domingo, 26 de julho de 2015

#Resenha: Contos da Seleção, Kiera Cass (Série A Seleção #Contos)

Ei gente, boa noite!!
E aí, beleza??
A resenha de hoje será dos incríveis Contos da Seleção, de Kiera Cass!

Foram lançados oficialmente 3 contos da série A Seleção, são eles: O Príncipe, O Guarda e A Rainha, cada qual narrado por seu personagem principal.

No entanto, na edição em inglês de A Escolha (The One) há o epílogo contando o que aconteceu meses depois com Maxon, Meri e Aspen e grandes surpresas!! E o conto da fofa amiga e criada de Meri, Lucy. Eu li os dois em inglês, e ainda resenharei eles para vocês, ok?

Bem, os 3 primeiros contos saíram ano passado, todos individualmente, e O Príncipe e O Guarda numa edição especial de contos, que contém também algumas informações extras, como: linhagem de castas e sobrenomes, playlist dos 2 primeiros livros, entrevista com Kiera e os 3 primeiros capítulos de A Escolha. O conta dA Rainha saiu meses depois, e logo, a Kiera divulgou que irá lançar em outubro deste ano (2015), um livro reunindo todos os contos já lançados + 3 capítulos narrados por Celeste (ansiedade me define kkk), o conto A Favorita (narrado por Marlee), e eu não sei ainda, se virá também o conto da Lucy e o epílogo que lhes falei, mas espero que sim. Não entendo porque eles não vieram pra edição brasileira. Mas ok.

Edição física com os dois primeiros contos


O primeiro conto, O Príncipe tem dois capítulos a mais na edição física, do que naquela gratuita (olha quantas divergências surgiu com esses contos, hein), porém, não é nada que atrapalhe a leitura, ele só vai até a parte que a Meri chuta as joias reais (quem leu, entenderá, rs), e mostra a visão do príncipe Maxon, porque deixa-la lá, apesar de tudo.

O príncipe Maxon é uma fofura. Você percebe do começo ao fim, tanto no conto quanto nos livros, mas principalmente neste conto, como ele é inexperiente e inseguro, embora seja supereducado, generoso, e obrigado a tomar certas atitudes que não combinam com seu caráter e escolha pessoal, Maxon consegue fazer todos se sentirem bem a sua volta. Muito tímido, mas com muita vontade de crescer e ajudar seu país de verdade, sem corrupção, mentiras e injustiças, ao contrário de seu pai.
Fica evidente que ele puxou o bom gênio da mãe.

Maxon cresceu naquele castelo preso, sem amigos, sem conhecer ninguém além dos pais, criados, e políticos companheiros do pai, então nunca teve uma namorada, e acredita fielmente que é na Seleção que encontrará sua alma gêmea. É um homem firme, forte, mas também é doce e puro. Encantador! (O homem da minha vida kkkkkkk que fique bem claro!!!).

A única pessoa que chega perto de ser uma amiga, é a princesa francesa Daphne, que conhecemos quando ela lhe visita em sua festa de aniversário uma semana antes da Seleção começar.

A Daphne se casará com um homem escolhido pelo pai, mas sem Seleção, e ela meio que se joga pra cima do Maxon, porque tem medo de ser infeliz no casamento. O deixando transtornado até.

Bem, leiam, senão soltarei spoiler certamente.

O que posso dizer desse conto, é que depois de ler ele, se você tinha alguma dúvida sobre o caráter de Maxon, você entenderá perfeitamente agora.

Dá pra entender porque ele beija as garotas mesmo amando a Meri, quando ele diz que se ela não o quer, ele precisará de alguém que aguente fingir em frente às câmeras que é feliz e que concorde com tudo, olha é verdade. Quando ele diz que precisa saber se "rola" química, é verdade também.

Maxon é filho de um rei dominador, manipulador ao extremo, venenoso mesmo. Por isso precisa buscar tantas certezas, é de dar pena saber que um membro real, que pode ter tantas coisas, mal pode escolher com quem viver para o resto da vida.

Amei este conto, indico para todos, é lindooooo demais esse príncipe, além, de um personagem daqueles, que roubará seu coração!!!

Lindo e tão puro! <3

Vamos agora ao conto do guarda.

