sábado, 30 de março de 2019

#Resenha: A Garota que você deixou para trás, Jojo Moyes

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro lindo que amei muito!
Confira!

Cabeça de leitor é engraçada! Até ano passado eu não tinha gostado dos livros que havia lido da dona inglesa Jojo Moyes. Porém, com uma vontade repentina li dois dela mês passado e mais dois esse mês! Pois é! Até eu me surpreendi!

E o mais legal é que tenho gostado mais de seus livros e achado sua escrita menos arrastada, como eu achava antes.

O quarto livro da aclamada Jojo Moyes que li esse ano, é A Garota que você deixou para trás, que se passa em duas épocas diferentes.

A primeira, em meio a Primeira Guerra Mundial, narrada pela francesa, Sophie.
E a segunda, nos anos 2000, narrada em terceira pessoa sobre a vida da inglesa, Liv.

Duas mulheres de épocas e com vidas diferentes, ligadas por um quadro e por muito amor e perseverança!

Sophie sofre muito a perda de seu marido, Édouard, um jovem pintor que precisou larga a esposa e ir como soldado para a guerra.

Sophie sai de Paris, onde eles moravam, e vai pro interior da França, viver com a irmã, o irmão e os sobrinhos no pequeno ex-hotel da família, que está servindo apenas refeições no momento.

Seu consolo é admirar o quadro que seu marido fez dela, intitulado "A Garota que você deixou para trás", que lhe traz lembranças de seu grande amor e da vida que ela anseia em ter de volta.

Com a ocupação alemã, o novo comandante que veio pra cidade, pede para que Sophie prepare as refeições para ele os demais soldados alemães, causando muito alvoroço na vida de Sophie e de todos os outros moradores. Porém, o comandante é entendedor de arte e fica fascinado pelo quadro de Sophie, fazendo da vida deles uma completa confusão, plena de dores e emoções.

Nos tempos atuais, Liv há quatro anos viúva, endividada e ainda enlutada, adora admirar o quadro "A Garota que você deixou para trás" que ganhou de presente de casamento de seu marido, em sua lua de mel em Paris, tantos anos antes. O quadro é seu objeto favorito da vida, e lhe faz lembrar de um tempo de amor, felicidade e sonhos.

Numa noite de dor e lembranças sofridas, ela conhece Paul, num bar gay, e se assusta com a bondade desse homem, e ao passar dos dias e depois de muitos acontecimentos problemáticos, eles começam a namorar, e ela enxerga uma luz, um futuro, um novo amor. Até que Paul, que faz parte de um agência que recupera obras de artes roubadas durante a Primeira Guerra Mundial pelos alemães, lhe adverte sobre o seu quadro, que precisa imediatamente ser devolvido aos verdadeiros donos.

Gente, que história!

Primeiramente preciso dizer o quanto eu gosto de livros sobre guerras. E ainda mais quando têm tantas novidades e pesquisas históricas como esse livro. Eu não sabia que a França tinha sofrido tanto nas guerras e nem sabia desses roubos de obras de arte. Achei interessante, e claro, triste, é sempre muito triste ler sobre guerras...

A Sophie traz uma narrativa impecável. Como é em primeira pessoa, conseguimos nos sentir dentro dela, sentir seus grandes temores e dores. A fome que ela e a família passa. O frio... O medo da guerra e da perca do marido e do cunhado, que estão sendo obrigados a serem soldados... Foram muitas obrigações e perdas... Porém, o novo comendante começa a ajudá-la, até que ele é levado a fazer coisas ruins por causa do quadro.

Eu gostei muito mesmo dessa primeira parte do livro, acho que mostra o quanto era difícil para alguns soldados estarem na guerra obrigados, e o quanto sua natureza humana, suas vontades e aptidões ainda lhes domavam, como aconteceu com o comandante. Eu detestei a atitude dele no final e o que ele fez com a Sophie, embora ele tenha cumprido o que prometeu. Mas também entendo o fervor que passava em sua mente.

Com a Liv foi mais difícil de me conectar, não gosto muito da narrativa em terceira pessoa da Jojo, sempre demora pra pegar o rumo, mas quando pega, não têm quem largue o livro!
Virei a noite lendo, e gente, quantas emoções nas últimas páginas!

O Paul é maravilhoso e ajuda muito a Liv, apesar de ter sido ele o portador da má notícia.

Em suma, o que mais me marcou nem foi tanto a guerra, e sim, essas duas mulheres tão apaixonadas, lutadoras e persistentes. Lutaram até o fim pelo o que acreditaram, o que me deixou muito emocionada e feliz.

O final foi lindo! Não teve tantas respostas para tudo o que eu queria saber, contudo, entendi o que a autora quis nos dizer com isso!

Claro que se tornou um dos meus prefês!
Jojo arrasou demais aqui, agora quero todos dela! kkkkk


* Leia também as demais resenhas de Jojo Moyes já publicadas aqui no blog:

Essa é a quarta resenha de Março do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: escrito por uma mulher.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.

4 comentários:

  1. Deu vontade de ler. De certa forma, me lembreu o livro infantil que você resenhou. Aqui temos duas épocas. Lá também duas épocas expressas pelo diálogo da Bisa e da neta.

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    1. Lembra mesmo, rsrs
      Verdade. Aqui são épocas e nacionalidades diferentes, mas de certa forma, as protagonistas são unidas pelos mesmos valores e sentimentos.
      Leia sim!

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    2. Eu que agradeço pela visita e pelos comentários!!!

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Ana M.