sábado, 30 de setembro de 2017

#Resenha: Um Gato de rua chamado Bob, James Bowen

E, aí, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que eu estava há anos ansiosa pra ler e que amei demais!
Confira!

Desde o lançamento de Um Gato de rua chamado Bob, do autor britânico James Bowen, fiquei ansiosa pra ler. A história parecia fascinante, e tendo um gato como personagem central, me conquistou mais ainda, já que sou catlover assumida e entusiasta! kkkk

Finalmente li e amei o livro! Que arrependimento de não ter o lido antes!

O gato Bob, com cerca de 8 meses, é encontrado por James Bowen, um cantor/artista de rua, ex-dependente químico, ainda em recuperação, que ao se deparar com Bob na porta de seu apartamento, cai de amores por ele, adotando-o e cuidando-o desde então.

James sabia que não seria fácil cuidar de um gatinho, e como sua vida já estava dificílima, ainda mais longe da família e contando com pouquíssimos amigos, pretendia apenas, cuidar de Bob até ele se recuperar de suas recentes feridas causadas por brigas com cachorros, provavelmente, e então, ele deixaria Bob seguir em frente, ou levá-lo para doação.

Porém, Bob o surpreende. Um surpreende o outro, de fato. Pois a ligação que os une, é imediata e curativa. Dois seres sozinhos, deprimidos e machucados pela vida. Dois seres viventes de rua, que se encontram e se amam, unindo-se como pai e filho, lutando dia após dia contra o mundo.

Aos poucos, James percebe que têm sim, capacidade de cuidar de Bob, como o filho que já o considera. 

Bob e seu papy James

James continua cantando nas ruas para conseguir o pão de cada dia, e ao começar a levar o Bob, para seu encanto e estupefação, as pessoas que só o ignoravam e o xingavam, passaram a conversar com ele todo dia e a trazer presentinhos, mimos e guloseimas para o Bob.

Bob atraía as pessoas de uma forma simples e apaixonante, conseguindo ajudas e o carinho dos transeuntes.

James e Bob formam uma linda família. Com problemas, percalços e muito amor. Juntos, vão a rua ganhar a vida, passando por muitas decepções e incertezas. Olha, me deu muita dó dos dois, pois o James passa por inúmeras humilhações e problemas sem fim.
Quando resolvia um problema, lá vinha outro em seguida!

A relação dos dois nasceu de repente, fundada por um grande amor e uma grande amizade, sinceros.

Um livro lindo sobre superação. Mas, acima de tudo, sobre o bem gigante e a paz essencial que só o verdadeiro amor pode causar. Independentemente se é entre humanos, ou, entre um humano e gato!

O gatinho de rua Bob, trouxe ao James, a sensação de responsabilidade e de família. Tudo que ele mais precisava e queria!

Um dos melhores livros que já li!
Muito lindo e emocionante!
Principalmente, se você como eu, adora gatos!
Ai que vontade de dar umas beijoquinhas nesse fofuxo!

Ano passado foi lançado o filme do livro, com o Bob mesmo, gente, que gato fofo, ainda é ator! Eu ainda não assisti, pois queria ler primeiro, mas agora, vou correr assistir e depois venho aqui contar o que achei, hein!

Capa do filme

Leiaaaaaam!

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Essa é a quinta resenha de Julho do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: que tenha um no título.
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Beijos,
Ana M.

sábado, 23 de setembro de 2017

#Resenha: A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga

E aí, gente, belezoca?
Hoje tem mais uma resenha pra vocês!
De um livro nacional divertidíssimo!
Confira!

A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, é um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Considerado infantojuvenil, mas que atrai leitores de todas as idades. E, após eu fazer minha leitura, pude constatar que realmente é um livro com muitas reflexões fortes e profundas, que talvez uma criança não compreenda totalmente.

A narradora é a Raquel, uma menina muito engraçada e irônica, a dona da bolsa amarela. Raquel esconde na  sua bolsa amarela três grandes vontades reprimidas: a vontade de crescer, de ser um garoto e de se tornar uma escritora.

