segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

#Resenha: As Sete Irmãs, Lucinda Riley (Série As Sete Irmãs #1)

Gente, vamos pra última resenha da noite!
Espero que estejam gostando!
E agora de um livro bastante aguardado!

As Sete Irmãs é o primeiro volume da série As Sete Irmãs, da autora irlandesa Lucinda Riley. A série conta em cada livro a história de uma das seis irmãs, e podem ser lidos separadamente, sem ser na ordem de publicação. Até agora foram lançados cinco volumes, e sim, teremos sete, mesmo que a sétima irmã não tendo sido encontrada.

A Série As Sete Irmãs nos apresenta a família D'Aplièse e cada livro é narrado por uma irmã. Essa família mora na Suíça e é formada por seis irmãs adotivas, cada uma adotada de um país diferente por Pa Salt, um homem riquíssimo e muito misterioso, que as amava demais e fez de tudo pelas meninas. E deu para cada uma um nome das sete estrelas da constelação das sete irmãs, as Plêiades. Mas ele nunca adotou a sétima irmã (Mérope). Em As Sete Irmãs, conhecemos a irmã mais velha, Maia, uma tradutora muito inteligente e centrada, porém, um tanto depressiva e reclusa. Logo no início, ao saber da morte do pai, Maia ajuda a mulher que trabalhou a vida toda para o seu pai, ajudando-o a criá-las, Marina, a localizar suas irmãs e avisá-las da morte do pai.

Quando recebe a carta e a pedra sabão do pai, e descobre pela esfera armilar que ela nasceu no Rio de Janeiro, Maia fica sem saber o que fazer. Pra ela, ainda é difícil acreditar na morte do pai, e mais que isso, ir atrás de descobrir o que houve com seus pais biológicos e porque de a terem abandonado.

Porém, o segredo que Maia esconde é muito forte e o arrependimento a corrói. Com medo do passado interferir novamente em seu futuro, Maia, às pressas viaja para o Brasil e com a ajuda do escritor carioca, Floriano - o qual ela havia traduzido um livro dele para o Francês -, passa a investigar seus possíveis parentes.

No passado, vamos para os anos 20, e conhecemos a aristocrata Izabela Bonifácio, uma jovem linda e muito rica, que sonha encontrar o amor verdadeiro, mas é obrigada pelos pais a se casar com Gustavo Aires Cabral, o herdeiro de uma das famílias mais respeitadas e nobres do RJ.

Izabela não o ama, não quer se casar com ele, e quando sua amiga Maria, filha do engenheiro Heitor da Silva Costa, a convida para ir a Paris, onde seu pai encomendará com o escultor Landowski o Cristo Redentor, Izabela decide ir, e voltar apenas nas vésperas de seu casamento. Afinal, ela merece esse tempo para si, já que depois será obrigada a viver a vida toda ao lado do homem que despreza. 

Ao chegar em Paris, Izabela logo se encanta pelo assistente do escultor, o francês charmoso, boêmio e bem estilo cafajeste, Laurent Brouilly, e aos poucos eles vão se envolvendo num romance proibido.

A Izabela foi uma das poucas personagens do livro que eu gostei. Não muito, mas entendo ela. Achei ela fofa e inteligente, merecia poder escolher seu próprio caminho. Ela errou bastante ao decorrer da trama, mas sabe, eu a entendo, e as coisas que lhe acontecia era tãooooo ruins, que poxa, fiquei com dó!

O Laurent me fez pagar a língua. Detestei ele desde sua primeira aparição. Parecia ser beeeem cafajeste, porém, ele me surpreendeu um bocado. Não que seja santo, só que também não foi tão ruim. Na verdade, dos mocinhos da Lucinda Riley, ele foi o que mais gostei.

A Maia achei extremamente sem sal! As partes do presente que eram narradas por ela, foram muito sem graça, muito água com açúcar. Ela não tinha emoção com nada, era só come/dorme/toma banho e sai com o Floriano. Esse sim achei bem brasuca! A Lucinda morou no Brasil por uns tempos pra escrever essa série, e ela incorporou bem na trama nossas peculiaridades! O Floriano é gente boa e falante, animado, alto astral igual a gente mesmo, e o melhor, as descrições do Rio, sobre as pessoas, as favelas, os problemas e as coisas boas também, não foram exageradas. Confesso que estava com medo dela criticar muito nosso paisinho, mas não, foi só alegria e muito samba no pé - graças ao Floriano, repito, porque a Maia não dá!

O segredo da Maia me deixou muito triste. Acho que ela errou feio. Não a julgo, até por partes a entendo, só acho que ela não precisava ter feito o que fez. Foi legal ver ela voltar a atrás e tentar consertar o passado, se perdoar, contudo, faltou algo, o seu segredo, que causou-lhe certa amargura não combinou com seu tipo de vida e até de personalidade, acho que a autora apenas quis colocar esse drama na trama, embora não tenha se encaixado com a personagem, a meu ver.

O final foi bem emocionante. Teve descobertas, teve emoções e dramas, nada muito profundo, mas foi legal, estilo novela. kk

Achei o mais leve de todos da série. Embora ele seja o primerio, como eu comecei a lê-lo logo que foi lançado e parei no comecinho já por não gostar da Maia, decidi que iria lê-lo por último, e pra mim, ele foi o mais leve, rápido e sem muito desenvolvimento.

Eu não sei o que acontece, não sou chegada nas protagonistas da Lucinda Riley, mas adoro ler seus livros. É um vício!
Principalmente, adoro ela misturar países e culturas diferentes, isso me atrai demais!

Essa edição que eu li é a primeria publicada aqui no Brasil, porém, ela foi relançada por uma nova editora, junto com os demais livros da série.
Quem quiser comprar a primeira edição ainda é possível, embora tenham poucos exemplares (vou deixar o link de compra no final do post).

Então, é isso, gente, em breve lerei o quinto volume da série, A Irmã da Lua e volto com resenhas pra vocês.

Ainda esse mês terá resenha do grande sucesso da autora A Casa das Orquídeas, fiquem ligados!


* Leia também as demais resenhas dos livros da Lucinda Riley já publicados aqui no blog:
- A Luz Através da Janela
- A Garota do Penhasco

Essa é a segunda resenha de Janeiro do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: a minha escolha.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua opinião sobre o post!
Sem comentários ofensivos.
Assim que puder, retribuirei a visita!

Beijos,
Ana M.