segunda-feira, 18 de setembro de 2017

#Resenha: Para Sempre Alice, Lisa Genova

Oii gente, beleza aí?
Hoje tem mais uma resenha.
E é de um livro que amei demais!
Confira!


Desde que a maravilhosa atriz Julianne Moore ganhou o Oscar pela sua interpretação em Para Sempre Alice, como a protagonista Alice mesmo, eu fiquei ansiosa para assistir ao filme, e pesquisando sobre a trama, descobri que foi baseado em um livro. E claro né, que eu não poderia deixar de ler.

Sendo assim, li o livro primeiro e logo após, assisti ao filme, que por sinal, amei e logo sairá resenha dele (a primeira sobre filmes aqui no blog!).

Em Para Sempre Alice, a autora americana Lisa Genova, nos leva a uma história de tirar o fôlego, completamente!

Alice é uma professora renomadíssima em Harvard, a melhor de sua área, mal chegou aos 50 anos e quer muito aproveitar a vida, ainda mais agora com todos os filhos estudando e morando fora. Seu marido também é um incrível professor de Harvard. Ambos levam vidas de sucesso em suas profissões. No entanto, Alice é surpreendida por uma série de esquecimentos. Esquece-se primeiro onde está, ao fazer uma de suas caminhadas diárias, sendo que estava muito próxima de sua casa. Esses esquecimentos a deixam doida. Perdida. Muito angustiada.

Como sua profissão não lhe permite erros, muito menos ela. Alice vai a sua médica, acreditando ser apenas sintomas do início da menopausa, e qual não é a sua surpresa, ao descobrir que tem Alzheimer. Uma doença degenerativa incurável. E que em seu caso é pior, por ser genética, desenvolve-se mesmo com sua pouca idade e mais rapidamente.

Alice sente-se completamente perdida e infeliz. Sem saber o que fazer e como viver a partir de então. Desde seu diagnóstico e começo do tratamento ela se recusa a aceitar, continuando a trabalhar e buscando levar uma vida normal.

Só que tudo que Alice tinha desmorona. 

Dificuldades com o marido, com os filhos e consigo mesma é só o começo. Alice perde uma grande parte da inteligência rara e admirável que tinha. Não consegue mais desenvolver suas aulas com a primorosidade pela qual era reconhecida.

Perde-se de casa. De seus amigos, de si mesma. E também reencontra o amor da filha que menos tinha orgulho e contato, Lídia, tendo que aprender a seguir em frente, dia após dia, contando com o amor dos filhos e com seu amor pela vida. Mesmo não sabendo mais quem é.

Minha resenha ficou uma porcaria se comparado com a grandeza do livro!

Que livro lindo e tristíssimo!
Que obra! Que história!

É impossível não se emocionar e sofrer junto de Alice.
Ela é uma mulher muito forte, e que passou por muitas tragédias e perdas na vida. Seu maior orgulho e sonho era seu trabalho, e ele foi a área mais afetada pelo Alzheimer.

Seu marido, apesar de continuar com ela, achei ele muito grosso e egoísta em algumas partes da trama. Seus filhos, por mais secos e despreocupados, foram os que mais a amaram e protegeram nessa nova fase da vida.

É uma história emocionante. Que mostra bem como os portadores do mal de Alzheimer e seus familiares e amigos sofrem. O quanto perdem e são obrigados a enfrentar. O quanto a dor de esquecer e ser esquecido por quem se ama é duro e pesado demais.

Uma obra inesquecível!
Não vou falar mais nada pra não soltar alguns spoiler.
Só digam uma coisa: LEIAM!
E se emocionem, pra valer!

Deixo aqui também, meus mais sinceros votos de paz e saúde e minhas orações, a todas as famílias de portadores desse mal tão terrível.




Essa é a terceira resenha de Setembro do Desafio Literário Livreando 2017.
Da opção: um livro que tenha sido adaptado.
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijocas,
Ana M.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua opinião sobre o post!
Sem comentários ofensivos.
Assim que puder, retribuirei a visita!

Beijos,
Ana M.