quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

#Resenha: Redenção, Karen Kingsbury e Gary Smalley (Série Redenção #1)


Oii gente, e aí beleza??
Confiram a resenha de hoje!!


O livro Redenção de Karen Kingsbury e Gary Smalley é o primeiro da série homônima de cinco livros, contando a partir do ponto de vista de cada filho de John e Elizabeth Baxter.

Nesse primeiro volume, conhecemos a história da jovem Kari Baxter Jacobs, modelo casada há pouco mais de 6 anos com o professor universitário, Tim, que a trai com uma de suas alunas.

Kari descobre num momento inoportuno a traição do marido, pois com ela vem uma surpresa (mas daí têm que ler pra saber kkkkk), é inacreditável que o homem que sempre amou tanto, que sempre tentou apoia-lo, fez isso com ela. E mesmo Kari, declarando de coração a Tim, que estava disposta a perdoa-lo e tentar quantas vezes fossem necessárias uma reconciliação, Tim não lhe deu ouvidos e foi atrás do que mais queria: ir viver sua tórrida aventura com Angela.

Esse livro é escrito por dois autores evangélicos americanos
brilhantes, incríveis e eu estava ansiosíssima para lê-lo. Não me
decepcionei, porém, minhas convicções se chocaram um pouco. Deixe-me explicar: Como é uma livro evangélico, a bíblia e os mandamentos de Deus são muito falados e postos à prova, e como alguns de vocês, ou mesmo todos, devem saber que o divórcio só é permitido ao casal se houver adultério de uma ou ambas as partes. Até aí tudo ok.

No entanto, Kari ama demais seu marido, o admira e precisa dele assim como sabe de que ele precisa dela. Sempre foram companheiros, portanto, ela não aceita o seu pedido de divórcio, e luta contra todo orgulho, desprezo, desrespeito, etc. que o marido lhe fez e persiste em sua decisão de querer reatar seu casamento e reconstruir uma vida de amor e verdade com Tim.

Já o Tim tá nem aí com nada, quer mais é curtir a vida, e tira até um sarro da fé de Kari. Ele nunca foi muito chegado a Deus, sempre foi mais ciência que religião, até porque é jornalista, escreve artigos bem fundamentados e fica com o ego todo-todo quando a sua aluna mais de 10 anos mais nova, Angela, o intitula seu super-herói do jornalismo.

O mais intrigante, interessante, desafiador e surpreendente no livro, é o fato de a Kari passar por tantas humilhações e problemas difíceis e continuar lutando pelo seu amor. A fé a encorajará e também lhe dará forças e discernimento para reconsquistar o marido e perdoar. Ela devaneia no livro todo sobre o dia de seu casamento, o significado de prometer amar e respeitar aquele homem, independentemente do que acontecesse, diante de Deus, dos seus amigos e familiares, aquele "sim" foi único, verdadeiro e impactante, e não seria essa traição (que durava quase um ano), que lhe destruiria. Ela resolve veementemente, perdoa-lo e ama-lo ainda mais, ser ainda mais amiga dele, para que nada mais lhes separe.

Em contrapartida, está de volta a cidade, Riley, um ex-jogados e
também ex-namorado de Kari, foram amigos de infância e tiveram um término mal resolvido, resultando agora numa aproximação perigosa, afinal, eles significaram demais um pro outro, com Kari perdida nessas lutas, Riley amando-a como nunca, o que pode acontecer?? Kari tenta desesperadamente fugir deste amor do passado e voltar com seu marido, mas será que ela conseguirá??

Tim passa a ter grandes transformações, e posso dizer que acredito sim, que as orações de Kari surtiram efeito. Ele começa a repensar em suas últimas atitudes e lá no passado, tudo que lhe quebrou, e tudo que realmente lhe importa.

Os personagens secundários são ótimos, a irmã de Kari, Ashley é minha preferida, o próximo livro da série fala sobre ela, e estou louca para lê-lo.