O Guarda é o conto narrado por Aspen Leger, o ex-namorado de Meri, atual guarda do palácio.


Aspen é um Seis, muito pobre que além de ver os pais quase morrerem de tanto trabalhar, ainda teve de presenciar seu irmão mais novo levar uma surra de chicotes em público por roubar algo para comer. O pai morre, então, ele e sua mãe tem de fazer faxinas e vários outros trabalhos pesados parece se sustentarem.

Tornar-se guarda é uma bênção para ele! Terá que ficar 6 anos no posto, e se não morrer, poderá voltar para casa ou escolher em que trabalhar, afinal, será um Dois (todos os guardas aumentam a casta), e poderá ser até modelo se quiser, após cumprir os 6 anos obrigatórios.

Porém, o rapaz ama o que faz agora, além de estar bem alimentado e poder mandar toda semana dinheiro para a mãe e os 5 irmãos.

Aspen é um ótimo rapaz, mas já percebemos quando ele chega para trabalhar no palácio, no final do primeiro livro, que o namoro dele e de Meri, já deu o que tinha que dar.

Mas eles não sabem! É aí que me dá raiva. Quando a Meri estava esquecendo ele, e gostando de verdade do príncipe, ele aparece e tudo muda. Ela fica pedindo tempo e mais tempo à Maxon, que lhe dá, é claro. E Aspen enchendo o saco e perseguindo-a, querendo de todo jeito que ela volte para ele.

Neste conto, podemos ver bem o ponto de vista dele, Aspen, o que a Kiera arrasou, porque embora não concorde com o que Aspen acha de Maxon, dá pra entender as atitudes dele.

Ele tem uma visão do príncipe e da monarquia, além de estar morrendo de medo de perder a amada, normal surtar com o novo prete mesmo ele sendo o príncipe de seu país, certo? kkk

Enfim, gosto desse personagem, apesar de desde o começo do livro não achar que ele combinasse com a Meri. A America é muito forte, decidida, tem uma personalidade forte demais para se dar bem com alguém genioso como ela (falo por experiencia própria, rsrs), o Maxon se encaixa perfeitamente com ela, por isso. Ele é a água tranquilizadora de que ela precisa. O Aspen, no entanto, já é a gasolina atiçada no fogo dela kkkkkk

Aspen é um cara forte, batalhador e determinado. Importantíssimo para a série, e você entende neste conto todo o amor e carinho que nutre por Meri. Mas não é a sua cara metade.

E agora, vamos para A Rainha \o/



Amberly é apaixonada pelo príncipe, que via no Jornal Oficial de Illéa, desde os 6 anos, nunca se esqueceu então, de cantar parabéns à ele em seu niver, no escuro de seu quarto para seus familiares não lhe zombarem. Este conto passa-se há 20 anos atrás, quando a Quatro, Amberly, foi selecionada para a Seleção, do príncipe Clarckson.

Ela é pura, meiga, forte e generosa como Maxon.

Cresce com aquela amor de sonho, sem nunca acreditar realmente que chegará lá.

Mas chega.

E de princípio, ninguém a notará, terá poucas amizades, mas a natureza tranquila e calma, com porte de lady já a destacará e o seu amor evidente pelo príncipe, acabará fazendo dela, uma "líder", ela acalma a todos, e traz um pouco de paz àquela competição maluca.

O príncipe Clarkson já era chato, mas não tão louco como quando virou rei. É um adolescente depressivo e traumatizado pelas constantes brigas e violências dos pais. É muito ambicioso, e já de cara manda embora as selecionadas de castas inferiores, que seus pais também rejeitam.

Amberly fica lá só de "paisagem" para fingirem que não tem preconceitos com castas baixas e tal.

O príncipe mal sabe da existência dela, porém, na hora em que ela menos gostaria de ser notada, é aí que acontece o encontro fatal, rs: Amberly é do sul do país, onde o ar e água é muito sujo e contaminado, por conta disso, ela tem muitas tonturas, náuseas e enxaquecas e é quando está prestes a desmaiar que encontra-se com Clarkson e ele a ajuda a chegar na ala hospitalar, assim, prestando atenção nela e se encontrando mais vezes.

Ele parece incomodado com o fato dela ser doente, mas não leva isso ao ponto de mandá-la embora, e fala e faz umas coisas perto dela, que devido a reação, dedicação e submissão dela, ele tem a certeza de que ela é a mulher com quem deve se casar.