Ao decorrer da leitura vamos compreendendo porque Raquel esconde e reprime o máximo que pode as suas vontades. Vinda de uma família meio doidona que não a compreende, a menina passa a não confiar em si mesma, e assim, reprimindo suas vontades e sonhos. Além de não ter com quem desabafar.

Raquel "inventa" amigos e passa a interagir com eles em toda a trama, o que me tirou várias gargalhadas. Pois todo o cenário de amigos inventados pela Raquel nos faz refletir sobre sonhos e escolhas da vida, e são tão inusitados e diferentes, com uma narradora espertinha e doidinha como ela, que não tem como não rir e torcer para que a Raquel aceite-se como é e faça de si mesma suas vontades.

O final foi uma lindeza. A bolsa amarela perdeu muitos "inquilinos", mas foi para o melhor de Raquel que finalmente aprender a voar.

É um livro curtinho que da pra ser lido num dia. Bem leve e divertido, e com ensinamentos bacanas.




Essa é a quarta resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: um clássico.
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Beijos,
Ana M.

#Resenha: Uma Carta de Amor, Nicholas Sparks

Oii gente, tudo bem?
Como está o sabadão?
Espero que bem!
Hoje tem resenha de um livro que foi um tanto decepcionante para mim =/
Confira!

Uma Carta de Amor é um dos primeiros livros do tio Nick que conheci, e por ter o filme com o Kevin Costner, que adoro, fiquei ainda mais curiosa. Mas, logo que comecei a ler tio Nick lá em 2012, já fui percebendo a "tradição" do autor de matar personagens e fui evitando este, pois, eu pressentia que lá vinha bomba! kkk

Em Uma Carta de Amor, que finalmente li este mês, conhecemos a jornalista Theresa, que tem um filho pré-adolescente e é divorciada. Apesar de ter se passado alguns anos, Theresa ainda se ressente da traição e separação. Não tendo confiança nem o desejo de vir a se casar novamente.

Porém, numa viagem, descobre uma carta numa garrafa a qual muda sua vida. Com a ajuda da chefe e algumas pesquisas, descobre que Garrett é o autor dessas tão apaixonadas e íntimas cartas.
Sem muito pensar ou planejar, Theresa viaja para a região litorânea da Carolina do Norte, à procura desse homem. Mesmo sem saber o porque de estar tão envolvida com o mistério todo que envolve essas cartas.

Achei a premissa bem inusitada e romântica. Essa viagem ao desconhecido, remetendo não somente ao autor das cartas, como também, a um recomeço na vida de Theresa. Uma nova chance de ser feliz e superar o desastre de seu casamento.

Theresa e Garrett realmente se encontram e iniciam uma amizade rápida e simples, que os faz relembrar o passado e viver momentos doces e de sonhos. Uma trama leve e bem fluída, que nos faz torcer por um final feliz para o casal.

Os acontecimentos depois que Theresa encontra Garrett são bem rápido e nada muito empolgante. Eu esperava mais da reação dela ao se encontrar com ele pela primeira vez kkkkk Foi tudo beeeeeeeem calmo, sem sal mesmo! rs

Como eu já imaginava o final é bem à lá Nicholas Sparks.
Não foi o melhor livro dele a meu ver, e pra mim, o final foi bem decepcionante. Me entristeceu, até. kkkk

Do tio Nick, ainda falta pra eu ler: Dois a dois, Três semanas com o meu irmão e No seu olhar.
Mês que vem têm mais resenha dele, quem sabe duas, hein?


E aí, quem leu?
O que acharam? Gostaram? 
Não deixem de comentar!

Beijinhos,
Ana M.


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

#Resenha: Para Sempre Alice, Lisa Genova

Oii gente, beleza aí?
Hoje tem mais uma resenha.
E é de um livro que amei demais!
Confira!


Desde que a maravilhosa atriz Julianne Moore ganhou o Oscar pela sua interpretação em Para Sempre Alice, como a protagonista Alice mesmo, eu fiquei ansiosa para assistir ao filme, e pesquisando sobre a trama, descobri que foi baseado em um livro. E claro né, que eu não poderia deixar de ler.

