#Resenha: Tudo o que mais importa, Naiara Aimee

Oii, gente, tudo bem??

Hoje tem resenha de um livro que eu estava ansiosíssima pra ler!

Confira!

Lindos, né? E esse marcador lindo da Jane Austen que a Andressa me deu combinou bastante!

Tudo o que mais importa, da autora Naiara Aimee, é um livro que me ganhou de cara! Assim que o vi, adorei. Com uma capa e diagramação incríveis, o meu core martelou apaixonadamente por ele!

No entanto, confesso que não curti tanto assim o livro.

Achei a história muito corrida e rasa, acho que poderia ter tido mais detalhes e emoções, e por se tratar de um livro cristão, também senti falta de ter mais sobre Deus nele. O que praticamente não apareceu. Tirando alguns versículos bíblicos que são citados.

A história fala sobre Edward, um médico riquíssimo inglês que acaba de perder a mãe, que lhe deixou uma carta pedindo que ele acolhesse cinco jovens órfãs filhas de sua melhor amiga, também já falecida, e só assim, Edward conseguiria receber toda a sua herança. Caso não aceite as meninas, perderia metade.

As meninas são: Jane, Anna, Kristen, Kimberly e Dayse. São muito bonitas e educadas, e depois dos pais perderem todo o dinheiro e a plantação que tinham na Irlanda, passam a viver com muito pouco na Inglaterra, e ainda por cima, voltam doentes de lá e falecem, deixando as meninas à deriva. Com isso, elas passam a vender doces e conservas para poderem se sustentar.

Jane é a mais velha e mais centrada. Ela é muito responsável e tem fé e acredita que Deus nunca as desamparará.

Tenta ajudar e levantar o astral das irmãs o mais que pode. Mas todas estão tristes e perdidas nessas circunstâncias tão avassaladoras e dolorosas. Afinal, o que elas poderiam fazer pra mudar sua situação de pobreza extrema? E a chance de conseguir um bom casamento diminui cada vez mais, levando-se em conta que nem dote elas têm.

Ao serem convidadas à irem morar com Edward e sua tia Catherine, as meninas vêem a chance de refazer a vida e serem felizes novamente.

Edward, que começou o livro tão amargurado e infeliz, principalmente pelos traumas de infância que têm, devido aos preconceitos e agressões que sofria do pai, não aceita totalmente as meninas, porém, aos poucos, passa a gostar delas, ainda mais de Jane, assim, dando início a um recomeço e ele se descobre melhor e com mais vontade de viver do que se imaginava, passando por uma viagem literal e interiormente muito profundas e sinceras que mudará a vida dele e das cinco meninas para sempre.

É uma história boa, porém, achei que a autora poderia ter desenvolvido mais, trazido mais emoção e reflexão para a trama, além de ter falado mais sobre Deus também.

Também não achei que teve uma boa adaptação na época em que o livro se passa, já que é por volta de 1845, deveria ter tido mais desenvolvimento na escrita, nos detalhes e costumes da época, que a meu ver, deixaram a desejar.

A diagramação tá um show, muito linda! As páginas são cinzas com marcas de flores e letras estilo caneta tinteiro.

* Este exemplar foi cedido pela editora.
Muito obrigada a editora e autora por enviá-lo!

Beijinhos,
Ana M.