Porém, deixa bem claro para ela mesma, que primeiro, precisa contornar seus pais, e faze-los aceitarem uma Quatro como nora. E como sabemos lendo A Elite, os pais do rei Clarkson concorda porque assim, com uma princesa/rainha Quatro, acalmaria os ânimos dos rebeldes e cidadãos do sul e demais castas baixas.

A rainha Amberly ama o rei profundamente, mesmo sabendo e tentando mudar os erros e transgressões dele, ela é sempre fiel e submissa, amando-o mais que sua própria vida.

O rei pelo jeito até a ama, mas de uma maneira mais superficial, com paixão digamos assim, nada daquele amor forte e consolidador.

É um conto fofo de ver a mulher forte e corajosa que ela é, embora deixando-se ofuscar pelo marido prepotente e arrogante.


Bem pessoal, é isso!!!
Em outubro tem mais!! Uhuuuul, claro que resenharei também, não vejo a hora de lê-los, e os demais contos em inglês, até resenho também.

Beijos!!!
Ótima e abençoada semana para vocês!!
Ana M.

Leia também as resenhas de A Seleção e A Elite, primeiro e segundo livro da série A Seleção de Kiera Cass.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

#Resenha: Diário de um Banana, Jeff Kinney (Série Diário de um Banana #1)

Oi pessoal, tudo bem??

Diário de um banana, conta as "memórias" de Greg Heffley, que está no ensino fundamental (6ª série), e através seus desenhos e textos, ficamos conhecendo sua vida e suas maluquices. A relação com a família e os dois irmãos, Rodrick e Manny e seu melhor amigo Rowley.

O Greg é muito doidão kkkk Mas também é muito admirável, sério. Ele nunca perde o pique, tá sempre disposto a fazer e elaborar seus planos "grandiosos", enfrenta algumas coisas um tanto desagradáveis, e continua, sem reclamar *muito*.

Greg discorre muito sobre os bullyings que sofre, e até que pratica, por sobrevivência na sua escola, ou pelo gosto de fazê-los mesmo.

Greg e os irmãos mantém uma relação mista de amor, ciúmes e falta de paciência. Mas é bem interessante. E curiosa. Ele se dá bem com os pais, e também com a família do amigo, Rowley, com quem ele muitas vezes falta com a "verdadeira" amizade, por, seus fins pessoais. Talvez um tanto egoísta, porém, o que se percebe, é um garoto inocente e esperto que tem que fazer de tudo, até trapaças, para conseguir sobreviver as dificuldades da infância, como o bullying, as inconstâncias da vida, os mini e graves problemas que surgem, a falta de popularidade, etc. (algumas bobeiras, que são muito sérias na pré-adolescência).
"Já falei para o Rowley pelo menos um bilhão de vezes que, agora que a gente está no sexto ano, você tem que dizer "dar um tempo", não "brincar". Mas não importa quantas vezes eu reclame, ele sempre se esquece na vez seguinte."
O Greg é bem um personagem anti-herói; ele se torna um malandro diversas vezes, como eu disse. Um tanto sarcástico e até passivo.
"A maioria das crianças acorda cedo no sábado para ver desenhos animados ou coisa do tipo, mas eu não. A única razão de eu sair da cama nos fins de semana é porque chega uma hora que eu não aguento mais o gosto do meu bafo."
Quem já passou por bullying, sabe como é. E o Greg enfrenta, passa por cima, esquece, mesmo errando, ele nos dá o exemplo de que não devemos desistir de nada. Eu, particularmente, aprendi muito isso com ele!

É um livro rápido e de fácil leitura, dá para lê-lo em umas duas horas, por aí. Eu li em dois dias, mas eu estava com bastante dor aquele dia, por isso parei - contra a vontade, porque é bem engraçado, dá vontade de ler a série inteira duma só vez!
"Os pais do Rowley têm muito dinheiro, então sempre posso contar com eles para um bom presente." (Greg, confabulando sobre ter esquecido comprar um presente de Natal para seu melhor amigo! RISOS!).
Apesar de ser um livro voltado para o público infantil, eu gostei muito, pois retrata bem os dramas, peculiaridades e dificuldades dessa idade. O personagem principal leva "bem na esportiva" o que eu achei fantástico. Eu na idade dele pirava com tudo! rsrsrs
Vale a pena ver. Dá pra tirar muito proveito, e você para e ver, como pode passar por cima das humilhações / bullyings sem deixar se afetar, muitas vezes...
O livro não tem essa pegada "auto-ajuda", mas dá pra entender que podemos escolher até certo ponto o que nos prejudica ou não!

