domingo, 26 de julho de 2015

#Resenha: Contos da Seleção, Kiera Cass (Série A Seleção #Contos)

Ei gente, boa noite!!
E aí, beleza??
A resenha de hoje será dos incríveis Contos da Seleção, de Kiera Cass!

Foram lançados oficialmente 3 contos da série A Seleção, são eles: O Príncipe, O Guarda e A Rainha, cada qual narrado por seu personagem principal.

No entanto, na edição em inglês de A Escolha (The One) há o epílogo contando o que aconteceu meses depois com Maxon, Meri e Aspen e grandes surpresas!! E o conto da fofa amiga e criada de Meri, Lucy. Eu li os dois em inglês, e ainda resenharei eles para vocês, ok?

Bem, os 3 primeiros contos saíram ano passado, todos individualmente, e O Príncipe e O Guarda numa edição especial de contos, que contém também algumas informações extras, como: linhagem de castas e sobrenomes, playlist dos 2 primeiros livros, entrevista com Kiera e os 3 primeiros capítulos de A Escolha. O conta dA Rainha saiu meses depois, e logo, a Kiera divulgou que irá lançar em outubro deste ano (2015), um livro reunindo todos os contos já lançados + 3 capítulos narrados por Celeste (ansiedade me define kkk), o conto A Favorita (narrado por Marlee), e eu não sei ainda, se virá também o conto da Lucy e o epílogo que lhes falei, mas espero que sim. Não entendo porque eles não vieram pra edição brasileira. Mas ok.

Edição física com os dois primeiros contos


O primeiro conto, O Príncipe tem dois capítulos a mais na edição física, do que naquela gratuita (olha quantas divergências surgiu com esses contos, hein), porém, não é nada que atrapalhe a leitura, ele só vai até a parte que a Meri chuta as joias reais (quem leu, entenderá, rs), e mostra a visão do príncipe Maxon, porque deixa-la lá, apesar de tudo.

O príncipe Maxon é uma fofura. Você percebe do começo ao fim, tanto no conto quanto nos livros, mas principalmente neste conto, como ele é inexperiente e inseguro, embora seja supereducado, generoso, e obrigado a tomar certas atitudes que não combinam com seu caráter e escolha pessoal, Maxon consegue fazer todos se sentirem bem a sua volta. Muito tímido, mas com muita vontade de crescer e ajudar seu país de verdade, sem corrupção, mentiras e injustiças, ao contrário de seu pai.
Fica evidente que ele puxou o bom gênio da mãe.

Maxon cresceu naquele castelo preso, sem amigos, sem conhecer ninguém além dos pais, criados, e políticos companheiros do pai, então nunca teve uma namorada, e acredita fielmente que é na Seleção que encontrará sua alma gêmea. É um homem firme, forte, mas também é doce e puro. Encantador! (O homem da minha vida kkkkkkk que fique bem claro!!!).

A única pessoa que chega perto de ser uma amiga, é a princesa francesa Daphne, que conhecemos quando ela lhe visita em sua festa de aniversário uma semana antes da Seleção começar.

A Daphne se casará com um homem escolhido pelo pai, mas sem Seleção, e ela meio que se joga pra cima do Maxon, porque tem medo de ser infeliz no casamento. O deixando transtornado até.

Bem, leiam, senão soltarei spoiler certamente.

O que posso dizer desse conto, é que depois de ler ele, se você tinha alguma dúvida sobre o caráter de Maxon, você entenderá perfeitamente agora.

Dá pra entender porque ele beija as garotas mesmo amando a Meri, quando ele diz que se ela não o quer, ele precisará de alguém que aguente fingir em frente às câmeras que é feliz e que concorde com tudo, olha é verdade. Quando ele diz que precisa saber se "rola" química, é verdade também.

Maxon é filho de um rei dominador, manipulador ao extremo, venenoso mesmo. Por isso precisa buscar tantas certezas, é de dar pena saber que um membro real, que pode ter tantas coisas, mal pode escolher com quem viver para o resto da vida.

Amei este conto, indico para todos, é lindooooo demais esse príncipe, além, de um personagem daqueles, que roubará seu coração!!!

Lindo e tão puro! <3

Vamos agora ao conto do guarda.

O Guarda é o conto narrado por Aspen Leger, o ex-namorado de Meri, atual guarda do palácio.


Aspen é um Seis, muito pobre que além de ver os pais quase morrerem de tanto trabalhar, ainda teve de presenciar seu irmão mais novo levar uma surra de chicotes em público por roubar algo para comer. O pai morre, então, ele e sua mãe tem de fazer faxinas e vários outros trabalhos pesados parece se sustentarem.

Tornar-se guarda é uma bênção para ele! Terá que ficar 6 anos no posto, e se não morrer, poderá voltar para casa ou escolher em que trabalhar, afinal, será um Dois (todos os guardas aumentam a casta), e poderá ser até modelo se quiser, após cumprir os 6 anos obrigatórios.

Porém, o rapaz ama o que faz agora, além de estar bem alimentado e poder mandar toda semana dinheiro para a mãe e os 5 irmãos.

Aspen é um ótimo rapaz, mas já percebemos quando ele chega para trabalhar no palácio, no final do primeiro livro, que o namoro dele e de Meri, já deu o que tinha que dar.

Mas eles não sabem! É aí que me dá raiva. Quando a Meri estava esquecendo ele, e gostando de verdade do príncipe, ele aparece e tudo muda. Ela fica pedindo tempo e mais tempo à Maxon, que lhe dá, é claro. E Aspen enchendo o saco e perseguindo-a, querendo de todo jeito que ela volte para ele.

