segunda-feira, 29 de abril de 2019

#Resenha: Jane Eyre, Charlotte Brontë

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um clássico!
Confira!

Hoje teremos uma resenha polêmica! kkkkkk
Bom, gente, preciso dizer que faz anos que eu queria ler Jane Eyre, da Charlotte Brontë, e, não gostei nada da história!

É um romance de época simples e beeeeem triste, obscuro, a meu ver.

Quando me indicavam esse livro diziam se tratar de uma personagem muito forte, e a Jane até é, mas nada de mais, nada de novo sob o sol. kkkk

A história é sobre a menina Jane Eyre, que após ficar órfã vai morar com uma tia louca e abusiva e um tempo depois vai para um internato, que depois de muito estudar, também se torna professora/preceptora.

Resolvida a dar aulas em casas de famílias abastadas, Jane coloca o anúncio no jornal e logo é chamada para cuidar e ensinar Adele, a protegida do misterioso e assustador, sr. Rochester.

E é aí que a história fica chata.

A Jane sofreu violência física e tortura psicológica da tia, até aí, ela reagiu com muita bravura e força, só que quando adulta e vai cuidar da Adele, eu não vi essa força.

Ela é humilhada por ser professora pobre, é destratada de inúmeras maneiras, e a única força que eu vi nela foi em abaixar a cabeça pra tudo. Fingir que não ouvia os insultos que lhe infligiram.

O sr. Rochester é bastante perturbador! Só no final sabemos tudo o que lhe aconteceu, e sim, ele até tem mesmo motivos para ser estranho, mas ele é muito grosseiro e assustador, nada confiável. Além de ter feito umas grosserias pra Jane também.

Porém, eles se apaixonam. De uma forma bem peculiar, sem aquele mimimi gostoso que a gente adora. De uma forma seca e rápida. Num dia estavam conversando polidamente como patrão e empregada, noutro, se beijando.

Tá que ela passou por poucas e boas na vida e têm seu lado misterioso/sombrio também, mas faltou amor, faltou carinho, faltou respeito, na minha opinião.

No final, quando tudo parecia estar dando certo, acontece algo horrível, uma descoberta sobre o Rochester meio macabra, que deixa a Jane no chão. Porém, o passado dela também lhe trouxe boas surpresas.

Nas últimas páginas tudo se ajeita. Porém, sei lá, não gostei. Esse romance se tornou o centro do livro, embora tenha sido tão sem graça, tão sem emoção.

Sinto muito quem amou, contudo, eu realmente não gostei dos personagens, nem do final da história.

E o que mais me dói é que comparam o Rochester com o sr. Darcy de Orgulho e Preconceito. Ah, dá licença, gente, que o sr. Darcy é um lindo, fofo e gostoso, nem se compara! kkkkkk

Assisti o filme e a minissérie da BBC, o filme ficou mais ou menos, agora a minissérie ficou muito bem adaptada!

Essa é a quarta resenha de Abril do Desafio Literário Livreando 2019.
Da opção: mencionado em outro livro, no caso, Jane Eyre foi citado e lido pela personagem Cecília, do livro Quando a música morreu, lido e resenha em março, veja a resenha aqui!
Saiba mais sobre o Desafio do querido blog Livreando, CLICANDO AQUI!

Beijinhos,
Ana M.

Um comentário:

  1. Oi, Ana!! Agora fiquei curiosa!! Rs

    Tanta gente que ama e você não gostou: agora fiquei curiosa para ler e ter minha opinião!
    Eu tenho ele na prateleira. Troquei no Skoob suuuper empolgada e até hoje não li. Coisas inexplicáveis da vida de um leitor! Rs

    Foi bom saber que tem esse jeitão sombrio... saber isso vai me ajudar a escolher o melhor momento para lê-lo.

    Abraços!

    http://sonhos-e-suspiros.blogspot.com

    ResponderExcluir

Deixe aqui sua opinião sobre o post!
Sem comentários ofensivos.
Assim que puder, retribuirei a visita!

Beijos,
Ana M.