sábado, 16 de junho de 2018

#Resenha: Além da Esperança, Kristin Hannah

Oii gente, tudo ok?
Hoje tem resenha de uma autora que eu queria ler há eras! rs
Confira!

Já faz uns 3 anos que conheci a Kristin Hannah pela net, lendo as resenhas de seus livros e devido a várias indicações dos mesmos que recebi. Procurando saber mais sobre ela, gostei muito das sinopses da maioria deles, e me comprometi em ler pelo menos 3 deles esse ano.

Mês passado li O Rouxinol e detestei! Apesar de gostar muito de livros sobre a Segunda Guerra Mundial, como ele, achei as protagonistas detestáveis e não consegui curtir nada!
Mesmo assim, ainda quero ler Jardim de Inverno e O Caminho para casa também da autora.

Pois bem, como achei Além da Esperança na biblioteca, resolvi lê-lo esse mês, e gente, ai, terminei faz 2 dias e ainda não sei bem o que pensar dele. Porque não gostei também, embora em partes, tenha gostado! rs

O livro conta a história da bibliotecária Joy, que faz apenas 1 ano que está separada do marido Thom, após pegá-lo na cama com sua irmã, Stacey.

Órfã, ela tinha apenas eles dois como família, então, não é pra menos, que o choque foi tão profundo e mesmo depois de tanto tempo, ela ainda guarda muita mágoa dos dois, além de estar extremamente deprimida.

Quando Stacey a procura para lhe entregar o convite de casamento com o canalha do Thom! E ainda lhe conta que está grávida, Joy enlouquece. Num arroubo de dor e letargia, vai até o aeroporto e decide viajar, fugir daquela situação horrorosa e perturbadora em que se encontra.

Até que o avião cai, e ela se vê sozinha numa floresta no meio do nada, perdida e com muita raiva do mundo e de tudo que tem acontecido com ela.

Não se preocupem, nada disso é spoiler, acontece tudo nas primeiras páginas.

A partir daí, Joy mesmo atordoada pelo acidente, sai à procura de abrigo e encontra uma velha pousada, que ela inclusive já conhecia de alguns catálogos de viagens que tinha guardado em suas coisas.

Lá na pousada, ela é supermal recebida pelo dono, Daniel. Mas muito bem tratada e de cara conquistada, pelo filhinho dele, Bobby.

Bobby perdeu a mãe em menos de 2 meses e como seus pais eram separados, ele não têm muita intimidade com o pai, e o pai ainda está sendo muito grosseiro e mandão com ele.

Bobby passa a conversar sozinho com amigos imaginários e Joy tenta animá-lo, ajudando-o, ensinando-o, e acima de tudo, buscando mostrar-lhe que o pai o ama, embora seja tão chato.

Geeeeente, como esse livro me causou dúbias emoções!

Eu amei demais as partes da Joy com o Bobby, ele se apega muito a ela, e ela o ajuda muito, sendo carinhosa e incentivando-o a superar a perda da mãe, a ter um bom convívio com o pai e dar a volta por cima de seus traumas, já que está psicologicamente abalado.

O Daniel me deixou com muita raiva, porque ele tratava tanto o Bobby, quando a Joy, muito mal. Sempre grosso. Mas no final, entendi bem o porque.

Sobre o Thom e a Stacey eu só tenho que dizer o quanto OS ODIEI!!!!!!
E é aí que a autora errou drasticamente!
Porque tipo, gente, com tanto homem no mundo você resolve pegar bem o da sua irmã!?!
Sim, também acho o Thom o maior FDP! Porém, irmã é diferente, gente, ter irmãos é como ter um outro pedaço seu caminhando por aí. Como você pode trair sua própria irmã e ainda tentar sair como vítima? Porque é o que a vacona nojenta ridícula da Stacey faz!
Uma megera nojenta! Os dois! Odiei demais tanto o Thom, quanto a Stacey, só que a ligação dela com a Joy era muito maior. Homem nenhum pode ter o poder de nos separar de nossa família.

E o pior, que pra mim, estragou completamente o livro, é a autora ter colocado como se a Joy estivesse errada em demorar a perdoá-los, e mais errada ainda em não conviver e aceitar o casamento e gravidez de Stacey. AFFFFFFS! Muito sem noção essa autora!
Como eu disse, vou querer ler os outros dois livros dela ainda, mas perdi um tanto da vontade, porque perdoar, não guardar rancor, concordo muito! Agora querer que a pessoa traída ainda conviva, aceite e entre em júbilo pelos amantes? Ah, faça-me o favor, né?! RIDÍCULO!

Um pouco depois da metade do livro, começa a acontecer a parte paranormal da trama, e eu gostei. Só que assim, faltou muita explicação e base forte. Foi legal, foi interessante. Eu não acredito em paranormalidade, todavia, acho que dá um ar de mistério e fantasia ao livro.
Aqui faltou muita explicação e o final foi muito corrido também, poderia ter muita mais coisas.

Sinceramente não gostei do livro. As únicas partes boas, na minha opinião, são as da Joy ajudando e sendo amiga do Bobby mesmo.



Essa é a primeira resenha de Junho do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um livro com a primeira letra do meu nome no título.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.

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Ana M.