sexta-feira, 11 de maio de 2018

#Resenha: Tartarugas até lá embaixo, John Green

E aí, gente, tudo bem??
Hoje tem resenha de um livro que eu estava ansiosíssima pra ler!
Confira!

John Green é um dos autores mais lidos e queridos dos últimos anos, e com certeza é o rei do sick-lit. O que eu adoro, pois admiro muito os autores que falam abertamente e de uma forma sensível e sem preconceitos sobre doenças e afins. 

Li todos os livros dele e gostei da maioria. A Culpa é das Estrelas é o meu preferido dele e da vida E eu não via a hora de ler um livro novo dele! 
Pois bem, até que enfim li Tartarugas até lá embaixo, e curti bastante, embora tenha sido também, um pouco decepcionante.

Tartarugas até lá embaixo é narrado pela protagonista Aza Holmes, uma adolescente muito fofa e inteligente, que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo/TOC ,há vários anos.

Aza e Daisy, sua melhor amiga, são muito divertidas e fofas, é daquelas personagens que você quer ser amiga também! Umas graças.

Quando sai a notícia que um bilionário está prestes a ser preso e se encontra desaparecido, Daisy fica doida para encontrá-lo, já que receberia uma recompensa, e o melhor, Aza foi amiga de infância do filho dele, Davis.

Assim começa a "aventura". E foi aí, que a meu ver, ficou decepcionante.

A Aza e a Daisy se aproximam do Davis e uma nova amizade surge entre os três, tendo até um clima entre o Davis e a Aza, só que achei tudo corrido e mal desenvolvido. Eles se divertem juntos, e Aza ajuda e dá forças ao Davis e ao seu irmão mais novo, por estarem passando por esse momento tão tumultuoso, mas de repente, tudo muda, e vem um gelo em seguida.

Focando mais nas outras amizades e sobre a doença de Daisy, o que achei muito bom para nos explicar mais sobre como é ter TOC, quais são os sintomas e todos os problemas que infligem na vida da pessoa. Foi barra ler essas cenas! Principalmente quando a Aza ficava cutucando aquele dedo machucado kk aiii gente, que agonia! Porém, foi muito esclarecedor e importante o João Verde nos ensinar e mostrar como devemos ajudar e buscar tratamento para problemas psicológicos. A Aza sofria muito quando se perdia nas espirais do TOC.

O final também foi decepcionante, pois, pela sinopse, parecia um livro de mistério e uma caçada ao cara desaparecido. E tipo, foi muito triste e sem esperanças, além de rápido, sem grandes novidades. Acho que o livro foi escrito em si, para falar sobre o TOC e não sobre os demais personagens.

Uma boa leitura, embora não tenha sido o melhor do John Green para mim. Ainda prefiro A Culpa é das Estrelas.




Essa é a primeira resenha de Maio do Desafio Literário Livreando 2018.
Da opção: um sick-lit.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.

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Beijos,
Ana M.