E aí, gente, beleza?
Hoje tem resenha de um livro polêmico que muito me marcou!
Confira!
Em 2016, um pouco antes de sair o filme, decidi ler de uma vez Como eu era antes de você da aclamada autora inglesa Jojo Moyes.
Eu já sabia como a história terminava, pois uma amiga blogueira tinha me contado. Porém, ela gostou tanto do livro, que mesmo achando o final bastante decepcionante, resolvi ler.
Mas, não era o seu momento!
A escrita não me descia, e angustiada pelo o que viria, abandonei.
Com dó, ressalto.
Pois bem, nesses últimos meses comecei a ler Jojo e surpreendentemente tenho gostado. Ou pelo menos terminado seus livros que começo.
E consegui terminar finalmente esse achado. Que livro!...
O livro conta a história da jovem Louisa Clark, que depois de perder o emprego, corre atrás de vários outros, mas por fim, só para na casa de Will Traynor, como cuidadora. Não que o trabalho seja fácil, contudo, ela não pode desistir, sua família precisa muito do dinheiro.
Will é um ex-CEO, muitíssimo rico, porém, extremamente infeliz e não é pra menos: ele está tetraplégico após sofrer um acidente há dois anos.
No começo Will trata a Lou supermal, mas depois eles vão se tornando amigos, confidentes, até que seus sentimentos se misturam com diversos fatores marcantes da condição de Will.
Will tem apenas seis meses de vida, isto é, foi o prazo que ele deu para sua mãe. Caso nesses seis meses ele realmente não queira mais viver, irá com os pais para a Suíça, a fim de obter uma eutanásia na clínica especializada, Dignitas.
Sinceramente não consegui gostar da história, nem me conectar com os personagens. Não sei se foi por eu já saber do final ou o quê. Mas não rolou.
Porém, as últimas 50 páginas me deixaram angustiada, emocionada, vidrada e muito reflexiva.
Apesar de ser um livro muito conhecido e ter um filme, prefiro não dar spoilers, só posso dizer que esse livro me fez refletir muito sobre as escolhas das pessoas, sobre como cada uma delas têm o direito de fazer o que quiser de suas vidas e só estando em sua pele é que poderemos, então, julgá-las.
Não precisamos concordar com os personagens, com as pessoas que nos cercam, mas sim, respeitá-las, e fazermos nosso melhor por elas. Ajudar sempre, julgar nunca.
Quanto ao Will - NÃO ME BATAM! - li muitas resenhas em que as leitoras se apaixonaram por ele, todavia, pra mim ele foi muito grosseiro e arrogante.
Odiei as vezes que ele perturbou a Lou por ela não ter saído do país, nem ter feito uma faculdade. Gente, pelamor, viajar ou fazer facul, é pra quem muito quer e tem possibilidades financeiras. Se a pessoa não pode pagar ou não tem esse sonho, ela não é menos produtiva ou acomodada como o personagem a acusa no livro.
Outra coisa que me incomodou foi como o Will é tão grosseiro com sua tetraplegia. Tudo bem que ele está sofrendo muito e deve ser um choque terrível perder quase todos os seus movimentos. Mas, tipo, ele fala da cadeira de rodas como se fosse uma prisão, e quem a usa sabe que é justamente liberdade que ela dá. Inclusive vi alguns vídeos no youtube de tetraplégicos comentando sobre isso. Cadeira de rodas são caras e ajudam MUITO quem precisa. Nem todos que precisam podem ter, mas quem têm sabe bem do seu valor.
Enfim, não gostei do livro, mas tiro dele a lição de abraçar a todos e aceitar suas decisões por mais erradas, tristes ou decepcionantes que elas sejam para mim.
Chorei muito, fiquei três longos dias angustiadíssima!
Sobre o filme, eu amei! Achei mais emocionante que o livro. Sam Claflin e Emilia Clarke nos papéis principais dão um show de interpretação me fazendo chorar ainda mais! Lindoooos!
* Leia também as demais resenhas de Jojo Moyes já publicadas aqui no blog:
Beijinhos,
Ana M.
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Ana M.