Enfim, essa resenha tá ficando gigante, e o que posso é dizer é: LEIAM!
SEM MEDO!

Os livros evangélicos que leio, e principalmente, os que resenho são para TODAS AS PESSOAS, INDEPENDENTEMENTE DE RELIGIÃO.

É claro que uma ou outra coisa é diferente da sua maneira de pensar, e isso é normal. Mas gente, a força da Kari é inspiradora, o quanto ela luta e busca reconstruir sua vida e seu casamento. O Riley eu particularmente achei ele no começo do livro, uma tentação desproporcional, não precisava dele ali, e o final dele deixou muitas incógnitas, o que os próprios autores deixaram claro que foi proposital, não que deixe pontas, porém, houve umas coisas curiosas para os próximos volumes da série.

O Tim, aaaah, o que posso dizer do Tim?!
No início da leitura tive muitaaaaa raiva dele, e se eu fosse a Kari,
provavelmente teria me separado mesmo, e tentando dar uma boa surra nele, rsrsrsrs

O Tim passará por diversas reviravoltas e no final fiquei bem surpresa e estarrecida.

Aprendi muito com esse livro, sobre amar não ser só a emoção de vários momentos conjuntos, como também, uma escolha.
Escolher amar, perdoar, conquistar todos os dias, recomeçar quantas vezes forem preciso, ir além de muitos tabus, baixar a guarda e o orgulho, e... só lendo vocês compreenderão a grandeza deste livro!

Foi uma leitura gratificante, curti muito, apesar de não ter
concordado com tudo, porque né, meu lado nervosinha não permite kkkkkkkkkk


Essa leitura faz parte do projeto Alfabeto Literário, que como contei no post de apresentação (LEIA AQUI), o livro de janeiro deveria ser de um autor com a letra A ou K, e fiquei com esse de K, porque ele estava aqui me chamando, e o primeiro que tinha começado a ler do André Vianco não fluiu tão bem kkkkkkkkk

Quem já leu ou quer ler não deixe de comentar!!!!

Beijo grande,
Ana M.

domingo, 3 de janeiro de 2016

#Resenha: Não se esqueçam da rosa, Giselda Laporta Nicolelis

Oie gente, beleza??
A resenha de hoje é de um livro mais que especial pra mim, que me toca demais! Tomara que gostem!



Hanako nasceu 27 anos após o término da Segunda Guerra Mundial e é filha de Akio, japonês naturalizado brasileiro, que tão cedo seus pais terem sido mortos por decorrência da bomba atômica lançada em Hiroshima, teve de ir morar com os tios e por fim, imigrar para o Brasil.

Akio tornou-se médico e casou-se com a brasileira Maria,  concebendo três filhas: Hanako, Yoshiko e Mieko, sendo a mais velha a preferida dos pais, sempre pura e entusiasmante como uma rosa vermelha - a qual deu origem à seu nome.

Hanako é uma rata de biblioteca, tem 12 anos, sonha em ser escritora e tem uma admiração inquietante por Anne Frank, mal sabendo ela como as duas são tão parecidas, e unidas pela mesma guerra.
"Não estamos em guerra, nem vou ser levada para um campo nazista. Mas será que não? Não trago em mim, no meu sangue e ossos, na minha vida, a marca da guerra."
Não se esqueçam da rosa é um dos livros mais lindos que já li na vida!
Fofo, angustiante, cativante e penetrante, como os efeitos atômicos!

Depois de lê-lo sua vida jamais será a mesma. É uma daquelas obras que ficam guardadas na mente e no coração numa imensidão de sentimentos e questionamentos, dúvidas, anseios e revolta, MUITA revolta! 

Acontece que Hanako por ser filha de um homem que esteve presente aos efeitos da bomba, lamentavelmente herda uma incurável doença degenerativa, inalcançável para os médicos, uma rosa ceifadora. Fruto do egoísmo e do desamor humano. Dói e te renova esta leitura.

