sábado, 29 de outubro de 2016

#Resenha: Vida e Morte, Stephenie Meyer (Saga Crepúsculo #5)

Oii gente!
Hoje tem a primeira resenha do Desafio Alfabeto Literário do mês de Outubro, confira!



Vida e Morte - Crepúsculo Reimaginado, de Stephenie Meyer, é o quinto livro da Saga Crepúsculo, que eu amooooo por sinal! rsrs

Li a saga completa em 2013, emprestado da biblioteca da faculdade e depois em dezembro daquele mesmo ano, comprei aquela box branco no submarino, pagay superbarato acho 32,00 =)

Porém ainda não reli kkkkk Acabei por reler só os dois primeiros volumes em inglês, mas o meu box tá novinho ainda kk

Eu amoooooo demais essa série. Por isso até acabo postergando a releitura. Pois quando o li a primeira vez, era numa época de muitas provas e seminários, tinha que me preparar muito, sempre na correria com esses trabalhos, então li aos poucos, mais no ônibus na volta pra casa, sendo que a minha vontade era mesmo pegar os livros de uma só vez!

Agora vou deixando pra quando tiver bastante tempo kkk ler tudo duma vez mesmo!!

Enfim, chega de delongas vamos a resenha!

Ano passado (2015) completou 10 anos de lançamento do primeiro livro, Crepúsculo, e a tia Stephenie, arrasou mais uma vez, relançando o primeiro livro com os gêneros trocados, ou seja, a Bella virou menino, o Beau, o vampiro Edward, a misteriosa vampira Edythe, e por aí vai com demais personagens. Os únicos personagens que mantiveram seus "gêneros" iguais a saga original, foram o pai e a mãe de Bella/Beau, Charlie e Reneé, no próloga a autora explicar certinho o porque, o fato de na época que a personagem nasceu raramente os filhos ficassem com os pais, caso se separassem, como aconteceu com os pais da Bella - que vivia com a mãe.

Caso você não conheça a história original (ACHO DIFÍCIL!) é resumidamente assim: Bella tem 16 anos e após a mãe, Reneé casar-se com um jogador e por conta do trabalho dele ter de se mudar, Bella vai para a chuvosa Forks, - lugar que odeia, porém, é onde vive seu pai, Charlie -, a fim de dar mais privacidade para o novo casamento da mãe.
Tímida, depressiva, desastrada e reclamona kkk (muito eu kkk), Bella, aos poucos vai fazendo amizade na nova escola, e encanta-se à primeira vista pela família Cullen, 4 adolescentes com rostos perfeitos que não falam com ninguém, provocando incômodos nas demais pessoas, menos em Bella que apaixona-se loucamente por Edward, que assim começa um fofo e viciante romance!

É mais ou menos isso, kkkk aii que delícia, amo essa série, apesar de claro, não concordar com tudo, e achar a Bella pra baixo demais. Assim que reler, resenharei os outros livros pra vocês, ok? :)

Pois bem. A história de Vida e Morte é a mesma da Bella, até com as mesmas falas e mesmos acontecimentos, o que muda são as atitudes de Beau, que mesmo tímido e desastrado, é mais alegre e fofo que a Bella, divertido e bem tranquilo kkkk não é tão irritado como a Bella é as vezes.

A Edythe em compensação não é tão apaixonante como o Edward, achei ela meio chatinha, sem uma personalidade muito atrativa, e a parte protetora que o Edward foi tão lindo e competente, não combinou muito com ela.

GENTE, SEM PRECONCEITO, MAS... Homem que tem que ser cavalheiro, todo protetor, todo cheio de abraços kkkk mulher muito protetora fica estranho, dependendo de como ela age, fica muito "mãezona", não é que não devemos ser protetoras, temos sim, mas sem exageros. E a Edythe ficou meio exagerada.

É bem parecido com o livro original, porém, o final é beeeem diferente.
A meu ver, seria o final que a Stephenie Meyer pensou em dar pra Bella inicialmente.

Sim, sem spoilers, mas se você ler os livros ou assistiu aos filmes, provavelmente já sacou o que acontece.

Eu particularmente amei. Achei bem legal, gostoso de ler, e foi uma perspectiva interessante.

No entanto, ainda prefiro o final da Bella. Mais legal, divertido, apaixonante (já repeti essa palavra montes de vezes, mas é que é mesmo kkk amooooo).

Sou #teamEdwardeBella, embora tenha curtido bastante Edythe e Beau, e amado esse novo livro, confesso que não chega a grandeza dos livros da Bella! Não teve a mesma emoção.

O final foi bacana e me deu uma coisinha no peito vendo o pai e a mãe do Edythe, queria até ter visto mais deles, enfim...

