Oiie, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que eu queria muito ler, e que, bem, foi muito triste!
Confira!
A autora Cynthia Hand baseou-se para escrever O Último Adeus em sua própria experiência de perda e luto. Infelizmente, assim como a protagonista Lex, de 18 anos, que perdeu seu irmão Tyler, de 17, Cynthia quando adolescente também perdeu um irmão com 17 anos, e a partir daí, ela conta suas experiências nesse romance dramático forte e muito emocionante!
Como eu disse, eu li alguns textos da autora, mais a nota que ela escreveu no final do livro, e percebemos o quanto ela colocou de si mesma na obra, mas, não tanto nos acontecimentos, porque, da metade do livro pro final, ela mudou vários coisas, deixando-o mais fictício, só que nós podemos perceber claramente toda a dor, transformação, incertezas e recomeço que a autora teve de passar.
A personagem Lex é muito complexa e ao mesmo tempo, faz parte de nós mesmos. Toda a sua história, toda a sua vida interrompida pelo luto é real. Eu pude sentir toda a dor dela, fiquei superabalada e chocada com o livro, com muita vontade de poder entrar na história e poder ajudar de alguma forma, e até mesmo, poder fechar as páginas dele e fingir que não li nada. De TÃO pesado que é. É um pesado doloroso. Sensível. Chega a ser cruel.
Como Hand, Lex perde o irmão mais novo, Ty, pro suicídio. Anos antes, quando seu pai lhes deixou para viver com outra mulher, Tyler já começou a dar sinais de traumas e depressão, inclusive tinha tentando se matar com o uso exacerbado de remédios.
Lex conta toda a trajetória que vem fazendo após a morte de Tyler. Todos os traumas que a tragédia gerou nela e na mãe, quase fazendo-as se matarem também.
Depois da morte de Ty, a cidade, a escola, tudo muda. E para pior. A narração é feita por Lex, e vê-la tentando se levantar e tentar recomeçar é horrível e complicado, apesar de que eu queria muito que tudo desse certo e ela e a mãe voltassem a viver, mesmo com a profunda dor irreparável da perda.
Com alguns flashbacks compreendemos mais a personalidade de Ty e seus motivos para ter sucumbido ao suicídio.
O ponto alto do livro, por assim dizer, é quando a mãe deles e mesmo a Lex, sentem a presença de Ty, deixando um ar muito mais misterioso e dolorido no ar.
Eu gostei muito do livro, apesar de ter sido uma leitura sôfrega e difícil.
Deu pra compreender bem a dor do suicídio, além de entendermos mais afundo a depressão e toda a dor e morte da alma que ela pode causar. Tanto na vítima, como nos familiares.
O final eu achei chato. Não deu muitas esperanças e deixou algumas pontas soltas. Principalmente sobre o fato de Lex ter visto o "fantasma" de Tyler várias ao decorrer da trama.
Acredito ter terminado assim, por ter toda a experiência e traumas da autora. Acho que ela quis mais é nos conscientizar sobre os males da depressão e como ela afeta também os familiares das vítimas do suicídio e como devemos amá-los e respeitá-los, sempre.
Gostei muito, indico para todos!
Essa é a segunda resenha de Dezembro do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: um livro baseado em um história real.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!
Beijos,
Ana M.
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Ana M.