Eu conheci esse livro em 2009, e desde então sempre releio, mas a emoção é sempre maior, mais irascível, mais inquietante.

Não pense que é um livro triste, penoso de se ler. Não. Passa uma carga grave, porém, totalmente ESSENCIAL.

Um livro curto que pode ser lido em menos de meia hora, e que muda toda a nossa forma de questionar o passado, afinal, o que foi certo ou errado? O que poderia ter sido mudado? O que o ser humano ainda é capaz de destruir?

ATENÇÃO! Esta é uma história verídica!
Leeeeeiam!

Beijos,
Ana M.

sábado, 2 de janeiro de 2016

#Desafio Literário 2016: Alfabeto Literário

Olá pessoal, tudo bem??

Para começar o ano bem animada, estou participando de um novo desafio literário o Alfabeto Literário, organizado pelo blog Mundo de Tinta.



O desafio consiste em ler um livro por mês e resenhá-lo dentro do prazo, concorrendo a prêmios e é claro, se divertindo muito!

Cada mês têm uma letra proposta da inicial de um autor, por exemplo, o mês de Janeiro tem a letra proposta A e caso você não tenha um livro com a inicial do autor de letra A, você poderá ler um livro com a inicial extra, que no caso de Janeiro é a letra K.

Ou seja, os participantes poderão ler no mês de Janeiro um livro do André Vianco, Anna Todd, Kiera Cass, Karen Kingsbury e muitos outros derivados dessas iniciais (derivados rsrs), eu fiquei na dúvida entre a Karen Kingsbury e o André Vianco, mas acabei por escolher o livro Os Filhos de Sétimo, do André Vianco, porém, provavelmente lerei algum da Karen também, porque amo muitos os livros dela, e logo sai resenha dela aqui no blog, aeeeeeh \o/

Já postei aqui a resenha de O Caso Laura, também do André Vianco, para quem ainda não leu, LEIA AQUI!

Iniciais de cada mês:
Janeiro: Autores com a inicial A   
opção 2: K

Fevereiro: E
opção 2: P
opção 3: X

Março: B
opção 2: G

Abril: L
opção 2: T

Maio: M
opção 2: Z

Junho: W
opção 2: I

Julho: J
opção 2: C
opção 3: O

Agosto: F
opção 2: N

Setembro: H
opção 2: Q

Outubro: S
opção 2: U

Novembro: R
opção 2: Y

Dezembro: D
opção 2: V


É isso pessoal, espero que gostem das postagens deste ano e torçam para que eu consiga ler todos os desafios e metas que to participando, não é pouco, não kkkkkkkkkk

Feliz Ano Novo! Que vocês sejam ricamente abençoados e tenham leituras lindas e inspiradoras!!

Beijão,
Ana M.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

FELIZ ANO NOVO!!!


"Se um homem mau parar de pecar, se guardar as minhas leis e se fizer o que é certo e bom, não morrerá; é certo que viverá.

Todos os seus pecados serão perdoados, ele viverá porque fez o que é certo.
Vocês pensam que eu gosto de ver um homem mau morrer? - pergunta o SENHOR Deus. - Não! Eu gostaria mais de vê-lo arrepender-se e viver."
(Ezequiel 18:21, 22, 23)

Ano novo, hora de recomeçar. Nada melhor que deixar as angústias e mágoas de lado, perdoar e viver o que Deus têm de melhor para nós!
O tempo passa tão rápido, que não podemos deixar as aflições, perseguições e desentendimentos nos desviar dos sonhos que o SENHOR sonhou pra gente.
Perdoar e amar o próximo, é assim que começamos a descobrir nosso dom, e consequentemente, viver satisfatoriamente dando graças por um novo amanhecer!
Que 2016 seja repleto de paz e bênçãos, sempre!

E é claro, continue acompanhando as postagens do blog! Conto com a sua presença!

Beijos,
Ana M.