O meu exemplar tem 218 páginas, é de capa dura vermelha, folhas amareladas de boa qualidade e diagramação perfeita e linda! Na parte escrita pelo Greg está imitando a letra dele (letra bastão), muito legal mesmo! Se você estiver querendo uma leitura leve, divertida e rápida, a série Diário de um Banana é a escolha certa! Estou ansiosíssima para ler os outros livros, que infelizmente ainda não foi possível (a falta de grana me impede, mas vamos lá, rsrsrs).
:D

Beijocas,
Ana

domingo, 19 de julho de 2015

#Resenha: A Elite, Kiera Cass (Série A Seleção #2)

Oiie gente, belezoca???

A resenha especial de domingo de hoje, é de um livro lindo que li a primeira vez em julho do ano passado, e demorei justamente um ano para fazer a resenha, porque gente, esse livro é perfeito demais!!!

Sim, é dele mesmo que estou falando, A Elite, volume 2, da série A Seleção de Kiera Cass!

Amoooooo de montão, não há adjetivos suficientes para expressar o tamanho amor que tenho por esta série.

Vou tentar fazer uma resenha decente, mas quando o livro é muito bom, é dificílimo, né? Parece até que é mais impossível que escrever o livro, rsrsrs

Bora lá!


America continua pedindo tempo a Maxon, que lindo e cavalheiro como é, aceita. Embora seu tempo esteja acabando e ele precisa mesmo tomar logo uma decisão, e escolher sua esposa.

A Elite consiste em apenas 6 selecionadas: Marlee (a fofa e engraçada, considerada a preferida, que esconde um segredo bombante!), Celeste (a arrogante, insuportável), Natalie (uma songa que concorda com tudo, lê-se submissa), Elise (tem contatos políticos) e Kriss (é fofa, mas é meio falsa, sei lá, não gosto dela, porém, tem um grande papel) e America (que roubou o coração do príncipe no instante em que se viram).

America fica de lenga-lenga com Aspen, um chato!
O Maxon mostra de todas as maneiras que ama a America, e ela, é muito independente, sabe, aquele tipo de mulher pra frente, que não costuma demonstrar demais seus sentimentos? Então, é complicado para ele entende-la, daí fica aquele clima tenso entre os dois. Um duvidando do amor do outro, quando pra gente, é evidente.
"- Mais - pedi. - No que mais você é ruim? - Ele me abracou forte, e pude ver um segredo brilhar em seus olhos castanhos.  - Descobri uma coisa recentemente... - Conte. - Descobri que sou um completo fracasso em ficar longe de você. Um problema muito grave."
Vários acontecimentos surgem, e America com sua alma justiceira (o que eu acho certo), acaba exagerando e culpando sempre o Maxon, que tem um coração puro, e um pai diabólico, que não permite que o príncipe mude muita coisa no país. Impedido e perdido em tudo isso, Maxon vai se distanciando de Meri dando tempo a ela, para ver qual será sua reação, se ela vai continuar lá, ou deixa-lo quando ele precisar, e acredite, ele precisará!

O segredo de Marlee abala muito a relação dos dois. Pois Meri culpa Maxon, e tal, e assim, dando brecha à Kriss para se  aproximar e se apaixonar por ele.

Parece estranho que o Maxon beije quase todas as meninas e saia com elas, mas como ele mesmo explica, ele TEM que se casar ao final da seleção, tal qual precisa saber com qual rola uma "química", qual simplesmente viveria com ele pelas aparências e tal.
"- Você foi escolha minha. Minha única escolha." Maxon lindo para Meri
É aí que a história aprofunda nas questões políticas, e entendemos o lado de Maxon, como é impossível certas coisas para ele, toda a corrupção envolvida com seu pai, que ele mal sabe como por um fim nela. E principalmente, o que mais me tocou e me deixou triste, é o fato de o príncipe ter um emprego por assim dizer, que não pode abrir mão, e nem sua própria esposa pode escolher. Se conseguir se apaixonar, beleza, senão, vai casar mesmo assim. E vem o levantamento: por que não casar-se com alguém que pode fingir às câmeras que é feliz, quando não é?
Fica para repensar...