Deixa eu terminar aqui antes de soltar algum spoiler kkkkkkk

Espero que leiam um dos livros da série e curtam muito como eu! rs

Edição vira-vira brasileira, publicada pela editora Intrínseca


Saga Crepúsculo
* Crepúsculo #1 (Edward e Bella)
* Lua Nova #2 (Edward e Bella)
* Eclipse #3 (Edward e Bella)
* A Breve Segunda Vida de Bree Tanner #3.5 (Spin-off de Eclipse)
* Amanhecer #4 (Edward e Bella)
* Vida e Morte #5 (Beau e Edythe)

• COMPRE AQUI!!! •



Essa é a primeira resenha do mês de Outubro para o Desafio Alfabeto Literário (Clique aqui para saber mais).
As iniciais correspondentes são S e U.

              Submissa?, Fabiana Bertotti
              Um Porto Seguro, Nicholas Sparks
              O Resgate, Nicholas Sparks
              Uma Longa Jornada, Nicholas Sparks 
              Maria, Francine Rivers

Espero que tenham gostado!
Quem aí já leu Crepúsculo? E quem quer ler?
E Vida e Morte se interessam? rs

Beijo Grande,
Ana M.

#Resenha: O Rapaz do Pijama às Riscas (O Menino do Pijama Listrado), John Boyne

E aí, gente, beleza??
Hoje tem resenha de um livro lindo e emocionante demais!
Confira!


Já faz alguns anos que eu tinha assistido o filme, e claro, queria ler o livro, porém nunca achava-o para comprar, até que alguns meses atrás, comprei bem baratinho meu exemplar no sebo, apesar de ser uma edição Portuguesa! O título em Portugal é O Rapaz do Pijama às Riscas, porém, não percebi muitas mudanças na ortografia, raras palavras são diferentes do nosso português brasuca. Deu pra entender tudo perfeitamente

Vamos a história kk

Bruno tem nove anos e acaba de se mudar de Berlim, para uma casa ao lado do campo de concentração de Acho-viu, como ele dizia (Auschwitz - Polônia), com a irmã Gretel, a mãe e o pai, que é comandante de Hitler.

Bruno obviamente não aceita bem a mudança, pois para um garoto de apenas 9 anos é algo totalmente trágico e inaceitável. Ele teria de deixar seus "três melhores amigos de toda a vida", sua casa de 5 andares e tudo o mais. Assim que chega na casa nova, Bruno surta, pois a casa só tem 3 andares kkkk e pra ele é muito pequena.

Pode parecer fútil e até nojento alguns dos pensamentos de rico do Bruno, porém, ele é muito sincero, querido e extremamente educado. Não vê os pobres, os judeus, como inferiores, mas sim, totalmente como iguais. Embora as vezes ele tenha ficado bem triste por não ter tanto o conforto que tinha quando ainda morava em Berlim. Percebemos que é apenas costume, e não arrogância, de fato.

Em uma de suas explorações em volta do campo de concentração, que ninguém lhe contava exatamente o que era, o que todas aquelas pessoas presas circundadas por aquela enorme cerca significavam e o que estavam fazendo, sempre com seus pijamas listrados, Bruno, curioso, está sempre a observá-los, até que um dia ele encontra um garotinho mais baixo e mais franzino que ele, vestido com o pijama listrado, abatido, esfomeado, e cheio de histórias pra contar.

Separados apenas pela cerca, Bruno e seu novo amigo, Shmuel, também de 9 anos, que nasceu no mesmo dia e ano de Bruno, passam um ano conversando, sendo os únicos companheiros um do outro. Mesmo com tanta diferença para o "mundo", eles se consideram iguais. Bruno estava sempre sozinho, abandonado pelos pais ricos e considerados "superiores", enquanto Shmuel, separado de sua mãe, sofrendo todas as barbáries dos nazistas, tinha o amor do pai e do irmão mais velho também lá presos.

Essa amizade entre Bruno e Shmuel cresce rapidamente. Com muito respeito e inocência de ambas as partes. Bruno chega a compartilhar comida com o amigo e até o convida pra visitar sua casa, além é claro de questionar Shmuel o porque deste não gostar de soldados, sendo que seu pai era um e muito bom - para ele.

Enfim, não tem como eu falar muito sem dar spoiler, mas da pra tirar MUITAS lições importantíssimas de O Rapaz do Pijama às Riscas/O Menino do Pijama Listrado.

É um livro incrível, sensacional. Recheado de inocência, amor fraternal destes meninos, emoção, e não posso deixar de falar: muita dor, muito ódio, muito abandono, muita falta de humanidade.

O final foi perfeito. Pode ser doloroso para alguns, e até o é. Mas creio que foi o melhor, a forma mais conscientizadora que o autor John Boyne encontrou de nos fazer parar e refletir sobre a vida, e as consequências trágicas do egoísmo comumente humano.

Com certeza um dos meus livros preferidos da vida <3 <3 <3 <3 <3

Leitura importantíssima e imprescindível!!!

Capa da edição brasileira
Quem já leu ou quer ler?? Não deixe de comentar!!

Beijo grande,
Ana M.