terça-feira, 25 de abril de 2017

#Resenha: Encarnação, José de Alencar

E aí, galerinha, tudo em cima??
Hoje tem resenha de um livro beeeem antigão, mas que curto muito, espero que gostem e leiam também!
Confira!

Eu amoooooooo José de Alencar! Ele é um dos meus autores preferidos.
Até porque, quando comecei a me tornar uma leitora bem assídua, foi com os livros dele, do Machadão e da coleção Vaga-lume que me envolvia e entretinha.
Sempre cito esses "3", porque com eles, a minha vida mudou de mais. Foi aí que entrei de vez no mundo da literatura. Então tenho muito carinho e respeito e sempre indico-os. É claro que a coleção Vaga-lume tem muitos autores e não da pra citar todos aqui, mas todos os livros são MUITO bons mesmo!

E de todos, o José de Alencar é o mais romântico. Aiiiin tão fofo os livros dele! AMO!
Encarnação é um desses, bem curtinho por sinal, da pra ser lido em 1 hora!
Então, aproveita e leia aí! rs

Em Encarnação conhecemos o jovem casal apaixonado Hermano e Julieta. Ele extremamente fofo e apaixonado. Ela, muito feia. Ai to rindo kkkk mas é como o autor narra.
Logo no início da trama, infelizmente Julieta morre grávida. E Hermano entra numa depressão profunda permanecendo assim por muitos anos.

Amália é vizinha do casal e via furtivamente a alegria dos dois, chegando a decorar a música que Julieta cantava.
Quando cresce, se tornando uma linda e alegre jovem, da-se conta que o viúvo continua ali, enclausurado. E lembrando dele e de sua falecida esposa, fica triste ao pensar na solidão em que o vizinho habita.

Muito engenhosa, Amália canta a música de Julieta e entre outras façanhas, percebe-se apaixonada por Hermano e também o conquista! Até que se casam.

O livro é rápido, a narrativa flui bem e os detalhes são poucos apesar de esclarecedores.

Quando Amália casa e vai morar na casa ao lado da de seus pais, vê que ela passou por uma reforma, afim de receber a nova dona. Amália é meio que abandonada por Hermano. Ele continua depressivo e apesar de realmente estar apaixonado por ela. Sente-se como se estivesse traindo a falecida Julieta, por amar e ter se casado com Amália.

Amália descobre um negócio beeeem doido que o Hermano esconde em um dos quartos e percebe o quanto o marido é doente pela perda da primeira esposa. Ela não sabe como ajuda-lo, já que ele meio que a afasta cada vez mais.

Amália luta bravamente para ter o marido para si. Passando a perder um pouco da própria identidade, tentando até evocar a lembrança de Julieta, para ver se assim conquista o marido de vez.

Mas tudo foi em vão e Hermano provoca uma desgraça, que só pelo amor e ajuda de Amália ele sai dessa.

Anos depois, descobrimos que o casal passou por muitas coisas, entre elas, uma nova perspectiva que vem a ser a tal "encarnação". A meu ver, não tem nada de encarnação ali, mas né, se o autor achou que tem, eu respeito.

É que é algo vago. Eu não acredito em encarnação, deixo claro aqui que não tenho nada contra, até gosto de ler livros sobre, embora não acredite. Só que o que o autor quis colocar como encarnação, pra mim, não funcionou, não da pra comprar a ideia tão facilmente.

É um livro doce e profundo. Se você for ver bem, toca em muitos assuntos tabus. Viuvez e a dor da perda, recomeçar e casar-se novamente. Lutar contra uma depressão e buscar ajuda para sair-se dela. Entre outros.

Um romance bonito e que nos faz questionar bastante.
O final foi lindo, apesar desse negócio da encarnação não ter ficado muito claro.

Leiaaaaam gente, vale a pena conhecer essa obra!
Além de ser um livro curtinho e barato. Eu pagay R$2,50 no meu exemplar! Olha, de graça praticamente kkkkkkkk


E aí, quem já leu ou quer ler??
Não deixe de comentar!!

Beijocas,
Ana M.

4 comentários:

  1. Excelente resenha, Ana! Eu também sou fã do autor. E como vc, iniciei minha vida de leitor com ele, Machado e a coleção Vaga Lume. Talvez por isso nos identificamos kkkkkkk Faça mais resenhas desses autores perfeitos e inspiradores. O meu preferido do Alencar é Til; do Machado, Helena; da coleção Vaga Lume, Éramos Seis e Zezinho, o dono da porquinha preta. kkkkk Abraço.

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  2. Nunca tinha ouvido falar desse livro. Pela sua resenha, ele me lembrou A Sucessora e Rebecca, a mulher inesquecível.

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  3. Oiii!

    Gostei da resenha! Nunca tinha ouvido falar desse livro... Li muito pouco dos autores clássicos, o que ainda vou remediar. Que bacana saber que essas obras te jogaram no mundo da literatura! ^^

    Essa questão de encarnação eu não gosto de ler, justamente por não acreditar. Mas você disse que o fim é meio ambíguo, né? Só se eu ler pra entender e tirar minhas conclusões...Mas gostei de que aborda essa questão de não superar: ele deixava de viver o presente porque não superou o passado. Deve ser mesmo uma dor muito grande, mas pé necessário seguir em frente para não "morrer" junto com o ente querido. Infelizmente isso acontece na vida real, com a perda filhos, irmãos, etc também. Só Cristo pra nos ajudar, nossos corações são complicados.

    Bjs!

    sonhos-e-suspiros.blogspot.com

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  4. Acabei de ler e sinceramente ficou uma incógnita no fim. Difícil saber o que o autor tinha em mente realmente.

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Beijos,
Ana M.