America como sempre impulsiva, fica perdida entre o amor do príncipe e do guarda, e não toma decisão alguma, a não ser criar confusões, apesar de apoiar várias causas importantes e levá-las a debate, como a eliminação das castas, os castigos e penas de mortes/prisão, etc.

Enfim, genteeeeee, to abalada! É muita emoção esse livro! Li as últimas páginas com o core palpitando alto! rsrsrs

Em suma, é um livro incrível! Li muitas resenhas falando mal da indecisão da Meri, mas se coloque no lugar dela: uma menina que mal tinha o que comer, de repente, se apaixonar por um príncipe quando ainda está se recuperando de um término de relacionamento tão comprometedor. Mais a questão de ser princesa/rainha, como se comportar e ainda ter de concordar com as leis, que prejudicaram aqueles iguais a ela. É fácil demais aceitar a coroa e desfrutar do vidão, mas pensar no que deixou pra trás, naqueles que foram seus amigos e vizinhos e estão sofrendo pelas leis que você aprova ou não faz nada para mudar... Ah, é no mínimo perturbador. Eu no lugar dela, teria feito muito pior! (Ixiiii, não quero nem pensar nos barracos que eu teria feito kkkkkkkkk).
"- Mostrei tantos segredos meus, defendi você de todos os modos possíveis. Mas quando você não está contente, faz coisas irresponsáveis. Me exclui, me culpa ou, ainda mais impressionante, tenta mudar o país inteiro." Maxon para America
A dona Meri é muito exagerada às vezes, mas é um personagem incrível e superbem construído (como os demais), tem uma personalidade invejável, pois é muito justa, e traz muitos valores a repensar e pormos em prática até.

Quanto a sua dúvida ao escolher Maxon ou Aspen, eu achei normal, só que ela fui muito precipitada por se encontrar com Aspen e não dar um ponto final à ele. Mantendo-o como plano B.

Agora vou parar por aqui, to emocionada com a leitura ainda, rsrsrsrs
Quinta sai resenha dos 3 contos publicados dA Seleção, o do Maxon, do Aspen e da rainha Amberly.

Até lá!
Beijos,
Ana!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

#Resenha #20: Cinco Minutos e A Viuvinha, José de Alencar

Aí gente, belezoca??
Hoje serão dois livros resenhados, que amoooo muito, e foi um dos primeiros que li!
Com vocês, Cinco Minutos (que você lê numa meia hora, rsrs) e  A Viuvinha, do célebre e fofo, José de Alencar.


• CINCO MINUTOS
Cinco Minutos começa com o narrador-personagem contando como ele é péssimo em seguir horários, super não pontual, mas que pelo menos, ele não é regido por um relógio. Achei bárbaro isso! Que incrível percepção!
"Entusiasta da liberdade, não posso admitir de modo algum que um homem se escravize ao seu relógio e regule as suas ações pelo movimento de uma pequena agulha de aço ou pelas oscilações de uma pêndula."
Ao se atrasar, apenas cinco minutos, perde o busão kkkk e tem de esperar uma hora por outro. Chegando lá, ele que não presta muita atenção nas coisas, às vezes em algumas pessoas, às vezes nas conversas, noutras em sua própria vida, mas nesse dia, ele repara bem numa moça coberta com o rosto num véu sentado ao seu lado.

Essa moça então, pronuncia com todas as palavras num francês sem tradução que me deixou louca da vida, kkk que o ama e o quer, e ele fica estupendo, feliz e ao mesmo tempo surpreso com a tal revelação! 

