Boa tarde, gente!
E aí, estão gostando das resenhas?
Como vocês podem ver, li vários gêneros esse mês.
Aproveitei a quarentena pra relaxar e só ler, sem ficar tãoooo preocupada!
Então, aproveitem pra ler também e nada de ficar batendo perna por aí, hein?
Trago polêmicas, Brasil! hahahaha As coisas que fazemos por amor é o quinto romance que leio da autora americana Kristin Hannah, e sim, podem brigar comigo, não gostei de nenhum livro dela!
Sério, eu sempre tento, inclusive tenho o A grande solidão aqui pronto para ser lido, e ainda insisto porque pensa numa autora que me indicam, e pensa numas resenhas incríveis!! Pois é!!
Amoooooo a escrita dela! Que obra de arte! Só que não curto seus dramas e a personalidade de seus personagens, o que me faz não gostar de suas histórias.
As coisas que fazemos por amor, eu até gostei, com alguns poréns, então, vamos lá!
Temos Angela, uma mulher que já tá entrando nos 40 e acaba de sair de um divórcio traumático. Tinha tudo pra viver feliz para sempre com o marido Conlan: ambos ricos, bonitos, alegres e apaixonados. Se não fosse por um problema: ela não consegue engravidar.
Na verdade, ela até engravida, mas acaba perdendo todos os bebês. A única bebezinha que nasce, morre uma semana depois.
Aqui começa o problema: não há detalhes do que a Angela tem que a impede de seguir com essas gestações e o porquê da bebê ter morrido também.
Não há detalhes de como o Conlan reagia, só que a Angela o evitava.
Logo no começo sabemos que eles levaram para casa uma adolescente que engravidou solteira e iria doar o bebê. Lhe deram de tudo, entretanto, quando o bebê nasceu, ela fugiu com ele.
Por que é importante destacar? Porque esses acontecimentos trágicos na vida da Angela, na minha opinião, não mudaram a pessoa incrível que ela é, só que me INCOMODOU MUITO a família dela jogar na cara dela o tempo todo esses desastres, como se fossem tudo culpa dela e como se ela fosse uma louca, principalmente por ter abrigado a jovem.
Aí, seu casamento acaba, ela está depressiva, e após a morte do pai, o restaurante da família que fica no interior, está a falência. Ela volta morar perto da mãe e das duas irmãs mais velhas, para tentar recomeçar e ajudar no restaurante.
A família dela é insuportável, trata ela como uma desiquilibrada e sempre que alguém engravida, fica fugindo e lhe lançando olhares como se ela fosse roubar o feto.
Gente, fiquei chocada em como a Angie é maltratada! Olha, como eu disse, não há detalhes suficientes que mostram o comportamento dela depois dos abortos, mas tratam ela como uma pessoa completamente louca. Me deu muita dó, e me questionei, será que as mulheres da vida real que não conseguem engravidar são tratadas dessa maneira grotesca também? Fiquei pasma.
Mas nesse vai e vem tentando recuperar o restaurante, ela contrata Lauren, uma menina de 16 anos, que sempre foi criada com descaso pela mãe, que vive bêbada e com um namorado diferente por noite.
Nunca conheceu o pai, nem os avós, Lauren sonha em ter uma família e acredita que o namorado a ama mais que tudo. Até engravidar, e ele que é rico, praticamente a obriga a fazer um aborto ou doar o bebê.
Trabalhando de garçonete no restaurante, Lauren se tornará uma grande amiga de Angie, trazendo muitas alegrias e questionamentos para todos de sua família.
Angie a ama como filha, se compadece da vida pobre e de abandono que a menina vive, e quando a vê grávida e sozinha, só pensa em lhe dar amor e colo.
Lauren busca tantas coisas que não teve com a mãe em Angie. Uma família. Colo. Mais do que amizade. Algo que nem ela sabe interpretar.
Porém, a chatice da família da Angie se coloca no meio. O ex-marido volta. E muitos perrengues acontecem...
Não se preocupem que não soltei spoiler, TUDO que contei está na sinopse mesmo.
Pela sinopse pensei que seria uma coisa, mas foi outra. Todo o drama está no amor materno que falta para a felicidade e satisfação das protagonistas. E o desenrolar dos fatos foi muito bom e emocionante.
Porém, faltou algumas explicações. A autora passou pano pra muita injustiça e machismo. Além da família da Angie mais atrapalhar que ajudar, e serem insuportáveis do início ao fim.
Quanto a Angie, adorei ela. Foi forte, guerreira, errou muito, mas soube reconhecer e seguir seu coração.
A Lauren passou pano demais pro namorado covardão, mas entendo ela. Sua falta de amor lhe fez se rebaixar, entretanto, gostei também da garra que ela demonstra no final.
É um livro cheio de emoção, mostrando todo o amor que necessitamos e nem sabemos como buscar ou retribuir. Como é importante manter o coração aberto e ajudar o próximo.
Enfim, eu gostei sim. Só que a passação de pano me irritou bastante e o final ficou um pouco aberto.
Tirando isso, ótima leitura, e claro, indicadíssimo!
Essa é a quinta resenha de abril do Desafio Literário Livreando 2020.
Da opção: que começa com a 1ª letra do meu nome = A.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!
Beijinhos,
Ana M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião sobre o post!
Sem comentários ofensivos.
Assim que puder, retribuirei a visita!
Beijos,
Ana M.