terça-feira, 25 de setembro de 2018

#Resenha: A Guerra que salvou a minha vida, Kimberly Brubaker Bradley (#Duologia A Guerra que salvou a minha vida #1)

E aí, gente, belezoca?
Hoje tem resenha de um livro foférrimo!
Confira!

A Guerra que salvou a minha vida, de Kimberly Brubaker Bradley, é um dos livros mais fofos que eu já li na vida.

Ele é narrado por Ada, uma criança de 10 anos, que tem um pé torto e por isso sofre uma vida de cão, com a mãe insuportável e abusiva que tem.

Seu pai morreu há anos, deixando-a apenas com a mãe e o irmãozinho, Jamie.
Como Ada nasceu com um pé torno, a mãe a trata e a xinga como se ela fosse uma aberração, obrigando-a a ficar trancada no apartamentinho úmido e frio em que eles moram em Londres.

Ada se sente muito mal por não andar bem e ter que se arrastar para limpar todo o apartamento. Ela adora ficar na janela enquanto a mãe está no trabalho, para observar as pessoas lá fora, na rua, se relacionando. Sua maior vontade é poder andar, ir para a escola, e desenvolver um relacionamento com as pessoas, conversar com todos, brincar com as crianças de sua idade, etc.

Seu irmão, Jamie, é mais novo que ela e um fofo. Porém, ele a deixa quase toda a tarde para ir brincar, o que faz da vida de Ada um pesadelo. Ela sofre muito, e em silêncio, com essa sua condição.

Muito esperta e ágil, Ada consegue aprender a andar, sozinha, treinando quando não tem ninguém em casa. Anda com dores e meio mancando, mas consegue.

Assim, quando Hitler começa a atacar, e bombas e todo tido de horror toma conta de Londres, as crianças são levadas para o interior para serem cuidadas por família voluntárias. A mãe deixa Jamie ir, mas Ada não, alegando que ela além dela ser uma aberração, tem que ficar cuidando da casa.

Mas, como a mãe saía cedo para trabalhar, e não sabia que Ada andava, Ada foge com Jamie para o interior, descobrindo um mundo de amor e sonhos.

Ao chegar lá, ficam na casa de uma senhora sozinha, a Susan.
É muito engraçado a cena que elas se conhecem, porque nem Ada, nem Jamie, sabiam seus sobrenome e suas idades. Daí, quando a Susan lhes pergunta, a Ada diz que seu sobrenome é Hitler, porque é o nome que ela mais ouvia falar no momento. kkkkkkkkk

Com Susan, Ada e Jamie são extremamente respeitados e amados. A senhora que vive sozinha, e parece ter depressão, renasce com eles, lhes dando conforto, comida, educação. Ensina Ada a ler, leva-os para fazer compras, os ensina a viver uma vida normal, a fazer coisas cotidianas, tudo que não tinham com a mãe, que os tratava como se eles fossem bichos.

É um livro lindíssimo!
O final é incrível e emocionante, e só prova que mãe é quem ama, quem educa, quem cria mesmo.
Não posso falar mais pra não dar spoiler, só ressalto uma coisa: LEEEEEIAM!

P. S.: O livro tem uma continuação que tô louca pra ler! Assim que o fizer, corro aqui resenhar!



Essa é a terceira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: autora que eu ainda não tinha lido.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijos,
Ana M.

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