, para mim, foi as únicas partes boas do livro! kkkkk

O problema é que ele demora muito para engatar. Daí, quase chegando na metade, que a Tamara finalmente descobre o tal diário, que já vem escrito coisas que acontecerão no dia seguinte. E aí, acontece. São poucas as vezes que ela mexe nesse diário, mas é uma revelação atrás da outra. Um diário bem fofoqueiro. Porém, como todas as "profecias", ele conta os acontecimentos do dia seguinte, sem mostrar detalhes mais importantes e impactantes, que ao viver aquele dia, Tamara descobre e sofre, o que vai gerando muitas confusões.

A mãe da Tamara está em constante estado de depressão. Não sai da cama, não come, não faz nada. Ninguém traz um médico pra ver essa mulher, e a gente passa as quase 400 páginas do livro, com a Tamara andando por essa nova cidade, discutindo com os tios e conversando com uma freira incrível! E a noite sempre tentando ajudar a mãe a voltar à vida. E nada. Ela não reage...

Sobre a tia Rosaleen, gente, o que foi essa personagem!
À princípio, achei ela falsa, depois gostei dela. Depois, simplesmente amei ela. Comecei então a não gostar mais... e aí, vem o final, e me senti perdida... Só lendo pra saber!

No final, descobrimos mais sobre o pai da Tamara, e fica um enorme questionamento sobre o suicídio dele. 
A mãe da Tamara... Nossa, gente! Por essa eu não esperava! Que surpresa sem fim! Que dó e dor eu senti com tudo o que essa mulher passa.

O tio Arthur, as freiras, e tantos outros personagens secundários, olha, gostei mais deles que dos principais e no final ajudam muito a Tamara. 

Eu até gostei do final, só que é o que eu disse, teve tantos segredos revelados e tão poucas respostas que me senti enganada! rsrs

Quero sim continuar a ler os livros da autora, mas sem grande expectativas!

Essa é a quarta resenha de dezembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: que você acha a história ruim.
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Beijinhos,
Ana M.

Resenha: O Colecionador, John Fowles

Boa noite, gente! 
Tudo bem?
Hoje tem resenha de um clássico que eu estava louca para ler!
Confira!


O Colecionador do autor inglês John Fowles é um dos livros que eu mais queria ler na vida! Eu adorei as resenhas que li dele, achei a ideia bem interessante, embora louca. Pois bem, li em poucos dias, só que não rolou...

O livro é muito bem escrito e como tem narrativa em primeira pessoa pelos dois personagens principais, achei incrível como o autor soube dara voz de cada, de uma forma que sabemos quem está narrando, e sentimos, muito, o que estão sentindo.

Porém, a história é muito pesada. Apesar de envolvente, me deixou mal, com uma dor na boca do estômago por dias. E me fez ter mais medo de viver nesse mundo machista e violento do que nunca.

A história é sobre o funcionário público, Frederick Clegg, que ao ganhar na loteria, acaba realizando seu "sonho" de sequestrar Miranda.

Miranda é uma estudante de arte que sabe o que quer. Não tem medo de lutar por seus sonhos, e tem uma força de vontade de viver que é admirável.

Clegg é um banana, pra falar coisa pior, já que não me permito xingar nas minhas resenhas (mas na minha mente tô xingando muito, fiquem certos disso!). Ele foi criado por uma tia, não tem afeto por ninguém, é um idiota, e sabe disso. Coleciona borboletas, e se apaixona por Mirando, tornando-se um stalker no sentido mais amplo da palavra.

Com a bolada que ganha, compra uma casa interiorana sem vizinhos por perto. Sequestra Miranda, e passa, ardilosamente a enganá-la e a tratá-la apenas como um objeto seu.

Eu adorei a Miranda. Li muitas resenhas xingando ela por achar ela chata. Eu achei ela icônica. Mulher guerreira, dona de si, forte, que tenta e tenta sobreviver e fugir. O fato dela uma hora chorar e gritar, e noutra, ser dócil e tentar ser amiga do Clegg, só mostra o quanto ela é inteligente e tenta fazer com que ele veja o erro que está comentendo. Ao ler a parte de sua narrativa em forma de diário, da pra ver bem o quanto ela reflete sobre a personalidade dele e o que ele quer com ela.