Sendo assim, li o livro primeiro e logo após, assisti ao filme, que por sinal, amei e logo sairá resenha dele (a primeira sobre filmes aqui no blog!).

Em Para Sempre Alice, a autora americana Lisa Genova, nos leva a uma história de tirar o fôlego, completamente!

Alice é uma professora renomadíssima em Harvard, a melhor de sua área, mal chegou aos 50 anos e quer muito aproveitar a vida, ainda mais agora com todos os filhos estudando e morando fora. Seu marido também é um incrível professor de Harvard. Ambos levam vidas de sucesso em suas profissões. No entanto, Alice é surpreendida por uma série de esquecimentos. Esquece-se primeiro onde está, ao fazer uma de suas caminhadas diárias, sendo que estava muito próxima de sua casa. Esses esquecimentos a deixam doida. Perdida. Muito angustiada.

Como sua profissão não lhe permite erros, muito menos ela. Alice vai a sua médica, acreditando ser apenas sintomas do início da menopausa, e qual não é a sua surpresa, ao descobrir que tem Alzheimer. Uma doença degenerativa incurável. E que em seu caso é pior, por ser genética, desenvolve-se mesmo com sua pouca idade e mais rapidamente.

Alice sente-se completamente perdida e infeliz. Sem saber o que fazer e como viver a partir de então. Desde seu diagnóstico e começo do tratamento ela se recusa a aceitar, continuando a trabalhar e buscando levar uma vida normal.

Só que tudo que Alice tinha desmorona. 

Dificuldades com o marido, com os filhos e consigo mesma é só o começo. Alice perde uma grande parte da inteligência rara e admirável que tinha. Não consegue mais desenvolver suas aulas com a primorosidade pela qual era reconhecida.

Perde-se de casa. De seus amigos, de si mesma. E também reencontra o amor da filha que menos tinha orgulho e contato, Lídia, tendo que aprender a seguir em frente, dia após dia, contando com o amor dos filhos e com seu amor pela vida. Mesmo não sabendo mais quem é.

Minha resenha ficou uma porcaria se comparado com a grandeza do livro!

Que livro lindo e tristíssimo!
Que obra! Que história!

É impossível não se emocionar e sofrer junto de Alice.
Ela é uma mulher muito forte, e que passou por muitas tragédias e perdas na vida. Seu maior orgulho e sonho era seu trabalho, e ele foi a área mais afetada pelo Alzheimer.

Seu marido, apesar de continuar com ela, achei ele muito grosso e egoísta em algumas partes da trama. Seus filhos, por mais secos e despreocupados, foram os que mais a amaram e protegeram nessa nova fase da vida.

É uma história emocionante. Que mostra bem como os portadores do mal de Alzheimer e seus familiares e amigos sofrem. O quanto perdem e são obrigados a enfrentar. O quanto a dor de esquecer e ser esquecido por quem se ama é duro e pesado demais.

Uma obra inesquecível!
Não vou falar mais nada pra não soltar alguns spoiler.
Só digam uma coisa: LEIAM!
E se emocionem, pra valer!

Deixo aqui também, meus mais sinceros votos de paz e saúde e minhas orações, a todas as famílias de portadores desse mal tão terrível.




Essa é a terceira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: um livro que tenha sido adaptado.
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Beijocas,
Ana M.

#Resenha: Novamente Você, Juliana Parrini

E aí, gente, beleza?
Ah, eu ando estudando e descansando bastante, por isso estou meio sumida.
Mas, estou aproveitando pra tirar a teia de aranha de alguns livros que queria ler há eras! rs

E hoje, tem resenha de um nacional que eu estava ansiosa para ler.
Confira!


Novamente Você é o primeiro livro que leio da autora brasileira Juliana Parrini. Ela é uma das autoras de mais sucesso da atualidade, e depois de ler tantas resenhas lindas sobre seus livros, é claro que fiquei mais que ansiosa para conferi-los!

