sábado, 10 de novembro de 2018

#Resenha: Julieta, Anne Fortier

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que faz muitos anos que quero ler!
Confira!

Já faz uns cinco anos que conheci o livro Julieta, da autora dinamarquesa Anne Fortier, numa de minhas comprinhas no sebo. Assim que o vi, me apaixonei pela capa, achei ela lindíssima e como eu gosto muito da história de Romeu e Julieta, quis na hora. Mas meu dindim não dava pra comprá-lo, e por fim, fui postergando essa compra, até que enfim, agora o li! E me decepcionei! KKKKK

Que livro chato, meu Deus! Que história sem pé nem cabeça, gente!
O livro tem quase 500 páginas, e eu li tudo em três dias porque queria muito mesmo lê-lo, mas foi ali, me obrigando. 
Não gostei do início ao fim.
Muito enrolado, sem muito sentido e uma narrativa arrastada. Além de protagonistas chatíssimos.
Pois é. Foi uma experiência horrorosa! rsrsrsrs

É engraçado isso, porque desde que o vi a primeira vez lá no sebo, eu já fui ler resenhas sobre ele e todas eram muito elogiosas, inclusive muitas pessoas comentaram que ele é seu livro preferido. Me empolguei ainda mais. Mas, não rolou.

Bem, vamos a história...
A história é sobre Julie e Janice Jacobs que moram com uma tia nos EUA, desde pequeninas quando os pais faleceram num acidente na Itália, onde elas nasceram.
Anos depois, após a morte da tia, Janice fica com a herança e Julie, bem, recebe apenas uma carta da tia, com indicações para que a sobrinha vá até a Itália, e procure um baú velho perdido com alguns pertences de sua mãe, que lá, então, ela encontraria sua herança.

Apavorada, triste e decepcionada, Julie vai. Descobrindo que na verdade seu nome é Giullietta Tolomei, e que sua tia havida mudado-o para que se adaptasse mais ao americano.

E essa não é a única revelação que Julie descobre lá na Itália, vários outras se seguem, ela descobre até que tem um padrinho! Tudo recheado de muitas confusões, até que Julie consegue finalmente os tesouros da mãe: papéis velhos, uns trecos, um exemplar de Romeu e Julieta de Shakespeare e um diário datado de 1340 escrito pelo pintor famoso da época, Maestro Ambrogio.

Nesse diário conhecemos sob a narrativa do Maestro a história da verdadeira Giullietta Tolomei, que teve sua história retratada em vários romances, vindo depois a ter sua versão conhecida pelas mãos de Shakespeare.

Assim, a cada capítulo acompanhamos a narrativa do diário, contando a história dos verdadeiros Romeu e Giullietta, e o próximo é narrado pela Julie/Giullietta, que realmente tem não só o mesmo nome da outra, como também, é uma parente distante.

A Julie passa a acompanhar os acontecimentos no diário e ir buscando mais informações e visitando os lugares em que estes fatos narrados no diário centenário são narrados. Conhece também Eva Maria e Alessandro, madrinha e afilhado, que na geração de Romeu e Giullietta eram rivais deles, mas que nessa época contemporânea, ajuda a Julie a descobrir mais sobre seu passado e sua ligação com a verdadeira Giullietta.

E, gente, pausa para falar do Alessandro! No começo ele é beeeeem chato com a Julie, desconfiando que ela é uma golpista, porém, conforme eles vão se "esbarrando" ele vira um fofo, que homão! kkkkkk A única parte legal do livro é ele, a meu ver. rsrsrsrsrs

O livro tem muitas descobertas e reviravoltas, até quando o diário termina e segue a narrativa só no contemporâneo pela Julie, consistindo em maaaaais confusões e muitos mistérios e reviravoltas!
Pensa num livro com reviravoltas!

Porém, eu realmente não gostei.
Achei os personagens muito chatos, mal desenvolvidos, as histórias dessas Giulliettas que se cruzam muito sem pé nem cabeça, e ainda rápido demais. Sem ter uma base, sabe?
Embora tenha quase 500 páginas, ficam muitas questões em aberto, muitos personagens sem respostas.
E a Julie é muito entediante, meu Deus! Uma mulher de quase 30 anos se comportando como uma menininha, ai, nossa, que chataaaaaaaaaa!
E perante todas as descobertas que ela fez de seu passado, eu também esperava uma reação mais emocionada dela.

Acho que esse foi um dos livros que mais me decepcionaram, não sei se é porque eu tinha altas expectativas sobre ele ou o que, mas olha, ainda tô chocada de não ter conseguido gostar de nada! kkkkkk

Meses atrás li outro livro da autora e gostei muito, me surpreendi mesmo de não ter gostado de Julieta. kkkkk



Essa é a primeira resenha de Novembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: autora que nasceu em Novembro, o niver da Anne é hoje dia 10!
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.

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