A moça desce num ponto. Ele fica. Sonha com ela quase um mês. E depois em uma baile, ouve as mesmas palavras e sente a mesma fragrância do perfume dela (que conseguiu absolver no ônibus). Gente, que percepção!
"É coisa singular, minha prima! O amor que é insaciável e exigente, e não se satisfaz com tudo quanto uma mulher pode dar, que deseja o impossível, às vezes contenta-se com um simples gozo d'alma, com uma dessas emoções delicadas, com um desses nadas, dos quais o coração faz um mundo novo e desconhecido." 
Como é curtinho, vou resumir bem: ele segue algumas 'pistas' sobre quem é ela. ~ frisando ~ ele não viu seu rosto, não sabe como ela é, mas a ama, ponto final. kkkk Ele a encontra (ele, porque esse narrador-personagem não tem nome :( ). Quando ele a encontra, vê sua formosa face, ama-a mais ainda, porém, descobre um fato surpreendente: o destino pode findar o romance dos dois - uma doença, morte certa, sem tempo, um pouco de esperança, muita ansiedade e é claro, muito atraso te fazem prender a respiração até o fim desse inevitável talvez, mas lindo e genial romance de um dos maiores escritores brasucão!
"O mais tu sabes; eu te amava, e era tão feliz de ter-te ao meu lado, de apertar a tua mão, que nem me lembrava como te devia parecer ridícula uma mulher que, sem te conhecer, te permitia tanto."
Não tem como não gostar, não se apaixonar por essa história, é fofuxa, graciosa demais! Não percam!


• A VIUVINHA
A Viuvinha é outra coisa particularmente fofa e alucinante! Te dá raiva, esperança, ansiedade, amor pelos personagens, enfim, é uma coisa de louco!!!!! E profunda demais!

Carolina e Jorge são um casal grandioso. Sabe daqueles poucos casais que vemos por aí, que se comunicam pelo olhar?! Aqueles que de longe você percebe a sintonia, o respeito, a dignidade e o amor que nutrem?! Então! Eles são um deles!

Entrementes, o passado surge, como tantas vezes faz com a gente, da vida real, e vem, parece que com toda força e com vontade, de nos destruir, atacar, pestanejar, amaldiçoar a nossa felicidade presente, e caminhante para o futuro.

É o que acontece com esse casalzinho. Jorge era rico. Seu pai morreu e ele ficou sob a tutela de um grande amigo do pai, o Sr. Almeida, este que é pobre. Lembrando que naquela época havia uma divisão entre ricos e pobres muito grande (este livro foi publicado em 1857). Quando Jorge, ao atingir a maioridade, pode dirigir os negócios de seu pai, ele gasta tuuuuudo na esbórnia, faz mais dívidas, e esquece de pagar uma dívida deixada pelo pai. Resumindo: foi pra lama! Seu pai perdera a honra, iria ser marcado para sempre na sociedade carioca!
Na véspera de seu casório, o Sr. Almeida, bem chatão, porém sábio - por sinal, o avisa sobre sua falência, e Jorge fica enlouquecido, perdido.

Casa-se n'outro dia, mal escondendo sua tristeza e preocupação de sua esposa, Carolina, de sua sogra, dona Maria, e de uns dois ou três convidados, já que o casamento se passa na casa da noiva e da mãe - ambas também são pobres.

Na noite de núpcias, Jorge fica sem saber o que fazer kkkkkk, dá um negócio lá, Chartreuse, não sei bem que tipo de bebida é, mas no livro diz ser licor, deve ser estrangeiro, ok.

Carolina então dorme. E Jorge foge. No outro dia de manhã, recebemos, os leitores e a Carolina, o "aviso" que Jorge havia se matado, com um tiro no rosto, deixando-o desfigurado, com uma carta e um pouco de dinheiro pedindo (seguindo instruções da carta) para que quem o encontrasse, fizesse o seu enterro.
"A angústia e o desespero que se pintavam nas feições de Jorge tocavam quase à alucinação e ao desvario; às vezes, era como uma atonia que lhe paralisava a circulação, outras tinha ímpetos de fechar os olhos e atirar a matéria contra a matéria, para ver se neste embate a dor física, a anulação do espírito, moderavam o profundo sofrimento que torturava sua alma."
Cinco anos depois, aparece na cidade vindo direto dos Estados Unidos, um jovem de quase trinta anos, que trabalhou muitooooo interessando em comprar as dívidas de certo homem morto. Esse jovem, Carlos, como é chamado, têm dinheiro, embora viva num tipo de porão, come num lugar horrível (parece ser bem sujo), para economizar bastante, e não tem amigos, não conta a ninguém aonde mora, nem se envolve em nada da sociedade. 