Sobre uma cena que ela tenta seduzi-lo. Teve gente criticando. E, gente, pelamor, né? E daí que ela tentou seduzir ele? Ele É o CULPADO!!!!!! Ele a aprisionou!!!! Ela não só tinha, como devia, tentar sobreviver, e quais sejam suas escolhas, é direito dela.

O livro e a reação de alguns leitores mostram bem o quanto a sociedade é muito machista. O errado é ele, mas vejo só gente a favor dele por ser um "bobo, sem graça, coitado".

Sobre a narrativa do Clegg, é aquela coisa, de burro e bocó ele não tem nada!!!
O cara é inteligentíssimo. Percebe como a Miranda tenta fazer amizade com ele, pra ver se ele a deixa escapar. É muito astuto e perigoso. E tem uma frieza sem limites. Pra mim, é um psicopata.

Ele, que diz amá-la tanto, comete cada coisa, que me deixou enojada, triste, nervosa, com as lágrimas presas. Foi uma das leituras mais insanas e difíceis que já fiz na vida, inclusive até doei meu exemplar, porque nunca mais chego perto desse livro!

O final é horrível. Tenebroso, marcante e me deixou com mais medo do futuro, da vida, de seres humanos podres como o Clegg.

Não gostei da história, mas foi necessária, sim, me fez refletir sobre algumas situações da vida, e sobre como as pessoas são idiotas em ter dó, na maioria das vezes, de machos escrotos como este.

Essa é a terceira resenha de dezembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: um clássico.
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Beijinhos,
Ana M.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Resenha: Depois de você, Jojo Moyes (Trilogia #2)

Oii, gente, tudo bem?
Mais uma resenha de uma autora prefe!
Confira!
Esse é o 12º livro da Jojo Moyes que leio, e como sempre, eu estava esperando ser arrebatada por uma história cheia de emoção, tabus e confusões! E, por partes, foi o que encontrei, mas nem tanto.

Depois de você é a continuação de Como eu era antes de você, que começa meses depois do final do primeiro livro, e traz uma Lou muito quebrada, angustiada e deprimida, vivendo a fase da raiva escancarada do luto!

Para quem não conhece essa história, eu sugiro ler a resenha de Como eu era antes de você, aqui!, assim, você entenderá melhor, pois não vou dar spoiler nessa aqui.

Para quem já conhece e sabe como o livro anterior terminou, pode já imaginar como a Lou está sofrendo. Afinal, ela estava apaixonada, tinha dado tudo de si para fazer esse amor dar certo, e quando seu mundo ruiu, foi difícil imaginar uma nova vida.

Depois de uma temporada morando em Paris, ela passa a trabalhar em uma lanchonete horrenda, num aeroporto, e ao sofrer um acidente, sua família insiste com que ela faça terapia em grupo, tipo um AA, para voltar de vez a viver e ser a pessoa incrível, doce e cheia de vida que ela era.

Primeiro, preciso dizer que sim, entendo perfeitamente o estado deprimido dela, e acho que eu estaria até pior. Tanto o filme, quanto o livro de Como eu era, me deixaram abaladíssima. Toca, encanta, machuca, é uma explosão de sentimentos. Então, aqui nada de novo. Mas eis que surge algo novo na vida da Lou, que me fez ficar de queixo caído.

Lily. Uma nova personagem. Uma adolescente de 16 anos, chata, mimada, inconsequente. IN SU POR TÁ VEL!!!!!

Gente, como eu detestei as partes dela. E amei mais a Lou. Porque a mãe e amiga que a Lou foi obrigada a ser, Jesus Cristo, dai-me paciência! Só ela mesma! A Lou e a Lily são únidas pelo passado, e agora, no presente, terão que uma ajudar a outra a seguir em frente, mesmo elas tendo passado por tantas tragédias.