Neste conto, podemos ver bem o ponto de vista dele, Aspen, o que a Kiera arrasou, porque embora não concorde com o que Aspen acha de Maxon, dá pra entender as atitudes dele.

Ele tem uma visão do príncipe e da monarquia, além de estar morrendo de medo de perder a amada, normal surtar com o novo prete mesmo ele sendo o príncipe de seu país, certo? kkk

Enfim, gosto desse personagem, apesar de desde o começo do livro não achar que ele combinasse com a Meri. A America é muito forte, decidida, tem uma personalidade forte demais para se dar bem com alguém genioso como ela (falo por experiencia própria, rsrs), o Maxon se encaixa perfeitamente com ela, por isso. Ele é a água tranquilizadora de que ela precisa. O Aspen, no entanto, já é a gasolina atiçada no fogo dela kkkkkk

Aspen é um cara forte, batalhador e determinado. Importantíssimo para a série, e você entende neste conto todo o amor e carinho que nutre por Meri. Mas não é a sua cara metade.

E agora, vamos para A Rainha \o/



Amberly é apaixonada pelo príncipe, que via no Jornal Oficial de Illéa, desde os 6 anos, nunca se esqueceu então, de cantar parabéns à ele em seu niver, no escuro de seu quarto para seus familiares não lhe zombarem. Este conto passa-se há 20 anos atrás, quando a Quatro, Amberly, foi selecionada para a Seleção, do príncipe Clarckson.

Ela é pura, meiga, forte e generosa como Maxon.

Cresce com aquela amor de sonho, sem nunca acreditar realmente que chegará lá.

Mas chega.

E de princípio, ninguém a notará, terá poucas amizades, mas a natureza tranquila e calma, com porte de lady já a destacará e o seu amor evidente pelo príncipe, acabará fazendo dela, uma "líder", ela acalma a todos, e traz um pouco de paz àquela competição maluca.

O príncipe Clarkson já era chato, mas não tão louco como quando virou rei. É um adolescente depressivo e traumatizado pelas constantes brigas e violências dos pais. É muito ambicioso, e já de cara manda embora as selecionadas de castas inferiores, que seus pais também rejeitam.

Amberly fica lá só de "paisagem" para fingirem que não tem preconceitos com castas baixas e tal.

O príncipe mal sabe da existência dela, porém, na hora em que ela menos gostaria de ser notada, é aí que acontece o encontro fatal, rs: Amberly é do sul do país, onde o ar e água é muito sujo e contaminado, por conta disso, ela tem muitas tonturas, náuseas e enxaquecas e é quando está prestes a desmaiar que encontra-se com Clarkson e ele a ajuda a chegar na ala hospitalar, assim, prestando atenção nela e se encontrando mais vezes.

Ele parece incomodado com o fato dela ser doente, mas não leva isso ao ponto de mandá-la embora, e fala e faz umas coisas perto dela, que devido a reação, dedicação e submissão dela, ele tem a certeza de que ela é a mulher com quem deve se casar.

Porém, deixa bem claro para ela mesma, que primeiro, precisa contornar seus pais, e faze-los aceitarem uma Quatro como nora. E como sabemos lendo A Elite, os pais do rei Clarkson concorda porque assim, com uma princesa/rainha Quatro, acalmaria os ânimos dos rebeldes e cidadãos do sul e demais castas baixas.

A rainha Amberly ama o rei profundamente, mesmo sabendo e tentando mudar os erros e transgressões dele, ela é sempre fiel e submissa, amando-o mais que sua própria vida.

O rei pelo jeito até a ama, mas de uma maneira mais superficial, com paixão digamos assim, nada daquele amor forte e consolidador.

É um conto fofo de ver a mulher forte e corajosa que ela é, embora deixando-se ofuscar pelo marido prepotente e arrogante.


Bem pessoal, é isso!!!
Em outubro tem mais!! Uhuuuul, claro que resenharei também, não vejo a hora de lê-los, e os demais contos em inglês, até resenho também.

Beijos!!!
Ótima e abençoada semana para vocês!!
Ana M.

Leia também as resenhas de A Seleção e A Elite, primeiro e segundo livro da série A Seleção de Kiera Cass.

4 comentários:

  1. Oi, Ana, tudo bem?

    Nháá, eu desisti dessa série. Sério, muito mimimi pro meu gosti, não aguento. Mas os Contos até que são legais. Porque a América aparece pouco. =P

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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    1. Oooh, Kel!
      Sabe que eu amei?! kkkkkk
      o príncipe me conquistou facinho facinho, rsrsrs
      bjooos

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  2. Olá, Ana.
    Bem, eu não pretendo ler a série, para ser sincero. Gosto de distopias voltadas para o lado político, então esse monte de romance e tal não me atraem.
    Achei sua resenha excelente. Não leria a obra porque não é meu tipo mesmo.

    Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de agosto. Serão dois vencedores.

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    1. Oiii Marcos, obrigado pela visita, e eu concordo com você!
      Se não é o seu tipo, não leia, kkkkk a vida é muito curta, temos que aproveitar para ler bastante o que amamos \o/
      Eu queria ler mais distopias políticas e aquelas de fim de mundo (dessas tenho medo kkk), vou ver se paro um pouco com os romances e me aventuro por elas!!!!
      bjooos <3

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Beijos,
Ana M.