Você já deve suspeitar o porquê...
"Sonhava no passado; diferente nisso das outras moças, que sonham no futuro."
Como é um livro muito antigo e conhecido, muita gente já deve saber o final, mas não vou contar, não! Só posso dizer, que Carlos procurará Carolina, mas ela ainda ama seu falecido marido... E Carlos está desesperado para tê-la, mas com uma condição!
"Como o amor purifica, D...! Como dá forças para vencer instintos e vícios contra os quais a razão, a amizade e os seus conselhos severos foram impotentes e fracos!"
Quer saber que condição é essa?! LEIA!!!!!

Beijão!
Ana <3

segunda-feira, 13 de julho de 2015

#Resenha: Freddie Mercury, Peter Freestone e David Evans

Oie gente, boa noite! Beleza aí??

O livro resenhado de hoje é o segundo do Freddie Mercury que li, foi escrito pelo amigo e empregado dele, Peter Freestone juntamente com o também amigo de Freddie, David Evans.


Peter foi de tudo: figurinista, cozinheiro, enfermeiro, zelador, florista, companheiro, amigo, o famoso pau para toda obra!

Sinceramente, não gostei muito desse livro. Pois gente, tem muitos, mas MUITOS detalhes mesmo (supérfluos). 
Tornando a leitura maçante e enjoativa.

Pensei que iria amar este livro, por ter sido escrito por um companheiro de mais de 20 anos, mas não. Me decepcionei posso dizer.

Veja bem, é um ótimo livro, bem escrito. Entretanto, foge à narrativa biográfica linear. É uma sucessão de dados, e não uma narração de vida. O que para uma fã curiosona como eu, deixa a desejar.

É claro que eu queria muitooooo ler sobres fofocas, tretas, sonhos, frustrações, desesperos, solidões, a luta contra a sua doença, todos esses fatos importantérrimos sobre o Freddie. But not, eles nos foram negados! (risos!).

Eu dei 5 estrelas à ele, porque sei que é um tipo de biografia benquista e arquiteta arduamente, porém, há relatos que para mim não acrescentou em nada. 

Mas se você gostaria de saber sobre as baladas que Freddie frequentou, como adquiriu e quem fez os figurinos que usou em shows e videoclipes, os artistas que compôs, cantou e foi amigo, quantas músicas ficaram nas paradas de sucesso do UK e USA, você aprovará certamente esse livro!

Eu gostei sim, embora não tenha preenchido minha curiosidade de fã louca-alucinada-apaixonada, rsrsrsrs

Não teve um aprofundamento lógico na personalidade forte e efervescente de Freddie Mercury. Nem detalhes sórdidos kkkk 
É uma biografia neutra. Sem prós nem contras. Só superficialidades e detalhes cotidianos que não muda nem apresenta a vida do artista para com seu fã.

Beijos,
e ótima semana!
Ana M.

E Feliz Dia Mundial do Rock!!! \o/ <3

domingo, 12 de julho de 2015

#Resenha: A Filha do Louco, Megan Shepherd (Trilogia A Filha do Louco #1)

Oiee gente, beleza??
Como foi o domingão?? O meu foi ótimo, tirando a chuva que me impediu de ir à igreja, de andar um pouco e tomar ar, porque olha, já estou cansada de ficar presa em casa, rsrsrsrs

But, hoje tem resenha especial de domingo para vocês! <3


A Filha do Louco é um suspense incrível, narrado em primeira pessoa por Juliet Moreau, a jovem arrumadeira que foi abandonada pelo pai e teve que viver com a mãe passando por vários tipos de humilhações e descasos pela sociedade londrina, sem nem ao menos ter como se justificar, afinal, que culpa ela tinha dos "pecados" que seu pai cometeu? E quem lhes garante que as acusações contra seu pai, o dr. Moreau, são mesmo verdadeiras?

Juliet vive nessa incógnita, atormentada pelos medos, anseios e luta dentro de si mesma. Sem esquecer do pai, da mãe que morreu logo após o sumiço e escândalo do pai, deixando-a praticamente na rua, se não fosse por um dos caluniadores de seu pai, que lhe arrumou aquele trabalho na universidade - onde um dia, seu pai lecionou como o grande médico e pesquisador que era.

