Oiie gente, tudo bem?
Hoje tem mais uma resenha de uma das minhas autoras prefês da vida! ♥
Confira!
Como eu disse na resenha anterior (leia aqui!), a autora americana cristã, Karen Kingsbury, é uma das minhas autoras preferidas e seus livros falam muito comigo!
Sua escrita é deliciosa. Muito primorosa e fluída. Dá gosto de ler um livro bem feito assim!
E seus livros são sempre cheios de muitos ensinamentos de fé e dos princípios divinos. Neles, nós compreendemos como é importante acreditar e buscar a Deus sem cessar!
E o como Deus muda e transforma todo o nosso ser. Independentemente do passado que tivemos. E, nesse livro, temos um caso assim.
Em Oceans Apart, conhecemos Michelle e Connor, eles são casados há anos e vivem muito felizes, além de ainda se amarem muito. Os anos passaram sem interferir no amor que os uniu. Eles também têm duas filhas, Susan e Elizabeth.
Michelle é muito romântica e um tanto quanto complexada com seu aumento de peso. Ela é impulsiva com comida, e apesar de ainda manterem a chama da paixão acesa, ela receia muito perder o marido.
Connor é um bom homem, lê a Bíblia com a mulher e até frequenta a igreja, no entanto, não é um homem de muita fé. Tem um ressentimento forte contra seu pai, que anos atrás, lhe negou uma ajuda financeira que Connor tanto queria para aprimorar seus negócios.
Logo no primeiro capítulo do livro conhecemos Kiahna e seu filho de sete anos, Max. Kiahna é aeromoça e órfã. Ela conta apenas com a ajuda da vizinha para cuidar de Max enquanto ela viaja a trabalho. Nesse primeiro capítulo, o avião de Kiahna cai no mar e ela falece, deixando Max com a vizinha e um testamento um tanto peculiar. Ela diz nele quem é o pai de Max (algo que nunca tinha falado antes) e expõe seu desejo de que ele aceite passar duas semanas com o filho e se quiser mesmo ficar com ele, terá que adotá-lo, caso não queira, Max irá para a adoção.
Max mora na ilha Havaiana, enquanto o pai está nos EUA, um oceano os separam de diversas formas.
A morte de Kiahna não é um spoiler, não se preocupem, na própria sinopse do livro já sabemos que ela morre.
Quando Connor descobre que tem um filho, ele se desespera. Há oito anos, numa tempestade horrenda que o impediu de voar (ele é piloto de avião), ele conheceu Kiahna, sem lugar para passar a noite, ela o convida para ir à casa dela, apenas para dormir, de boa. E é aí que tudo acontece. Ele nunca se esqueceu dela, não que ele tenha se apaixonado, mas sim, porque ele ainda se sente culpado por tudo que rolou entre eles e, principalmente, por ter traído a esposa que ama tanto. O que fazer agora?
Finalmente, Connor conta sobre seu caso para Michelle, que por incrível que pareça e até um erro da autora a meu ver, ela aceita o caso muito rapidamente. Sente-se muito triste e magoada, mas o perdoa, muito antes dele pedir perdão com todas as letras.
O que Michelle não consegue de forma alguma aceitar é o filho de Connor. Ela surta e fica muito, muito depressiva com essa notícia e quando Max chega, ele causa uma reviravolta na vida dela, completamente.
Eu gostei muito do livro, apesar de que no fator perdão, eu achei que faltou bastante. A Michelle supera rápido a traição em si, em nenhum momento ela cogita se separar de Connor ou algo do tipo. Mas, ela fica muito mal por ter que receber o filho dele, e assim que conhece o menino, passa a gostar dele, mesmo sem querer.
Li algumas resenhas do livro na amazon falando mal dela por não aceitar o Max, mas gente, a mulher já perdoou e aceitou o marido depois de ele ser um supertraíra, ainda querem que ela aceite o menino com essa rapidez toda?! kkkk O menino é um doce, muito parecido com o pai o que a deixa mais triste ainda, pois ela sabia o quanto o Connor queria um filho menino e ela não pode lhe dar.
Eu gostei da Michelle, compreendo ela, acho que ela foi boa até demais! E o final foi muito emocionante. Ainda mais porque ela fez o que pode para também unir Connor com seu pai. O que foi outra coisa linda no livro.
A Kiahna eu comecei o livro achando que ela era uma grande vagabunda, mas não. A gente vai compreendendo que sim, ela errou, porém, o Connor errou mais com ela. Não posso falar mais pra não dar spoiler. Só que sinceramente eu acho que ela foi tão enganada quanto a Michelle. E nós percebemos que à princípio, suas intenções eram as melhores quando convidou o Connor para dormir em sua casa.
A autora mostra isso, o quanto a fé e os nossos valores precisam ser beeeeem alimentados! Porque podemos cair, enfraquecer e errar o tempo todo de muitas formas. Ninguém é forte sempre. Então, precisamos sempre nos alimentar do que acreditamos, porque uma brecha que deixamos se abrir, pode nos levar pro buraco. Foi o que aconteceu com o Connor. Se ele tivesse sido mais sincero e forte em suas decisões, não teria quebrado tão facilmente seus votos maritais.
Não gostei muito do Connor, ele mais se lamentou do que fez algo pra mudar o estrago que tinha feito. Acho que ele deveria ter perdido perdão logo pra todos os envolvidos e partido pra luta.
O Max e as suas irmãs são uns amores, lindas as partes deles. E ver Max sentindo a falta da mãe e tentando se encaixar no mundo sem ela foi muito emocionante e só provou algo que sempre acreditei: os filhos não têm culpa dos erros dos pais!
Quantas vezes um filho de amante é maltratado? Muitas, né?! Agora ele tem culpa dos erros de seus pais? Ninguém tem, e não tem que pagar pelo o que não fez! Não tiro culpa de quem erra, só tiro de quem é afetado pelo erro, sendo inocente.
É livro muito bonito e gostoso de ler, embora tenha um tema tão pesado como esse. Não gosto de ler livros sobre adultério, sempre fico muito triste com tudo isso, mas Oceans Apart realmente foi muito bonito e mostrou que o amor, o perdão e a fé NECESSITAM sempre andar juntos!
Infelizmente o livro ainda não foi traduzido para o português. Eu li em inglês mesmo, numa edição pocket linda que comprei no sebo.
Ainda tem na amazon, vou deixar o link abaixo pra vocês comprarem!
* Leia também as resenhas de Karen Kingsbury publicadas aqui no blog:
- Redenção
- Unlocked
E aí, o que acharam de Oceans Apart?
Alguém já leu? Quer ler?
Não deixem de comentar!
Um forte abraço!
Ana M.
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Ana M.