Em Novamente Você conhecemos Miah, a "antiga" Maria Rita, que volta obrigada ao Brasil, mais especificamente em Ilha Grande, o lugar onde nasceu. Depois de anos vivendo nos EUA, Miah deixou de ser a moça caipira e meiga que era, transformando-se em uma irritante e ambiciosa socialite, por assim dizer. Miah é ao mesmo tempo triste, insuportável e encantadora. Ela esconde grandes segredos, principalmente, o que a trouxe de volta para o antigo lar, de volta a convivência com a mãe, que nunca se deu bem, suas irmãs, o pai, e o antigo amor e ex-marido, Leonardo Júnior.

Essa premissa de voltar pra cidade natal mais arredia que nunca, e ainda, renascer o amor pelo ex-marido me encantou profundamente. E até a metade, o livro segue fluindo maravilhosamente bem. Porém, da metade pro final, a meu ver, ficou bem chato e mal resolvido.

A Maria Rita aos poucos mostra quem realmente é. O quanto foi ferida pelas pessoas que mais amava no passado. E o quanto que teve que esconder do pai e do marido, para proteger a mãe, que é uma verdadeira vaca!

Muita triste os traumas que essa mulher passa nos primeiros anos de sua vida, e depois, quando casada. Até que chega ao ápice do sofrimento. E por ironia do destino ou sorte, Maria Rita recebe uma proposta de emprego de um milionário e vai pro EUA sem olhar para trás. Deixando seu coração, mas jamais suas feridas.

Ela se torna amarga e vazia, apesar de ter tido a oportunidade de enriquecer e estudar tudo o que quis. Sua volta ao Brasil, ficou meio sem sentido à princípio, mas ao decorrer da leitura, pude ir entendendo porque ela voltou pro lugar que dizia odiar. E é de partir o coração.

Sem dar spoiler, o livro trata muito sobre segredos de família mal resolvidos. Traumas, depressão, violência doméstica contra a mulher e luto.
E o quanto esses fatores mudam a gente, e podem nos destruir se não buscarmos ajuda enquanto há tempo.

É um tema muito bom e que precisa sim, ser ressaltado. Sempre.
Entretanto, achei que o final e as descobertas tão tristes sobre o passado da Maria Rita foram muito corridos e pouco explorados, não causando tanta emoção e empatia no leitor como deveria causa em se tratando de assuntos tão graves e hediondos. A escrita também achei fraquinha, embora rápida.





Essa é a segunda resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: que tenha enredo no Brasil.
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Beijos,
Ana M.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

#Resenha: O Poder da Esposa que Ora, Stormie Omartian

Oii gente, tudo bem??
Hoje tem resenha de um livro maravilhoso!
Um amorzinho!
Confira!

É capaz que quem acompanha o blog, já deve ter percebido o quanto amo os livros da Stormie Omartian!

Como eu sempre digo, a Stormie parece uma grande amiga. Sua escrita é fascinante. Sincera, rápida, gostosa de ler. Nos tocando e emocionando, gravando em nossa mente e coração, suas palavras, e sua força de vontade em nos incitar a orar e buscar mais a Deus em todas as circunstâncias.

Em O Poder da Esposa que Ora, Stormie fala abertamente como é difícil ser esposa. Como é difícil agradar os homens! Ê, bichinhos doidos, viu?! kkkkkk

Mas ela também ressalta e ensina com exemplos e orações, como adaptar-se habilmente à vida de casada. Como lidar com os problemas e desentendimento com os maridos. De uma forma natural, amistosa, leal e sem criar mais discussões/traumas.

Além de, é claro, podermos continuar com nossa dignidade e opiniões próprias, mas, adaptando-as junto com o marido, para o melhor para a família.

Um livro precioso.
Com dicas e conselhos especiais.

Mostrando e testemunhando como a oração, de todas as armas, de todas as coisas que você poderia fazer por seu casamento, será sempre a melhor ação!

Um dos meus livros prefês da vida!

Até porque, os conselhos de companheirismo que a Stormie dá, encaixa-se também, em nossa necessidade de conviver com outras pessoas, igualmente distintas como os maridos. E que precisamos aprender a respeitar e conversar, sem brigas e mágoas.

Livro maravilhoso! Superindico!

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Esta é a primeira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: um autor que nasceu em Setembro, a Stormie fará aniversário no dia 16 deste mês!
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Beijocas,
Ana M.