Acho que uma ajudou a outra. Mas a Lily é muito detestável.
Porém, ela passará por algo terrível no final, e a Lou vai ajudá-la a consertar a situação, e adorei como ela ajudou e como a Jojo trouxe em pauta um tema tão importante. Só não posso falar o que é pra não soltar spoiler.

Outro personagem que me fez xingar e sorrir a cada virar de página foi o Sam. A Lou fica amiga de um "parente" dele, gerando algumas confusões, e quando tudo se acerta e eles começam a engatar num romance, o Sam surta e fica um chato. Ai, gostei e odiei ele. Vai entender...

O final foi bem legal e emocionante.
A última cena com a Lily segurei as lágrimas! rs

Foi um bom livro, mas confesso que me decepcionou um pouco, eu esperava bem mais!

Agora pra mim só falta da Jojo ler Ainda sou eu, o último da Lou que parece ser lindo!!!! E o lançamento Um caminho para a liberdade que parece ser bem incrível também! Já estou com os dois no kindle, só falta ler! Torçam aí pra eu conseguir terminá-los esse ano!

* Leia também as demais resenhas de Jojo Moyes já publicadas aqui no blog:

Essa é a segunda resenha de dezembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: autora que amo.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijocas,
Ana M.

#Resenha: A última carta de amor, Jojo Moyes

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que eu estava louca para ler!
Confira!
Começo essa resenha dizendo o quanto eu amo os livros e os temas da Jojo Moyes! É o máximo o quanto ela nos toca, emociona e faz nos questionarmos sobre tantos dilemas e tabus da vida diária.
A última carta de amor foi um livro assim, me fez compreender que atitudes erradas não devem ser julgadas, pois, as vidas desses personagens eram tão complexas e tristes, que me vi torcendo pela felicidade deles!

Duas coisas me fizeram ansiar ainda mais por essa leitura: 1) a narrativa é no passado e no presente; e 2) temos cartas importantes na trama, e eu simplesmente amo cartas!

No presente, temos Ellie, uma jornalista que está se perdendo no trabalho e em seus sonhos, deixando toda a sua vida de lado, para apenas se "dedicar" ao amante.

Ao encontrar algumas cartas de amor perdidas no arquivo do jornal, Ellie fica imersa nessa história e decide investigar mais sobre esse casal e o que afinal aconteceu com eles.

No passado, temos Jennifer, uma mulher rica, que tem tudo o que o mundo diz ser o ideal para a felicidade, mas não tem memória, e de quebra, se sente mal na presença do homem que diz ser seu marido.

Após sofrer um acidente, ela perde a memória, e passa a viver dia após dia, sem saber o que fazer, como reagir e reativar suas lembranças. Até que encontra uma carta, que lhe toca a ponto de, aos poucos, ir reativando sua memória e lhe fazendo sofrer e se angustiar com o amor perdido.

É dureza ver a vida que a Jennifer levava com o marido. Como eu disse lá em cima, é compreensível sua traição, não acho certo, mas entendo, porque ela também sofreu.

E essa história tem tantas reviravoltas e surpresas que é difícil pra eu resenhar sem dar spoiler. Só sei que me emocionei muito com as partes da Jennifer. O marido dela é um tosco, grosseiro, insuportável. No começo, fiquei com mais raiva do amante do que do marido, porém, o amante foi um cafajeste que cresce tanto na trama que fiquei emocionada e sem palavras com o final dele!

Já na atualidade, sinceramente, achei a Ellie a coisa mais sem sal da face da terra! Chata, invejosa, preguiçosa e ficava ansiosíssima para se encontrar com o amante e com raiva quando ele dizia que tinha que ajudar a cuidar do filho doente. Até que coisas e coisas acontecem e ela recebe uma chance tão boa de mudar de vida, e vai lá e estraga tudo. O final dela achei bom, melhor do que ela merecia, se querem saber minha opinião! kkkk

Enfim, um bom livro, instigante e cheio de surpresas!
Gostei, embora acho que poderia ter sido mais romântico!

* Leia também as demais resenhas de Jojo Moyes já publicadas aqui no blog:

Essa é a primeira resenha de dezembro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: com capa verde.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.