O livro conta sobre uma sociedade nova e, que ao se reconstruir, é separada em Perfeitos e Imperfeitos.
Imperfeitos são aqueles que cometem erros, e após receberem um I marcado a fogo em alguma parte de seu corpo. São excluídos da sociedade, passam a ter toque de recolher, não podem comer nem trabalhar com o que quiser.
Perdem direito de fazer suas próprias escolhas. Mesmos as mais simples. E não podem falar ou ter qualquer contado com os Perfeitos.
Uma vida horrível e de escravidão mesmo.
Celestine, a protagonista, tem 17 anos e é uma Perfeita. Sonha em entrar pra Universidade de Matemática. Tem uma família abastada e uma vida totalmente perfeita
.
Até ver sua vizinha e amiga da família ser presa à força e marcada como Imperfeita por ter ajudado uma pessoa que vivia um problema tão terrível.
Então, Celestine começa a raciocinar pra valer. Questionar tudo o que vive, todas as regras que a fazem uma Perfeita.
E em meio a esses questionamentos, ela ajuda num impulso um idoso Imperfeito que passava mal no ônibus, e assim, é presa, julgada e muitas coisas acontecem.
Não posso revelar muito pra não soltar spoiler, mas gostei demais do livros, ainda mais das reviravoltas.
É incrível como a sociedade é tão hipócrita e preconceituosa. Os Perfeitos são nojentos, até. Já os Imperfeitos, são justamente os que tem compaixão, pensam pela própria cabeça, se importa com o ser humano.
Confesso o que atrapalhou um pouco a leitura foram os personagens serem muito chatinhos. Só gostei mesmo da Celestine e do avô dela.
Ela me surpreendeu muito. No começo era uma menina mimada e fútil, e vai se transformando numa jovem forte e que se importa com todos e busca acabar com as desigualdades.
O desenrolar foi todo uma surpresa mim, porque as situações e as ações da Celestine são mais desafiadoras, achei que seria uma distopia mais leve.
O final foi bom, embora deixe questões abertas para o próximo volume. Terei que comprar o e-book em inglês para ler, porque infelizmente ele ainda não foi lançado no Brasil.
Indico!
Essa é a quinta resenha de maio do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: uma distopia.
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Beijinhos,
Ana M.
Oie! Eu já tive interesse em ler esse livro mas vi algumas resenhas meio negativas e desanimei totalmente. Mas acho que pra uma distopia ele seja muito interessante, por causa do tema da perfeição. Só li um livro da Cecelia até agora e gostei, mas achei um pouco lento o ritmo.
ResponderExcluirBeijo!
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