segunda-feira, 25 de março de 2019

#Resenha: Céu sem estrelas, Iris Figueiredo

Oii, gente, beleza?
Hoje tem mais uma resenha pra vocês!
Confira!

Céu sem estrelas, da autora brasileira Iris Figueiredo, é um livro bastante importante e diferente, pois fala sobre doenças e saúde mental.

Tema tão necessário nos dias atuais, aqui conhecemos a Cecília, uma jovem de 18 anos, que sofre de uma forte depressão e que ao decorrer da trama passará por poucas e boas.

Cecília acaba de ingressar na faculdade e ainda por cima é dispensada do emprego, para seu desespero bem no dia de seu aniversário.

Sua mãe fica bravíssima com ela e a expulsa de casa, fazendo com ela peça ajuda a sua melhor amiga, Iasmin.

Iasmin é irmã mais nova de Bernardo, e amiga íntima de Cecília há anos. As duas se dão muito bem e a família deles recebem Cecília como uma segunda filha.

Morando todos juntos, logo Cecília e Bernardo começam a ficar, ela sempre gostou dele, e ele passa a enxergá-la agora mais do que a "amiga da irmã" e realmente se apaixona por ela, até que um deslize - que a meu ver nem foi tão culpa dele assim - faz com que os dois termine e Cecília sai de sua casa e vá morar com a vó muito revoltada.

Eu tava muito ansiosa mesmo pra ler Céu sem estrelas. As resenhas que li dele eram muito positivas, e a histórias parecia ser muito boa. Porém, me decepcionei bastante, pois o livro deixa MUITAS pontas soltas, muita falta de explicações e a Cecília me incomodou um bocado.

Como eu disse, desde os primeiros capítulos já percebemos a depressão da Cecília, e eu entendo a dor dela, de verdade! Porém, achei ela muito ingrata com o Bernardo, a Iasmin e os pais deles, que lhe deram abrigo, roupas, comida, wi-fi kk de tudo quando ela jogada pra fora pela mãe.

O Bernardo aceita uma carona de uma ex e acontece tal coisa que culmina no "término" deles. Ok, ele errou. Mas não foi tão grave assim, e outra, ele e a Cecília ficavam, não tinham nada sério. Não entendi o surto dela. Só de ver ele, ficar na presença dele, ela já passava mal e se sentia incomodada. A capa é linda, mas mostra uma cena horrível, de algo triste e muito, muito intenso que houve com a Cecília, e eu não a julgo, só que fiquei chateada, porque ela expõe seus sentimentos de uma forma, demonstrando que teve esse surto só porque saiu pra jantar com o Bernardo. Poxa, mas o menino fez de tudo pra ficar com ela. Pediu perdão, fez o melhor, se preocupou. E a Iasmin precisando dela, e ela simplesmente deu as costas.

Não gostei nada, nada da Cecília. Achei ela muito ingrata com todos que a amaram e tentaram lhe ajudar.

O final foi muito decepcionante, pois faltou muitas informações, ela continuou uma grossa, e quando descobrimos a real de seus problemas psicológicos, não é dado tantas informações sobre o tratamento, como será feito e se ela terá chances de melhorar e ter uma vida saudável. Só é dito a doença que ela tem e que foi consultar com um psiquiatra. Só isso.

Enfim, a ideia do livro foi muito boa. Todavia, o desenvolvimento da trama não.

Os capítulos são narrados pela Cecília e pelo Bernardo. Os dela são na maioria falando mal dele kkkkk e ele é muito fofo, compreensivo e realmente fez de tudo pra ficar com ela e ajudá-la.

Apesar dos pesares, gostei da temática, vale muito ressaltar os problemas psicológicos e as formas de ajudas e tratamentos via literatura.

Essa é a terceira resenha de Março do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: autora brasileira.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.

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Ana M.