O escândalo que envolve a família Moreau, ocorreu há 6 anos, quando ela ainda era uma garotinha de 11 anos, e seu pai teve de fugir, juntamente com o criado de 13 anos, órfão, Montgomery James, sem olhar para trás. Deixando para Juliet apenas lembranças de seu trabalho. Ou de sua carnificina?

O fato é que o dr. Moreau praticava ativamente a vivisseção que nada mais é, do que dissecação em animais (e humanos) ainda vivos, apenas anestesiados (em alguns casos, sem a anestesia). 
Atos atrozes, cruéis, desumanos, monstruosos. Mas ainda sim, geniais.

Juliet lembra-se bem do sangue, do cheiro, e dos animais que estavam sempre no laboratório de seu pai, como se fossem habitantes de lá naturalmente. 

Após tantos anos naquela escuridão, acreditando que o pai tinha morrido, ela encontra com o amigo Montgomery, para sua surpresa, o rapaz revela que seu pai está vivo, e ainda é o seu fiel "amigo" e assistente. Juliet acaba por fugir com ele para uma ilha do pacífico desconhecida, em busca da verdade: seu pai é um gênio mal compreendido ou um monstro louco?

Eu amei esse livro! A escrita da Megan é uma delícia, você começa a ler e não quer parar mais. Foi difícil dormir, e já acordei ansiosa para ler mais e mais. O suspense é leve, porém, não cai, a autora soube levar bem todos os pontos fortes e revelações, deixando-os para os momentos certo, e me pegou de surpresa várias vezes.
"Escolhi uma direção a esmo e corri na velocidade máxima que meus pés machucados permitiam. A tesoura pesava no meu bolso, mas eu estava feliz por tê-la. Assim com a faca. Eu só conseguia pensar naquele coelho aberto e rasgado ao meio, em um lugar onde supostamente ninguém comia carne."
Juliet, Montgomery e o náufrago Edward, que encontram no mar prestes a morrer quando estão indo para a ilha, são os protagonistas principais e o dr. Moreau é totalmente alucinado, louco, cruel e arrogante, no entanto, é um gênio! Eu fiquei agoniada com o que ele fazia/criava e ao mesmo tempo, achei incrível! Que ideia! rs

O fato é que (não é spoiler) o dr. misturava órgãos humanos com órgãos animais, formando novas espécies, e também "curando" aqueles que estivessem à morte.

Enfim, não posso dar muitos detalhes para não revelar partes importantes do enredo, mas posso lhes garantir que a leitura é divina! Maravilhosa, você fica angustiado, aterrorizado com as descobertas e ávido por mais! rs

O livro foi lançado ano passado pela editora Novo Conceito, porém, não tenho certeza se irão lançar os próximos dois volumes. Vou enviar um recado na fanpage deles perguntando. Caso não lancem, vou ter que ler em inglês mesmo. Na verdade, já estou procurando os e-books, porque eu simplesmente PRECISO saber o final dessa história intrigante e surreal! Amei! <3

A Juliet e os demais personagens são muito bem construídos, eu amei ela, pois têm vários defeitos e achei ela egoísta um pouco, no final, porém, a entendo perfeitamente, e olhe, para uma menina tão nova, ela teve muita coragem!

O Montgomery é um fofo. Forte, educado, fofo, e culpado. Assim como o dr., ele tem sua parcela de culpa. E muito amor pela família "que criou". Apesar de seus erros, eu gostei muito dele, porque ele é um daqueles personagens que é induzido pelas circunstancias da vida a sucumbir ao erro. Sem delongas.

E o Edward é um bom moço, apesar dos pesares. É um pouco estranho, e esses três viverão um triangulo amoroso. Mas não torço pelo Edward porque tinha algo nele que me inquietava, e SÓ NAS ÚLTIMAS PÁGINAS, você descobrirá o segredo dele - impactante!!!!

Não é um livro de terror. Embora seja tenebroso. Amei muito, é uma história diferente e cativante (: 
A autora inspirou-se na obra de H. G. Wells, A Ilha do Dr. Moreau, que ainda não li, mas agora pretendo, rsrsrs

LEIAM, vocês vão se amarrar!

Beijos, 
tenham uma abençoada semana! ;)
Ana